segunda-feira, 31 de outubro de 2005

PORTUGAL NO MEU RUMO II

Castelo de Óbidos

Acredita-se o seu sítio elevado tenha sido ocupado desde tempos pré-históricos. Pela sua proximidade da costa atlântica, despertou o interesse de povos invasores da península Ibérica, tendo sido sucessivamente ocupado por celtas (século IV a.C.), romanos (século I), visigodos (séculos V a VI) e muçulmanos (século VIII), atribuindo-se a estes últimos a fortificação da povoação, como se constata pela observação de determinados trechos da muralha, com feições mouriscas.
No contexto da
Reconquista, as forças do rei D. Afonso Henriques (1112-85), após as conquistas de Santarém e de Lisboa (1147), encontraram viva resistência para conquistar a povoação e seu castelo, o que finalmente através de um ardil (10 de janeiro de 1148). No reinado de D. Sancho I (1185-1211) foram procedidas obras no castelo (conforme inscrição na Torre do Facho), quando a vila recebeu a sua Carta de Foral (1195). O seu sucessor, D. Afonso II (1211-23), doou a povoação e o respectivo castelo a D. Urraca, sua esposa (1210). Mantendo-se fiel a D. Sancho II (1223-48), rei deposto, resistiu vitoriosamente aos assaltos das forças do Conde de Bolonha, futuro rei D. Afonso III (1248-79). Essa resistência valeu à vila o epíteto de mui nobre e sempre leal, que figura até hoje em seu brasão de armas. Doada como presente de casamento por D. Dinis (1279-1325) à rainha Santa Isabel durante as núpcias ali passadas, a vila passou a integrar o dote de todas as rainhas de Portugal até 1834. Este monarca fez erigir a torre de Menagem (c. 1325).
Durante o contexto da
crise de 1383-1385, tomou o partido da rainha Dna. Beatriz, tendo resistido às forças do Mestre de Avis. Óbidos e o seu castelo só foram tomados após a morte de seu alcaide, João Gonçalves, na batalha de Aljubarrota (1385).
Sob o reinado de
D. João II (1481-95), a rainha Dna. Leonor escolheu a povoação e seu castelo, optando ainda (1494) pelas suas águas termais para tratamento da enfermidade que viria a vitimar aquele monarca. O seu sucessor, D. Manuel doou um novo Foral a Óbidos (1513), procedendo importantes melhoramentos na vila e em seu castelo.
Castelo de Pombal

Embora se ignore a data precisa, acredita-se que este castelo foi erguido juntamente com outros, à época da Reconquista, no século XII, possivelmente em 1160, pelo Mestre do Templo, Gualdim Pais, de acordo com inscrição lapidar datada de 1171, no Castelo de Almourol. Efetivamente o de Pombal obedece às mesmas linhas arquitetónicas características dos templários, presentes nos de Almourol, Idanha, Monsanto, Tomar e Zêzere, seus contemporâneos. A sua função era a de prover a defesa e o povoamento destas terras, ao sul do rio Mondego, confiadas à Ordem.
Embora historicamente não tenha estado diretamente envolvido em campanhas maiores, esteve em alerta quando da contra-ofensiva muçulmana que, no século XII, atacou Santarém e, atravessando a região do Alto Alentejo, assolou Coruche e Abrantes, e de outra, posterior, que atacou Tomar e arrasou Leiria.
Em 1334 passou para a
Ordem de Cristo e, em 1512, foi beneficiado com obras de restauro. No contexto da crise de 1383-1385, manteve-se ao lado do Mestre de Avis.
À época da
Guerra Peninsular, foi vítima do saque e do incêndio da povoação, inflingido pelas tropas de Napoleão, sob o comando do general Massena, que regressavam, derrotadas, das Linhas de Torres (1811).
Abandonado, conheceu a ruína, que o recobriu de extenso matagal. No século XX, na década de 1940, foram-lhe efetuadas obras de consolidação e restauro, a cargo da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos.
Miradouro do Castelo de Palmela

Primitivamente uma simples atalaia na região entre os rios Tejo e Sado, no contraforte leste da serra da Arrábida, o lugar de Palmela foi ocupado pelos romanos e, posteriomente, por bárbaros, até cair, no século VIII, sob o domínio muçulmano.
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a tomada da povoação fortificada de Palmela aos mouros só foi tentada após a conquista de Lisboa, em 1148. A região de Alcácer do Sal, entretanto, ainda resistiu durante alguns anos às arremetidas das forças de
D. Afonso Henriques (1112-85), vindo a cair nas mãos dos portugueses apenas em 1158.
No reinado de D. Sancho I (1185-1211), Palmela e o seu castelo foram retomados pelos mouros em 1191, quando estes, sob o comando do célebre Almançor, após terem reconquistado o Algarve, avançaram para o norte, vindo a arrancar ao domínio português, sucessivamente, o Castelo de Alcácer do Sal, o Castelo de Palmela e o
Castelo de Almada. Só após a batalha das Navas de Tolosa (1212), em que se registou uma vitória decisiva para os cristãos peninsulares, é que foram reconquistadas as terras perdidas para além das fronteiras que se estendiam do rio Tejo até Évora.

