terça-feira, 31 de março de 2009

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XIV)

1108.III.31 – É concedida Carta de Couto à Espiunca pelos condes soberanos Dom Henrique e Dona Teresa, como restauração da igreja antiga (leia-se antigo território).
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1283.IV.05 – D. Dinis, rei de Portugal, respondendo às queixas apresentadas pelo Mosteiro, proibiu que alguém pousasse além do Burgo contra o Mosteiro de Arouca.
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1753.IV.04 – É apresentada a relação das Testemunhas a ser inquiridas no âmbito do Processo de Beatificação de Dona Mafalda.
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1923.IV.02 – Estreia no Salão Central (Lisboa), o filme “Mulheres da Beira” de Rino Lupo. Um filme baseado no conto “Frecha de Mizarela” da autoria de um dos expoentes serôdios do naturalismo literário português: Abel Botelho (1856-1917). Para além do mais, este filme, «..inaugura no cinema português o melodrama rural e verista, ambientado, quase todo, em décors naturais».
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1941.III.31 – É constituída a Sociedade Mineira de Drave.
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1946.III.30 – António de Almeida Brandão, de Rossas, é eleito presidente do Grémio da Lavoura de Arouca.
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1978.IV.05 – É constituído o Centro Desportivo e Recreativo de S. Pedro de Nabais, na freguesia de Escariz.
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1995.III.30 – Prof. Telmo Martinho de Oliveira Pato, Presidente da Cooperativa Agrícola de Arouca, é condecorado com a Comenda de Mérito Agrícola, pelo seu contributo cooperativista a nível local e nacional.
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1998.IV.04 – É assinado o contrato de elaboração do projecto de obras para o Mosteiro de Arouca, com vista à instalação do Centro de Estudos Dom Domingos de Pinho Brandão e aumento do espaço destinado ao Museu de Arte Sacra.
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2002.IV.04 – Dá à estampa obra "Serra da Freita", de Armando Reis Moura, editada pela Associação para a Defesa do Património Arouquense.
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2005.IV.01 – Fica disponível na Internet o Arouca.biz - Portal de Notícias e directório de empresas e organizações.

2005.IV.02 – A coincidir com o dia da morte do Papa João Paulo II, são inauguradas na vila as Ruas “João Paulo II”, “Vasco da Gama” e “Rua da Liberdade”.
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2008.III.30 – O Futebol Clube de Arouca, líder da Série C da 3ª Divisão Nacional, conquista o troféu da primeira edição da Supertaça da Associação de Futebol de Aveiro.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Más notícias...

Desemprego em Arouca sobe sete por cento entre Janeiro e Fevereiro
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Os números de desemprego voltaram a subir não só no país como em Arouca (7,3%). Os dados são revelados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) no seu Boletim Mensal. Arouca tinha em Janeiro 612 desempregado e em Fevereiro 660, sendo destes 413 mulheres. Preocupante não deixa de ser o facto de 607 à procura de novo emprego. Dados que revelam, sem dúvida, um cenário preocupante para as gentes de Arouca. É que a juntar a estes números há que registar o significativo número de nossos conterrâneos que estão a emigrar sobretudo para países do norte da Europa. in Arouca.biz
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O cenário é preocupante e reclama um debate urgente. A propósito, faço a justiça de recordar que Zeferino Brandão e o PSD Arouca têm vindo a alinhavar algumas reflexões sobre este flagelo social e apontam mesmo algumas soluções que, a meu ver, devem servir de mote a uma discussão séria e despretensiosa sobre aquele que qualificam como sendo «...um dos mais graves problemas...» com que Arouca se debate.

domingo, 29 de março de 2009

Estas pequenas Cédulas Camarárias foram emitidas pelas várias Municipalidades do Pais com a finalidade de facilitar o troco com as notas maiores da época. Época essa que culminava com o fim da Primeira Guerra Mundial. A escassez de metais disponíveis para o fabrico de moedas levaram as várias Municipalidades a seguirem o exemplo de outros Países do resto da Europa que também emitiram este tipo de "dinheiro". Estas Cédulas aparentemente não tiveram a aprovação pela parte do Governo nem pela parte do Banco de Portugal, mas esse facto não evitou que as várias Câmaras Municipais as emitissem. in Numisnota
Impossible, Shout Out Louds
This Is The Life, Amy MacDonald
Time Left for Love, Shout Out Louds
Viva La Vida, Coldplay
Human, The Killers
Tonight I Have To Leave It, Shout Out Louds

sábado, 28 de março de 2009

Sobre as coisas do Estado e o estado das coisas...

Um exercício irresponsável que muitos se preparam para fazer! Num ano em que vamos ter a oportunidade de discutir e eleger os nossos representantes no Parlamento Europeu, no Parlamento Nacional e nas Autarquias Locais, alguns partidos e, o que é mais reprovável, alguns dos nossos actuais representantes no Parlamento Europeu (que deveriam estar obrigados a falar única e exclusivamente sobre a Europa, se a ela se recandidatam), já se preparam para começar a baralhar todas as discussões que, a seu tempo, poderiam ser profícuas, mas, adivinham-se já desgastantes e pouco esclarecedoras. A isto chama-se má política!

Sobre as coisas do Estado e o estado das coisas...

