domingo, 24 de fevereiro de 2008

Futebol Clube de Arouca de vento em popa...

foto: Arouca.biz

sábado, 23 de fevereiro de 2008

pelo Grupo Cultural e Recreativo de Rossas

S��bado, 01 de Mar��o, pelas 21h30, no Cinema Globo D'Ouro
na vila de Arouca
Bilhetes �� venda no Quiosque do Senhor Cruz

Círculo Eleitoral de Aveiro da Nova Democracia

N��o sendo usual faz��-lo neste blog, n��o quero deixar de, neste momento, fazer aqui nota de reconhecimento ao C��rculo Eleitoral de Aveiro do Partido da Nova Democracia e, muito principalmente, ao n��cleo da Feira, encabe��ado pelo meu amigo senhor Ant��nio Almeida (ao meu lado na foto), pelo especial contributo dado, nomeadamente, para que fosse poss��vel alcan��ar o objectivo dos 5.000 militantes a que Lei dos Partidos Pol��ticos, ainda em vigor, obriga. Quase um m��s antes do prazo dado pelo TC alcan��amos esse objectivo. Mas, mais do que isso! Encontr��mos nessa tentativa de silenciar os pequenos partidos, e a Nova Democracia em particular, motiva����o para ir para o terreno. Talvez at�� tenha sido uma espica��adela positiva. A Nova Democracia est�� hoje no terreno, a fazer um trabalho que a falta de meios t��cnicos e econ��micos muito dificultava e est�� j�� a aperceber-se do impacto da sua mensagem e da ades��o �� mesma por muitos portugueses. Pelo que n��o �� demais reconhecer o esfor��o e trabalho desenvolvido por Ant��nio Almeida, no que a este C��rculo de Aveiro diz respeito.
Por fim, apenas manifestar gratid��o e orgulho pela confian��a que em mim depositam e pelo interesse em que assumisse papel mais relevante na estrutura distrital. Por��m, o tempo presente n��o me possibilita outros e maiores comprometimentos. �� com gosto que presido �� Mesa da Assembleia Distrital, mas �� j�� com algum sacr��ficio que, ainda que tempor��riamente, assumo a Coordena����o e, por iner��ncia, integro o Conselho Nacional. Fun����es que, �� excep����o da Assembleia, necessito retirar da agenda.
A actividade pol��tica parece insistir em n��o se me afigurar priorit��ria! Contudo, ser�� com muito gosto e honra que continuarei a dar o contributo que me seja poss��vel a este projecto e pessoas como o senhor Ant��nio Almeida.

II Festival de Tunas Académicas

Está a decorrer desde ontem, na vila de Arouca, o II Festival de Tunas Académicas e IV Fim-de-Semana Académico de Arouca. Desta feita, com um projecto mais ambicioso. Depois do Convento de Arouca, que recebeu o Jantar de Gala, o palco das actividades é o Pavilhão da Casa do Povo de Arouca. Espaço que, de resto, está adequadamente preparado para proporcionar um fim-de-semana de confraternização e divertimento aos jovens estudantes arouquenses, aos Grupos de Tunas e todos aqueles que ali se queiram deslocar para viver o espírito Académico.
Uma palavra ainda de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela actual direcção da A3 e, principalmente, pelo seu presidente Luis Gomes "Rita", que de forma empenhada, determinada e ambiciosa, com actividades concretas e não menos ambiciosas, vai respondendo a vozes que, de quando em vez, "ecoam em ruas transversais". Tão pouco têm dado sinais de fraquejo perante a falta de apoio de entidades que tinham por obrigação apoiar projectos e actividades desta natureza e o dever de não alinhar em pequenas birras de índole política ou sequer procurar chamar a si protagonismo que deve ser dado aos jovens.
Valha-nos jovens destes! Determinados e com projectos ambiciosos. Jovens que se motivam com as dificuldades!
Os meus parabéns à Caixa de Crédito Agricola de Arouca que, não escondendo a sua parte de interesse, se assume como principal patrocinador deste evento. Mas, também a todos quantos contribuiram, das diversas formas, para a sua realização.
Resta desejar tolerância e compreensão para eventuais excessos que acabam por ser naturais neste tipo de eventos, mas que dirimidos sem autoridade excessiva e até com alguma brincadeira, muito podem ajudar à festa.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

André Almeida repreendido pelos colegas.