Futuro Provedor de Justiça
Fazendo de conta que não li o quer que seja sobre esta novela, apenas referir que entendo o Professor Jorge Miranda como a personalidade melhor colocada para o desempenho destas funções.
Referir ainda a falta de vergonha na cara dos responsáveis pelos partidos que julgam ter o privilégio de pôr e dispor sobre cargos como este, que, manifestamente, já não têm o mínimo de sentido de estado para sequer indicar um nome e, desta feita, muito contribuiram para descredibilizar e desprestigiar o cargo em causa.
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António Marinho e Pinto
Fazendo de conta que António Marinho e Pinto não discorreu sobre o caso Freeport no Boletim da Ordem dos Advogados, apenas referir que, este, à semelhança de muitos outros, se serve do cargo que exerce para fazer um pouco de tudo para levar por diante aquilo que defende. Sinal de um país onde já quase nada funciona e leva determinadas personalidades a perder a noção das suas funções, a esquecerem quem os elege e quem representam no exercício dessas mesmas funções.
No mais, e no caso particular de Marinho e Pinto, a forma como faz e os meios de que se serve para o fazer, quase sempre, desviam as atenções e têm o demérito de pôr a opinião pública a discutir o acessório.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O exemplo de Manuel Monteiro...

Manuel Monteiro, que se vai candidatar a deputado pelo distrito de Braga nas próximas eleições legislativas, apresentou ontem as suas declarações de IRS, correspondentes ao período que vai de 1991 a 2007, através das quais se constata que o maior rendimento anual de que usufruiu foi o de 2007, quando ganhou 43 mil euros brutos, como professor e comentador televisivo.
Desafiando os líderes políticos e os autarcas - em especial o presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado, do PS a fazer o mesmo - Manuel Monteiro disse que "a classe política atira as culpas para a justiça, pelo facto de nenhum corrupto ser preso, quando, na verdade, a impunidade resulta das leis que produz e que visam obstaculizar a penalização da corrupção".

in Lusa, via Demoliberal
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Quadro legal protege corruptos
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Na opinião de Manuel Monteiro, se a justiça em Portugal não funciona tal não se deve apenas à falta de meios dos Tribunais, do Ministério Público e das polícias, mas «em larga medida devido ao mau funcionamento do poder legislativo». O candidato a deputado afirma, claramente, que as leis em Portugal são feitas para proteger os corruptos. «As leis são difíceis e só protegem os Madoff deste país. E por muito boa que seja a política, o Ministério Público ou os juízes, as leis causam-lhes enormes dificuldades de actuação. Há um conluio da classe política com a justiça e a melhor prova disso foi a recusa da proposta de João Cravinho enquanto deputado. Enquanto o enriquecimento ilícito não for tipificado como crime, tudo continuará na mesma», assevera.
Monteiro espera que haja coragem para denunciar uma lei de limitação de mandatos que «só aparentemente mudou». Lembrou que agora há uma limitação de três mandatos para presidentes de Câmara, mas não para vereadores. «A lei também deveria aplicar-se aos vereadores com pelouro, que exercem funções a tempo inteiro. Com a lei actual, um qualquer vereador de urbanismo pode manter-se no cargo durante 40 anos. Assim sendo, continuamos com os mesmos problemas», acusa.
Embora candidato a deputado a partir do Minho, Monteiro quer que esta luta contra a corrupção seja uma causa nacional. «Porque não há desenvolvimento económico nem criação de emprego quando os empresários vêem condicionados os seus projectos de investimento ao pagamento de luvas ao poder político. O combate contra a corrupção não é apenas da esquerda. Também deve ser da direita e à direita. E no que me diz respeito, este combate a partir do Minho é um combate nacional!», assevera.
Lembrando alguns escândalos recentes (José Sócrates/ /Freeport, Dias Loureiro/BPN, Paulo Portas/Submarinos) que ainda estão longe de estar esclarecidos, Manuel Monteiro considera essencial que haja transparência e defende uma lei penal mais severa. «Se um de nós roubar vai preso e se um político roubar também tem que ir preso. É fundamental que assim seja, pois um político não é diferente dos outros cidadãos», sustenta.
in Diário do Minho, via Missão Minho

Ressurgimento da JS Arouca

Leio no Arouca.biz que, volvidos 10 anos de inactividade, ressurge a Juventude Socialista de Arouca. Facto que, tendo em conta o tempo em vivemos, vejo como muito positivo. Espero que estes jovens que agora encontraram motivação para fazer política de forma organizada, sejam, antes de mais, jovens interessados pelo desenvolvimento e progresso de Arouca, por uma nova forma de fazer e estar na política, ao serviço dos interesses e necessidades da comunidade em que se inserem e que ambicionam representar.

Recordar antigos Professores...

Professor Doutor Rui Marcos, o primeiro professor a entrar pela sala de aula da Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto, com o inconfundível livro de Sebastião Cruz na mão, para me leccionar a cadeira de História do Direito. É Professor Catedrático da Universidade de Coimbra.
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Professor Doutor Rogério Ehrhardt Soares, o saudoso Director da Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto e presença regular nas aulas de Direito Administrativo, das mãos do qual tive o privilégio de receber o diploma de curso. É Professor Catedrático Jubilado da Universidade de Coimbra.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Um feliz reencontro.