De facto, em Lisboa é preciso ser-se como os de lá!
Há dois dias deixei aqui nota de duas iniciativas que o meu amigo e Deputado André Almeida estava a pensar colocar em prática. Sendo mais significativa aquela em que estava a pensar doar 10% do seu salário a instituições de solidariedade!
Não tive qualquer problema em felicitar o André por estas iniciativas, atendendo a que as suas motivações, escritas preto no branco, "tocavam na ferida". Feliciteio-o por isso, mas não deixei de temer eventuais repreensões, dos seus pares em particular; e daqueles que por lá se sentam, em geral. Não tardou! André Almeida já se viu obrigado a pedir desculpa.
Agostinho Branquinho, seu colega de bancada, não perdeu tempo nem teve muito pejo em advertir André Almeida para o facto de «as suas declarações à imprensa causarem danos que não desaparecem por se desculpar». Tendo acrescentado ainda que «as boas acções que cada um faz não devem ser publicitadas, não devem ser anunciadas».
Danado! Este nosso assalariado «criticou ainda as «intervenções populistas» sobre as condições dos deputados e contestou que estas sejam excelentes, referindo que teve de esperar um mês e meio para ter acesso ao correio electrónico».
Ao que apetece dizer: Venha-se embora senhor! Venha-se embora!
A minha solidariedade para com o André Almeida e que todas as repreensões que leve, sejam por razões destas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Unidade Hoteleira no Mosteiro de Arouca

Leio no site da C��mara Municipal de Arouca que esta j�� tem prontos o programa de concurso e o caderno de encargos para a concess��o da unidade de alojamento na Ala Sul do Mosteiro de Arouca. Os documentos foram analisados e aprovados em reuni��o de C��mara no passado dia 22 de Janeiro.
Recordam ainda que a instala����o de uma unidade hoteleira no edif��cio do Mosteiro estava j�� prevista no protocolo assinado entre a C��mara Municipal, o IPPAR e a Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda, com vista �� rentabiliza����o daquele espa��o.
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J�� h�� muito tempo, e �� semelhan��a de muito boa gente, que defendo ser este projecto necess��rio �� revitaliza����o daquele magn��fico im��vel e uma medida importante para, entre outras coisas, impulsionar o Turismo em Arouca. Embora n��o signifique isto concord��ncia com todo e qualquer projecto. Principalmente, se a adapta����o obrigar a transforma����es desnecess��rias e injustificadas. Dever�� ser a unidade hoteleira a adaptar-se aos espa��os do ed��ficio e n��o o contr��rio.
Lamento ainda que a C��mara Municipal e a Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda continuem a ignorar a ADPA - Associa����o para a Defesa do Patrim��nio Arouquense, no desenrolar deste processo. Tanto mais, quando esta associa����o, muito legitimamente, se encontra sediada no segundo piso da parte poente da Ala Sul, para a qual se projecta a dita unidade hoteleira.
Seria muito positivo que estas entidades, nesta fase embrion��ria e com este argumento, procurassem fazer um esfor��o para "endireitar candeias" e pudessem assim projectar o futuro do Mosteiro de Arouca de forma mais pac��fica e consensual.
Na certeza de que n��o ser�� a ADPA a entravar um projecto que julgue importante para Arouca e, principalmente, para o Mosteiro, ainda assim, acho que n��o se deveria perder esta orportunidade. �� o m��nimo que se exige a entidades (e pessoas) de bem.
Eu exijo-o e, se necess��rio, darei o meu contributo!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

André Almeida online no messenger

Apesar de não integrar o eleitorado que o meu amigo e Deputado André Almeida tenciona contactar, com vista a aumentar a interactividade e proximidade, tive já a oportunidade de trocar algumas ideias com ele através do messenger nesta sua qualidade institucional, tal qual promete em noticias divulgadas hoje. Registo e cumprimento-o por esta sua disponibilidade.
Mas, a noticia referida vem a destaque pelo projecto que está a gizar no sentido de doar 10% do seu vencimento a instituições de solidariedade do distrito pelo qual concorreu.
Apesar destas ideias ou iniciativas não serem de todo inéditas e, aparentemente, terem até uma tonalidade populista, o facto é que as motivações ("a tocar na ferida") que levam André Almeida a adoptá-las, dizem bem do espírito com que o faz e marca a diferença, mesmo entre os seus pares. Pelo que também o felicito.