Para mim, é sempre um prazer reencontrar antigos professores. Hoje, sucedeu a oportunidade de reencontrar o Professor Sousa Ribeiro, que me leccionou a cadeira de Direito das Obrigações e, a Professora Maria João Antunes, que me leccionou a cadeira de Direito Penal, na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto. São, actualmente, Juízes do Tribunal Constitucional.

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XIII)

1936.III.29 – Alfredo Ferreira Peres, natural de Arouca, toma posse como Governador Civil de Aveiro.
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1937.III.28 – É inaugurada, na então Rua do Beco, na vila de Arouca, a “Taberna Testinha” por Alberto Teixeira da Rocha e Amélia Gomes Leite.
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1938.III.27 – Foi inaugurada a energia eléctrica no vale de Arouca.
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1957.III.23 – O Bispo do Porto, Dom Florentino de Andrade e Silva, visita a freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Rossas.
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1981.III.27 – É constituída a Associação Recreativa e Cultural de São Miguel de Canelas.
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1989.III.23 – É constituído o Centro Cultural e Recreativo de São Martinho da Espiunca.
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1991.III.23 – Realiza-se o I Encontro de Associações de Arouca.
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2003.III.23 – É inaugurado o Centro Paroquial de Mansores, numa cerimónia presidida pelo Reverendíssimo Dom Armindo Lopes Coelho, Bispo do Porto.
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2006.III.25 – É inaugurado, na rotunda de Alhavaite, um Monumento ao Lavrador. Trata-se dum conjunto escultório em bronze, enquadrado por uma construção cénica rural.
Foi um projecto idealizado pela Cooperativa Agrícola de Arouca (que este ano comemora o seu 62º aniversário) e que mereceu o apoio financeiro e logístico da Câmara Municipal de Arouca.
Foi autor do monumento o escultor Laureano Ribatua.
Presidiu à cerimónia de inauguração o Ministro da Agricultura, Jaime Silva.
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2008.III.25 – Dá-se o falecimento da jovem Nádia Oliveira num trágico acidente de viação. Era filha de Fernando Correia Oliveira e Isilda Pinho Brandão Garrido, natural de Várzea e residente com sua família em Rossas. Seguiram-se dias de grande consternação e revolta na comunidade arouquense que nutria muito carinho por esta filha da terra, dotada de uma voz que ficará imortalizada em diversos registos.

terça-feira, 24 de março de 2009

Um aspecto com os dias contados...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Doze Ilustres Figuras da História de Arouca

António de Almeida Brandão
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Sendo avesso a condecorações e vaidades, foi, nas palavras de Moisés Espírito Santo (Prof. Catedrático de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa), «um defensor da Terra, agente de desenvolvimento e encorajador da cultura, foi uma personalidade forte e marcante».
Escreveu: «Nunca fiz, nem quero que alguém faça outro conceito de mim, neste particular, a não ser o de um homem que trabalhou, quanto lhe foi possível, pelo progresso da sua terra, tendo em vista os limitados meios de que então dispunha e a precariedade das circunstâncias. E quem assim procede, apenas cumpre o seu dever. Dever que é mesmo uma obrigação, a que cada um, como membro da sociedade a que pertence, está sujeito.» «Se todos pusessem, à disposição do seu semelhante e da sua terra, os dotes e as possibilidades próprias (cada um conforme a riqueza interior que o distingue) outra, bem diferente, seria a sorte da Humanidade, de todos que dela fazem parte. Sem dúvida que haveria mais progresso, mais bem-estar e felicidade para todos.»
António de Almeida Brandão nasceu na Casa de Telarda, em 26 de Abril de 1893. Concluiu o Curso Teológico no Seminário do Porto em 21 de Junho de 1915, mas, não chegou a “efectivar matrimónio” com a Igreja.
Casou, isso sim, com Florinda Joaquina de Azevedo de quem teve oito filhos: Óscar de Azevedo Brandão, Ângelo de Almeida Azevedo, Lilita de Almeida Brandão, Elísio de Almeida Azevedo, Zulmira de Almeida Azevedo, António de Almeida Azevedo Brandão, Joaquim de Azevedo Brandão e Manuel de Azevedo Brandão.
Em Rossas, foi secretário das Juntas de Freguesia, presididas por José Soares de Pinho Brandão e António Duarte Amaral (1927 a 1938). Durante muitos anos foi Tesoureiro da Comissão de Festas de Nossa Senhora do Campo.
O primeiro cargo público de relevo que exerce é o de Vogal da Câmara Municipal, para o qual foi nomeado por alvará de 22 de Novembro de 1934, tomando posse a 1 de Dezembro desse mesmo ano. Ficando este mandato na memória de todos os Arouquenses pela electrificação do concelho que nesses mesmos anos se iniciou.
Dado que o então Presidente da Câmara, Alfredo Vaz Pinto, se encontrava num estado de saúde bastante debilitado devido ao peso da idade, António de Almeida Brandão, é convidado para o cargo de Vice-Presidente, com o compromisso de o vir a substituir, em actividade de funções, a partir do acto de posse. Pelas razões apontadas, em Fevereiro de 1941, assume as acordadas funções. Em Novembro, desse mesmo ano, é nomeado, pela primeira vez, Presidente da Câmara, vindo a tomar posse em 31 de Dezembro de 1941.
Não haveria de ser um mandato fácil, vivíamos em plena Segunda Guerra Mundial e tudo faltava, até o milho que neste meio, normalmente, chegava para acorrer às necessidades. Faltavam, também, os géneros alimentícios nas mercearias e os produtos para a Lavoura, o que implicava uma rateação do pouco que havia. Tudo faltava e até mesmo o tabaco não escapou à crise, ao passo que, paradoxalmente, a vila, Rio de Frades, Alvarenga e Regoufe viviam áureos dias derivado à extracção de Volfrâmio nas Minas aí existentes.
Mas se este primeiro mandato não foi fácil, o segundo não haveria de ser muito melhor. Se naquele se vivia as dificuldades provocadas pela Segunda Grande Guerra, este (1962-1970) haveria de ficar marcado pela Guerra Colonial, que, envolvendo grandes custos para o Estado Nacional, implicaria uma redução drástica nos benefícios a conceder às Câmaras Municipais.
Contudo, este mandato haveria de encontrar o seu cunho na construção de edifícios escolares e significativas obras públicas em todas as freguesias do Concelho.
Foi neste mandato e depois de uma remodelação que, a seu convite, entrou em funções, na qualidade de Vice-Presidente, o Prof. Joaquim Brandão de Almeida, que mais tarde viria a suceder-lhe na Presidência.
No exercício das suas funções, como Presidente da Câmara Municipal, deu inicio ao certame da Feira das Colheitas, que se realizou pela primeira vez no último fim-de-semana de Setembro de 1944.
Com o falecimento de Amadeu Valente de Almeida, o Semanário “Defesa de Arouca” fica sem director e deixa de publicar-se desde 27 de Fevereiro de 1952 a 7 de Maio de 1955. Dada a falta daquele Semanário, um grupo de arouquenses, encabeçado pelo Banqueiro Pinto de Magalhães, resolve editar o periódico, convidando para seu Director António de Almeida Brandão. O primeiro número desta II Série daria à estampa em 7 de Maio de 1955.
Foi Director e Gerente da Cooperativa de Lacticínios fundada em Arouca, de 1953 a 1967 (gerente de 1953 a 1965 e Director até 1967).
Com a inauguração do Hospital novo (da Misericórdia) em 30 de Março de 1960, a 17 de Julho desse mesmo ano, realiza-se uma reunião de irmãos com o fim de eleger uma nova Mesa. António de Almeida Brandão integra uma Lista única, pela qual vem a ser eleito Mesário da Santa Casa da Misericórdia de Arouca, até 19 de Julho de 1969.
Os últimos anos da sua vida dedicou-os a escrever as "Memórias de Um Arouquense". Faleceu no dia 16.I.1986, no lugar de Eidim, freguesia de Rossas.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