sábado, 16 de fevereiro de 2008


Pinho Brandão por Aquilino Ribeiro

H�� uns meses, a prop��sito do trabalho sobre o meu torr��o natal, corri e desesperei para encontrar as Mem��rias de Aquilino Ribeiro, onde sabia haver refer��ncias a um Pinho Brand��o, que com ele havia estudado no Semin��rio de Beja. Como tardava em vislumbrar tal obra, fi-la incluir no rol de obras a procurar na Biblioteca Municipal do Porto.
Mesmo l��, estava a ver que n��o conseguia��� Arquiva-se em Autores e n��o em Ribeiro, Aquilino ou Mem��rias. Enfim, l�� dei com a ficha e solicitei as t��o almejadas Mem��rias. Por��m, ainda antes, tive de descortinar o t��tulo da obra que, por Mem��rias de Aquilino Ribeiro, insistiam em n��o se mostrar conhecidas. ���Um Escritor Confessa-se���, �� o t��tulo das Mem��rias de Aquilino Ribeiro, e foram editadas em 1974.
Muito apressadamente, porque se aproximava a hora de fecho, folheei as primeiras p��ginas na esperan��a de me saltar �� vista o nome Pinho Brand��o. N��o foi dif��cil. Chegado ao terceiro cap��tulo e volvidos sete par��grafos, l�� estava!
��N��o raro, t��nhamos h��spedes: o Caulino, o Santos, o Parvalheira, o Campos Vaz, o Pinho Brand��o. Este, de seu nome completo Joaquim de Pinho Brand��o, era um refugiado do Semin��rio dos Carvalhos. Se me fosse requerido pintar um fauno dentro da figura����o cl��ssica que vem desde os Gregos at�� os ilustradores da Jugend, pediria a cara a este te��logo. Venta esparramada com o seu qu�� de alporca, curta de ��ngulo e larga de base, l��bios grossos desbordantes, bochechas infladas, nada mais que estas fei����es exalavam um intenso fulgor de lasc��via, destes que clamam a compet��ncia quanto a cumprir o encargo imposto a Abra��o. Ajuntem-se-lhe duas orelhas descentradas, a que s�� faltava para abanadores o serem m��veis, olhos pequenos e porcinos, voz grossa, gorgolojante como de ��gua a passar no bueiro. Vasto de ombros, marcha de plant��grado, vestia um casaco talar de padre sertanejo, ru��o de bater, com as lapelas e mangas ensebadas por salpicos de gordura e de tudo o mais que pode cair na samarra dum racional inadvertido.
N��o era necess��rio olhos de lince: estava ali o cavador escapo �� terra, com a vida do est��bulo estampada no rosto, vacas cachondas, ��guas sa��das a nitrir pelos poldros, e por detr��s dos palheiros: passante os dezasseis, raparigas, bem sabeis!
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Bem! ���Com amigos destes������ Por��m, se lhe n��o fez abonar a fisionomia, compensa-o nas considera����es sobre as capacidades.
��Em mat��ria de meter no caco, era um barra. Foi assim que se tornou um ��s nos latins, sendo certo que o conhecimento desta l��ngua depende do poder de retentiva, como sugere o ditado: conjuga e declina, saber��s a l��ngua latina.
N��s, sempre que trope����vamos na tradu����o dos textos ou em qualquer anfiguri da linguagem, ��amos ter com o Brand��o. Ele, de duas palhetadas, tirava-nos de dificuldade. Mas n��o era apenas no latim-lat��o que era mestre. Em qualquer autor cl��ssico do L��cio ou obra did��ctica em latim, navegava com a prontid��o duma piroga na ��gua morta dum rio.
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Das capacidades, passa ��s potencialidades���.
��Sucedia assim a Brand��o, com aquela tromba obscena, ser adorado como o belo Ant��noo. E a que embelecos e tagat��s de amor se n��o entregavam! �� falta das prendas que se compram nos bazares, pois que estavam fora das suas possibilidades, p��bis cincinnulos et genitalis semina in lagunculis per signum amoris permutabant. Quando em dias de festa, Sagrado Cora����o de Jesus, Sagrado Cora����o de Maria, a vigil��ncia afrouxava, as camaratas convertiam-se em caramanch��is da ilha de Citera.��
Bem! Suscitada a curiosidade, para encontrar esta obra, cabe dizer que se encontra diminuida a dificuldade. Deu �� estampa na semana passada uma edi����o revista e aumentada destas Mem��rias (capa na imagem), da Bertrand Editora, tal como a edi����o original. Desta feita, com pref��cio de M��rio Soares.
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Ah! Quem era este Joaquim de Pinho Brand��o? Para quem n��o sabe, e atendendo ��s tintas com que Aquilino o pinta, s�� pessoalmente ou, se chegar a dar �� estampa, no tal trabalho sobre o meu torr��o natal. O que j�� diz qualquer coisa.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Flashes de uma manhã em Bemposta