pormenor de painel de azulejos, Mosteiro da Madre Deus, Lisboa

Não. Mário Soares não é candidato pelo PS!

Contráriamente ao referido na última edição papel do jornal "Roda Viva", Mário Teixeira Soares, actual presidente do Grupo Cultural e Recreativo de Rossas, não é candidato à Assembleia de Freguesia de Rossas, pelo Partido Socialista.

Simplesmente lamentável!

É simplesmente lamentável que o III Festival de Tunas Académicas e V Festival Académico de Arouca, que se realiza este fim-de-semana, não tenha eco nos sites da terra que se propõem dar conta deste recado e, nomeadamente, no site da Câmara Municipal, que até figura como apoiante do evento.
Infelizmente os interesses em desperceber ou empolar tornam-se muito mais evidentes em determinados anos...

quinta-feira, 19 de março de 2009

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XII)

1264.III.22 – D. Afonso III, rei de Portugal e sobrinho de Dona Mafalda, ordena a Nuno de Chacim, seu meirinho-mor, que ninguém prejudique as terras trocadas entre o Mosteiro de Arouca e o Mosteiro de Vila Boa do Bispo.
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1956.III.19 – A Câmara Municipal obtém autorização para considerar o dia 2 de Maio como feriado municipal, pelo Decreto nº40.558. Até aqui era considerado o dia 4 de Junho, por se tratar do dia em que foram extintos os foros que se pagavam ao Mosteiro.
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1970.III.22 – A Assembleia Geral dos Irmãos da Misericórdia aprova por unanimidade a venda do velho Hospital (actual Biblioteca Municipal) e da Cerca anexa, para dar lugar ao futuro Parque Jardim Municipal.
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1976.III.20 – Francisco de Sá Carneiro desloca-se a Arouca, no contexto da pré-campanha para as Eleições Legislativas desse ano. É o primeiro líder de um partido a fazê-lo após a Revolução de 24 de Abril de 1974.
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Nas diversas listas a concorrer à Assembleia da Republica, figuravam nomes de Arouca como:
Dr. Arnaldo Ângelo de Brito Lhamas, pelo PPD; Prof. Alfredo Gonçalves de Azevedo, pelo PPM; António de Almeida Brandão (Saril), pelo MES; Adriano Peres Portas de Magalhães, pelo MRPP; Arq. Hermínio Beato de Oliveira, pelo PDC e Domingos Tavares, pela FEC (ML).
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1981.III.18 – É constituída a «Associação Automóvel de Arouca – A.A.A.» Associação Desportiva e Cultural, com sede em Santa Eulália.
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1986.III.19 – É constituída a «Fabrica de Calçado de Arouca, Limitada», com sede no lugar da Malhadoura, freguesia de Santa Eulália.
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1987.III.22 – Ao vencer pela concludente marca de 11–0 o Macieira de Sarnes, o Futebol Clube de Arouca garante a subida à I Divisão Distrital de Aveiro.
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2004.III…. – É reaberto o Edifício dos Paços do Concelho, depois de decorridas as obras de reconstrução encetadas desde Fevereiro de 2003.
Desde a data de construção, em 1933, funcionaram neste edifício, para além da Câmara Municipal, Assembleia Municipal e respectivos serviços administrativos, a Delegação de Saúde, até 1975; a Repartição de Finanças e a Fazenda Pública, até 1990; as Conservatórias do Registo Civil e Predial, até 1990, e o Tribunal Judicial, até 1997.
Actualmente, é sede exclusiva da Câmara Municipal, Assembleia Municipal e respectivos serviços administrativos.
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2005.III.18 – É achada uma alegada sepultura de incineração do período de ocupação Romana na Península Ibérica, no sítio chamado “A Boca”, no lugar de Cima da freguesia de Canelas.
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2005.III.20 – O arouquense Manuel Vítor Martingo Coelho conquista o 3º lugar no IV Torneio Internacional de Ourense (Espanha), em Kung Fu.
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2008.III.18 – O Rotary Clube de Arouca presta homenagem e reconhecimento profissional ao empresário arouquense Manuel Valério Soares de Figueiredo, pelo contributo significativo para a preservação dos fósseis trilobíticos na sua louseira de Canelas.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Inauguração dos balneários de apoio ao Campo de Futebol de Rossas

Tendo sido de todo impossível estar presente na inauguração dos Balneários de apoio ao Campo de Futebol do Parque de Lazer de Sinja, que teve lugar no passado dia 15, não quero deixar de manifestar a minha satisfação por este facto.
Contudo, sem dar a exagerada ênfase que já vi dar a este acontecimento, sob pena de não imaginar adequada proporcionalidade para obras mais significativas e necessárias que qualquer rossense muito legitimamente deverá ambicionar. Mais entendo que um evento desta natureza não deve nunca ser focado pela perspectiva da inauguração e toda a festarola que a envolve (quiçá com outros interesses e preocupações), mas, isso sim, pela importância social da obra em causa.