Hoje, tomamos o pequeno-almoço em Bemposta

Bemposta, �� hoje um lugar da freguesia de Pinheiro da Bemposta, no concelho de Oliveira de Azem��is.
Este Solar, denominado Casa da Bemposta, situa-se na Zona Hist��rica daquela que foi a antiga sede do concelho de Bemposta, pouco mais �� frente dos antigos Pa��os do Concelho.
Aqui casou e residiu Jos�� Soares de Aranha Brand��o (n.13.III.1699), natural da Cavada de Rossas, concelho de Arouca, Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, Fidalgo de Cota de Armas e Capit��o-m��r dos Priviligiados de Malta das Comendas de Rossas e Frossos. Descendente da fam��lia de Dom Frei Br��s Brand��o, Comendador de Rossas e Frossos, Bailio de Le��a, que chegou a ser eleito Prior do Crato, embora n��o tivesse logrado a efectividade.
O port��o lateral da Casa �� ainda hoje encimado por um belo bras��o de Armas pertencente a Aranha Brand��o.
No mais, vale a pena dar uma escapadela �� passagem por Pinheiro da Bemposta, e visitar a Zona Hist��rica daquele que foi o antigo concelho de Bemposta. Vale a pena observar o rigor do restauro e asseio dos im��veis p��blicos e particulares que se estendem desde a Rua dos Pa��os do Concelho at�� �� casa onde habitou Aranha Brand��o. Apenas destoam duas ou tr��s casas do lado direito, mas que, acredito, n��o tarda, seguir��o igual exemplo. Pedra ou paralelos no lugar do alcatr��o da rua tamb��m n��o fica pior.
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Bem! A pinguita �� que tem que ficar para outra vez. Um dia destes passamos para merendar!

Ontem, merendamos em Covelas

Covelas, �� uma pequena aldeia, pertencente �� freguesia de S. Miguel do Mato, no concelho de Arouca.
Ali em frente, na casa branca de tr��s, nasceu em 30 de Abril de 1793 e faleceu em 10 de Agosto de 1850, Manuel Ant��nio Coelho da Rocha, ilustre Professor de Direito na Universidade de Coimbra, na primeira metade do s��c.XIX.
Ainda antes, enquanto estudante, esteve matriculado nas Faculdades de Leis e de C��nones. Pelo que, em 1820, chegou a ser ordenado sacerdote.
Mas, n��o tendo chegado j�� as invas��es francesas que o fizeram regressar do Porto ao torr��o natal, o facto de ser um fervoroso adepto do Liberalismo, obriga-o a uma esp��cie de desterro em Covelas, onde, durante meia d��zia de anos, se dedica �� Advocacia e �� Pr��dica.
Foi o homem de Arouca que primeiro desempenhou a fun����es de Deputado da Na����o e, entre outros feitos, deu especial contributo para a feitura do C��digo de Seabra, que antecedeu o nosso actual C��digo Civil, e vigorou durante 100 anos.
Foi nome do Ciclo de Santo Ant��nio, em Santa Eul��lia, e �� hoje nome de uma das ruas da vila de Arouca.
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Pronto! Diga l�� �� senhora que est�� a espreitar junto �� japoneira que viemos por bem e fazemos quest��o de voltar!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Agendado!

The Cure, 8 de Mar��o, no Pavilh��o Atl��ntico, Lisboa

Shout Out Louds, 26 de Mar��o, na Aula Magna, Lisboa

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Vamos lá, então!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Banda Musical de Rossas

Faz hoje 70 anos, era fundada a Banda Musical de Rossas. Chegou a igualar-se com outras Bandas existentes no concelho de Arouca, mas, em 1950 encontrava-se j�� dissolvida. Contudo, n��o deixa de ser um epis��dio importante na hist��ria e cultura desta freguesia.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A Geologia da Região de Arouca e Paiva

Logo mais, pelas 21h30, no Cinema Globo D'Ouro, em Arouca, realiza-se a apresenta����o p��blica do trabalho "A Geologia da Regi��o de Arouca e Paiva", da autoria da Mestre Olindina Quaresma Pereira Miller, editado pela ADPA - Associa����o para a Defesa do Patrim��nio Arouquense.
Trata-se de um trabalho que permitir�� aprender um pouco mais sobre o r��quissimo patrim��nio geol��gico de Arouca e, ao mesmo passo, nas palavras da autora, ��alertar os cidad��os e os pol��ticos, a observarem com "outros olhos" a riqueza patrimonial e geotur��stica que a regi��o possui.��
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Para aqueles que se queiram debru��ar um pouco mais sobre o assunto e que, para j��, n��o tenham acesso a este trabalho, deixo como sugest��o uma visita ao Centro de Interpreta����o Geol��gica de Canelas e uma olhadela sobre algumas fotos em Arouca do Meu Encanto.