Por fim, goste-se ou não, a justiça de lembrar que a obra só agora inaugurada, se projectou, iniciou e ergueu no mandato da anterior Junta presidida por Luís Fernando Fernandes, em sequência da concepção do Campo de Futebol e todo o Parque de Lazer, que teve lugar também nesse mesmo mandato.

terça-feira, 17 de março de 2009

Formatação concluída!

Depois de estar habilitado a representar uma das partes em conflito, ser parcial e tomar partido, mas, ao mesmo passo, e em muitos outros casos, ter tido também a necessidade de não condicionar, ser imparcial e ajudar duas ou mais partes a chegarem ao seu acordo, nos últimos dois meses e meio, sujeitei-me a um processo de desformatação e introdução de novos conceitos e novas técnicas com vista a ficar também habilitado a satisfazer este último desiderato. Formatação concluída!

domingo, 15 de março de 2009

sábado, 14 de março de 2009

Património esquecido e desvalorizado...

Marcos da extinta Comenda de Rossas
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Existem ainda hoje mais de duas dezenas dos Marcos que delimitavam a extinta Comenda de Rossas da Ordem de Malta. Quantidade esta que, por força de empreendimento a que voluntariamente me devotei, me é bastante cara, mas, também me confere o orgulho bastante de ter conseguido, pelo menos, passado meio século sobre as últimas diligências encetadas em torno deste assunto, ter conseguido inventariar os marcos que restam dos 42 levantados na Demarcação de 1630.
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Porém, à excepção do trabalho desenvolvido em 1950 por Dom Domingos de Pinho Brandão e este meu que, de assunto em assunto tarda em dar à estampa (o que não é preocupação primeira), nenhuma outra diligência se conhece, nomeadamente por parte das várias Juntas de Freguesia que, entretanto, prometeram, prometeram, e nada fizeram no sentido de salvaguardar e valorizar este importantes elementos da sua história que, para além do mais, actualmente, e na sua maioria, delimitam a freguesia de Rossas.
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Ao longo dos anos, alguns destes marcos foram retirados dos seus locais de origem e utilizados para os mais diversos fins. Encontramos um encaixado numa parede de suporte, soubemos de outro utilizado para capa de caminho e de um outro que se mostrou apropriado a fazer uma das paredes de um tanque. Três empreitadas que, para além do mais e apesar de estarem identificadas com testemunhos e fotografias, se situam fora dos limites da freguesia de Rossas.
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No cantinho do lugar do Merujal, existe ainda hoje o marco que, até 1834, fez estender a Comenda de Rossas até esse local da Serra da Freita. Entretanto, todo o lugar do Merujal é dado como pertencendo à vizinha freguesia de Urrô e, a ser assim, nenhuma diligência se conhece por parte da Junta de Freguesia de Rossas no sentido de fazer arrancar e deslocar aquele seu elemento para esta freguesia.
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Dos restantes, e à excepção de um que se situa em zona mais movimentada da freguesia e ao qual se acorre quando se quer mostrar um dos marcos de Malta, todos os demais, "perdidos e abandonados pelo monte", se encontram no estado que a erosão, os incêndios, a insensibilidade, desrespeito e atitude deliberada e criminosa do Homem, permitem adivinhar.
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Numa terra tão propensa a Percursos Pedestres, seria uma boa ideia pensar um Percurso pelos limites da freguesia, valorizado pela identificação destes elementos da história de Rossas e das muitas estórias que estes marcos motivaram. E aquele (percurso) com esta (identificação), dois coelhos de uma cajadada só!
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No decorrer de toda a linha divisória foram levantados quarenta e dois marcos e, além disso, abriram-se cinco hábitos de Malta em penedos existentes nos limites. Os marcos, com excepção de, pelo menos, quatro, eram de granito com forma de paralelepípedos e com uma das faces trabalhada. Na parte superior desta face sobressai, duma zona circular cavada, uma cruz de Malta em relevo. Logo abaixo do círculo abriu-se em todos a data 1629. Nos penedos aproveitados como marcos abriu-se apenas o hábito, isto é, cavou-se um círculo deixando a cruz em relevo, e gravou-se por baixo a mesma data.
A face trabalhada dos marcos ficou voltada para as terras da freguesia e a direcção da esquina direita dessa face, indicava o sentido da divisória, segundo a ordem da colocação dos marcos. Dos que sobejam, nem todos estão de acordo com esta orientação.
A mais antiga demarcação de que obtivemos conhecimento, realizou-se em 1630. Os marcos têm gravado a data 1629. Tinham sido preparados nesse ano e com tal data, na ideia de que a demarcação se realizaria em 1629. Foi adiada para 1630. Daí, a divergência da data gravada nos marcos com a data da demarcação.
in "Rossas, Inventário Natural, Patrimonial e Sociológico"

sexta-feira, 13 de março de 2009

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XI)

1249.III.12 – Uma Bula do Papa Inocêncio IV concede a Dona Mafalda a possibilidade dos seus Capelães poderem, por três anos, perceber os frutos eclesiásticos, como se pessoalmente residissem nos mesmos Benefícios.
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1256.III.09 – D. Afonso III manda entregar à Abadessa e ao Convento de Arouca todas as herdades que haviam pertencido a Soeiro Peres, dito Carnes.
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1283.III.10 – Soeiro Nunes entrega a Torre Medieval de Lourosa de Campos, que lhe pertenceu, ao Mosteiro de Paço de Sousa. Depois de em 1264 já a ter empenhado a este Mosteiro, mas, entretanto a ter emprazado também a D. Paio Pais.
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1792.III.13 – A Sagrada Congregação dos Ritos aprova o culto imemorável prestado à Beata Mafalda.
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1860.III.11 – É anexada à Misericórdia a Irmandade dos Clérigos ou dos Reverendos Sacerdotes de Nossa Senhora da Anunciação do Vale de Arouca, fundada em 1551.VI.16.
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1890.III.15 – O Administrador do Concelho, em nome da Direcção Geral dos Próprios Nacionais, dá posse dos bens da igreja do Mosteiro à Junta de Paróquia de Arouca e à Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda. A concessão havia sido feita por Lei de 26 de Junho de 1889. Sendo ainda autorizada pelo Cardeal Bispo do Porto por oficio de 30 de Janeiro de 1890.
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1974.III.13 – Dá-se o falecimento do Dr. Manuel Teixeira de Brito, que durante muitos anos esteve ao serviço da população de Alvarenga. População que, de resto, agradecida, atribuiu o seu nome à praça de Miudal, onde colocaram o seu busto. Está sepultado no cemitério da freguesia de Santa Eulália.
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1997.III.10 – Fica disponível, na Internet, a página da Câmara Municipal -
www.cm-arouca.pt.
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2005.III.10 – Ainda que por breves dias, e enquanto Hermínio Loureiro não cessa as funções de Secretário de Estado, o arouquense Abílio André Teixeira de Almeida, de Várzea, toma posse como deputado na Assembleia da Republica.
De resto, André Almeida, jovem de 26 anos, que era 8º na lista do PPD/PSD por Aveiro às Eleições Legislativas, tendo beneficiado uma posição pelo falecimento (no próprio dia das eleições) de Manuel de Oliveira, candidato natural de Santa Maria da Feira, não conseguiu ser eleito directamente por menos de 200 votos.
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2006.III.10 – Afonso Gonçalo Teixeira de Almeida, residente em Várzea, é eleito presidente da Comissão Política Concelhia da JSD - Juventude Social Democrata de Arouca.
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2008.III.14 – A Delegação Regional da Cultura do Norte, lança o concurso para a Concessão de um Estabelecimento Hoteleiro na “Ala Sul” do Mosteiro de Arouca, com um preço base de cinco milhões de euros e exploração por um período de cinquenta anos.

terça-feira, 10 de março de 2009

A possibilidade de "Arouca" derivar de "Auroque"...

O auroque (Bos primigenius) é um bovino extinto em 1627. Tratava-se de um boi de grandes dimensões e comportamento indócil. Seu habitat, em épocas pré-históricas, se estendia de Portugal à Coréia e da Sibéria à Índia. Este animal teria sido caçado pelos homens no sul e centro da Europa desde a pré-história, como relatam as pinturas rupestres encontradas nestes locais. Linhagens mais dóceis teriam sido selecionadas pelas populações locais, e teriam dado origem ao boi europeu (Bos taurus). O auroque, no entanto, jamais viria a ser domesticado, e, após milénios sofrendo com a caça, o último indivíduo morreu em 1627, na floresta de Jaktorowka, na Polónia. Recentemente tem-se discutido a separação do auroque como variedade distinta do boi doméstico, visto que estudos genéticos sugerem que pertenceram ambos à mesma espécie (Bos taurus).
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Esqueletos reconstruídos revelam que os auroques eram animais grandes, fortes e resistentes. Os touros tinham de 180-200 cm de cernelha e mais ou menos 300 cm de comprimento. Os chifres mediam até 100 cm, o pescoço era grande e seu quarto dianteiro era profundo e pesado. As vacas eram consideravelmente menores, medindo apenas 150-170 cm de comprimento. Pinturas rupestres indicam que a cor da pele dos touros era sempre mais escura que a das vacas, variando do marrom escuro ao preto com uma faixa de cor mais clara ao longo do dorso. As vacas eram marrom avermelhados, assim como os bezerros. Animais brancos e malhados também são representados nas pinturas rupestres.
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Possibilidade que me foi sugerida por um ilustre e sapientíssimo colega, que, confesso, julgo nunca ter visto ser aventada por nenhum dos muitos autores que se debruçaram sobre as origens do topónimo "Arouca".
Uma possibilidade de ter sido a raça a dar o nome à terra e não a terra a dar o nome à raça, como sugerem muitos autores. E um bom motivo para discussão, porque, com boas pontas por onde se lhe pegue!

domingo, 8 de março de 2009

Património esquecido e desvalorizado...

Antigo Portal do Terreiro de Santa Mafalda
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Desmontado e removido em 22.V.1924, para facilitar o acesso, o antigo e belo Portal que servia o Terreiro do Convento de Arouca, permanece insensível às forças locais, que parecem não ver na sua reimplantação um bom contributo para a valorização patrimonial das imediações do Convento, mas também da própria vila.
Pessoalmente, e como adepto que sou do condicionamento do acesso automóvel àquele Terreiro, defendo que a reimplantação no seu local original, para além do mais, muito poderia contribuir para esse desiderato que tem cada vez mais adeptos, nomeadamente, depois da criação de espaços alternativos e mais apropriados para estacionamento na vila.
Quando já há mesmo quem defenda o condicionamento do trânsito na Avenida 25 de Abril entre a Rotunda e os Paços do Concelho, talvez já fosse um bom contributo condicionar o acesso ao Terreiro de Santa Mafalda. E este (condicionamento) com aquela (reimplantação), dois coelhos de uma cajadada só!

Oxalá as verbas do Mini-Programa Polis, que se propõe «ajudar a melhorar a imagem do Norte», com que Arouca foi contemplada recentemente, cheguem para esta pequena grande obra e, já agora, permita limpar e recuperar toda a Cerca do Convento.

Post scriptum - As peças mais trabalhadas do antigo Portal, como sejam o brasão e medalhões de S. Pedro e S. Paulo, encontram-se nos Claustros; as menos trabalhadas, encontram-se junto à Cerca, na parte que delimita com o Campo de Jogos.
pormenor dos azulejos do Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa
"Numa guerra, seja qual for o campo que possa considerar-se vencedor, só há vencidos"
Chamberlain

Mediação de Conflitos

Com as despedidas a Ian McDonough, do Centro de Mediação da Escócia, o Curso Teórico-Prático em Mediação de Conflitos, reconhecido pelo Ministério da Justiça e orientado pela Associação de Mediadores de Conflitos, que tenho o prazer de integrar, entra na recta final.
Deixo infra algumas notas e link's para ajudar a perceber um pouco melhor o que é isto da Mediação de Conflitos, em que se destingue das demais formas de resolução, qual o enquadramento no nosso sistema de Justiça e de que forma(s) já se encontra implementada em Portugal.
Comecemos, desde já, por saber o que é a Mediação:
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A Mediação é um método de resolução de conflitos em que duas ou mais partes em conflito recorrem a uma terceira pessoa imparcial – o mediador – com o objectivo de se trabalhar o conflito de forma a, se possível, chegarem a um acordo satisfatório para todos os envolvidos na disputa.
A Mediação assume-se como um meio de resolução de conflitos, alternativo aos tradicionais (nomeadamente os judiciais), na medida em que nela as partes têm controle sobre o processo, sobre o seu andamento e sobre o seu resultado.
A Mediação é um processo com duração variável dependendo do tipo e persistência dos conflitos, da complexidade dos temas e do relacionamento e abertura das partes nele envolvidas.O processo inicia-se com a pré-mediação, na qual o mediador informa os mediados sobre o que é a mediação, quais as suas etapas, avalia se as questões que são por elas trazidas são adequadas ao emprego da mediação e qual a vontade das partes em participarem.
Nas reuniões seguintes desenrola-se a mediação propriamente dita, durante a qual os mediados, com o apoio do mediador, dialogam sobre o conflito e trabalham em conjunto com o objectivo de encontrarem uma solução que vá ao encontro das suas necessidades e interesses.
Caso seja esse o desejo das partes envolvidas na mediação, a solução conseguida no final de um processo de mediação pode ter força executiva (sentença) se for homologada por um juiz (no âmbito dos Julgados de Paz) ou pode ter simplesmente o valor legal de um contrato jurídico.
A mediação é uma alternativa porque é mais humana. A mediação também é alternativa porque está mais próxima dos cidadãos e responde ao anseio de uma "justiça mais justa". in site da AMC
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Para além da Mediação, o nosso sistema reconhece, ainda, a Conciliação e a Arbitragem como formas alternativas de resolução de conflitos.

Gabinetes de Mediação de Conflitos

Clicar nas respectivas imagens para ver dois exemplos de
Gabinetes de Mediação de Conflitos

Mediação Penal

A Mediação Penal foi criada através da Lei n.º 21/2007, de 12 de Junho, tendo o Sistema de Mediação Penal entrado em funcionamento em 23 de Janeiro de 2008. O XVII Governo Constitucional executa assim o disposto no artigo 10.º da Decisão Quadro n.º 2001/220/JAI, do Conselho da União Europeia, relativa ao estatuto da vítima em processo penal, que determina que os Estados-Membros se devem esforçar por promover a MEDIAÇÃO no âmbito de processos de natureza criminal.

Mediação Familiar

O Sistema de Mediação Familiar passou a funcionar em todo o território nacional em 29 de Dezembro de 2008.
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A Lei n.° 61/2008, de 31 de Outubro, que altera o Regime do Divórcio, implica e/ou procura reflectir uma nova forma de encarar o divórcio e a própria relação matrimonial. Desiderato que se procura alcançar, nomeadamente, por via do instituto da Mediação Familiar. A partir da entrada em vigor desta Lei, os tribunais e as conservatórias ficam obrigados a informar o casal da existência de serviços de mediação familiar para ajudar a resolver os conflitos que os motivam a por fim à relação, mas, também, a prevenir eventuais conflitos que possam derivar da separação.

Mediação Laboral

O Sistema de Mediação Laboral foi criado através de um Protocolo celebrado em 5 de Maio de 2006 entre o Ministério da Justiça e a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Confederação do Turismo Português (CTP), Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP - IN) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT). Desde o início de funcionamento do SML, em 19 de Dezembro de 2006, mais de 80 entidades aderiram a esta forma de MEDIAÇÃO, designadamente associações profissionais, entidades empregadoras e sindicatos de referência no panorama nacional.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Um fim-de-semana QREN

... é o que se pode antever pela excepcional requisição motivada por uma inesperada avalanche de processos.
Mas, até é boa esta sensação de ficar em Lisboa a trabalhar para o país todo, principalmente para o Norte.
Bom fim-de-semana!

quarta-feira, 4 de março de 2009

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (X)

1501.III.02 – D. Manuel I, concede o privilégio de apresentar os tabeliães das terras e jurisdições do Mosteiro, à Abadessa de Arouca.

1737.III.08 – Por breve do Papa Clemente XII, foram as freiras de Arouca autorizadas a mudar novamente a matriz da Igreja do seu Convento para a Capela de S. Bartolomeu e a mudar o orago da freguesia que era S. Pedro para S. Bartolomeu.

1854.III.07 – A mina de chumbo, existente na freguesia de Chave, é concedida a Diederich Mathias Feuerbeerd.

1960.III.06 – A Santa Casa da Misericórdia inaugura um novo e modelar hospital, para a época. Este hospital sucede ao que existira junto à Capela da Misericórdia e a um outro que lhe sucede, onde funciona, actualmente, a biblioteca Municipal.
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Nesta mesma data, é inaugurado, na Vila de Arouca, o Bairro de Casas dos Pobres, de que foi esforçado impulsionador o Pe. Adriano Moreira, pároco da Vila.

1978.III.04
– Antero Brandão de Almeida, toma posse como 1º Comandante da Corporação dos Bombeiros Voluntários de Arouca.

1979.III.08 – É constituída a associação Arouca São Paulo Clube (Brasil). Foi seu fundador, associado número um e primeiro presidente José Soares Ferreira.

1981.III.04 – É feito o registo da Associação dos Amigos do Parque e Jardim de Santo António, nascida em 1979.

1986.III.04 – É constituída a associação «ARDA – Associação Recreativa e Cultural de Arouca». Foi seu primeiro presidente, Valdemar Alves Leite Duarte.

1986.III.08 – São inauguradas as novas instalações da Associação para a Defesa da Cultura Arouquense, no edifício do Convento (mais propriamente na ala sul onde, em tempos, funcionaram os serviços dos CTT).

1992.III.07 – É inaugurado o busto de Dom Domingos de Pinho Brandão, oferecido a Arouca pela Fundação Eng.º António de Almeida, colocado no topo poente da Alameda central de Arouca, que passou a denominar-se Alameda D. Domingos de Pinho Brandão.

2001.III.07 – É estabelecida a geminação entre a Vila de Arouca e a Cidade de Santos (Brasil).

2004.III.05 – É inaugurado o troço Arouca – Nogueiró, da futura Variante à E.N.326.

domingo, 1 de março de 2009

Sala dos Brasões, Palácio Nacional de Sintra