Ruínas de Conimbriga

Muitos sugerem que Conímbriga tinha origem num castro de origem celta da tribo dos Conii. O que se sabe ao certo, é que Conímbriga foi ocupada pelos romanos nas campanhas de Décimo Junio Bruto, em 139 a.C.. No reinado do imperador César Augusto (século I), a cidade sofre importantes obras de urbanização, tendo sido construídas as termas públicas e o Forum. Nos finais do século IV, e com o declínio do Império Romano, é construída uma cintura muralhada de defesa urbana, com cerca de 1500m de extensão, possivelmente para substituir e reforçar a muralha antiga, do tempo de Augusto. A maneira um tanto rústica como está construida denota uma certa urgência na sua construção, evidenciando um clima de tensão e de eminentes ataques, por parte dos povos bárbaros. Em 468 os Suevos assaltam a cidade e destroem parte da muralha. A partir de então, Conímbriga começa a desertificar, acabando por perder o seu estatuto de sede episcopal para Aeminium (Coimbra), que possuia melhores condições de defesa e sobrevivência. Os habitantes que ficaram, fundaram Condeixa-a-Velha, mais a norte.

Santuário de Fátima

O Santuário de Fátima, localizado na Cova da Iria, freguesia de Fátima (Portugal) é um dos mais importantes Santuários Marianos do mundo. Em 1917, Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus (conhecidos por os três pastorinhos), terão, alegadamente, presenciado várias aparições de Nossa Senhora. Reza a história que, numa dessas aparições, Ela lhes terá dito para construírem uma capela naquele lugar, que actualmente é a parte central do Santuário onde está guardada uma imagem de Nossa Senhora. No decorrer dos anos o Santuário foi sendo expandido. A Basílica começou a ser contruída em 1928, em estilo neo-barroco, segundo um projecto do arquitecto holandês G. Van Kriecken, vindo a ser sagrada em 1953. Neste momento encontra-se em curso a construção de uma Igreja com 9.000 lugares sentados, uma obra da autoria do Arq. Alexandros Tombazis. Prevê-se a conclusão desta obra em 2007.
Anualmente mais de 5 milhões de visitantes, de todos os países ali se deslocam. As maiores peregrinações ocorrem anualmente nos dias 12 e 13 de Maio a Outubro.

Mosteiro de Alcobaça

No final do século X organizou-se em Cluny, na Borgonha, um novo mosteiro beneditino que procurava renovar a regra de S. Bento. As igrejas cluniacenses eram cheias de belos elementos decorativos. Contra estas manifestações de gosto pela beleza natural, insurgiu-se Bernardo de Claraval, que se recolhera em 1112 em Cister, donde saíra para fundar a Abadia de Claraval e animar mais uma reforma que restituísse à ordem de S. Bento todo o rigor inicial. Os religiosos de Cister deviam viver do seu trabalho, não acumular riquezas, e os mosteiros seriam edificados em lugares ermos, sem qualquer decoração. Quando D. Afonso Henriques se empenhava na reconquista, chegaram ao território português os monges de Cister que fundaram o Mosteiro de São João Baptista de Tarouca em 1140. Diz a lenda que o nosso primeiro rei doou parte das terras da região de Alcobaça a S. Bernardo, em cumprimento da promessa feita quando da conquista de Santarém. Se se comparar a planta do Mosteiro de Alcobaça com o da segunda igreja de Claraval, temos que tem o mesmo desenho base. É de cerca de 1152 a construção provisória do mosteiro, e é conhecida no mesmo ano uma referência ao seu abade e a respectiva carta de couto é do ano seguinte.

Mosteiro da Batalha

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (também conhecido como Mosteiro da Batalha) situa-se na Batalha, Portugal e foi mandado edificar por D. João I como agradecimento do auxílio divino e celebração da vitória na Batalha de Aljubarrota.

Palácio da Pena, em Sintra

O Palácio Nacional da Pena, localizado na histórica vila de Sintra, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX em Portugal. Este monumento foi mandado edificar por D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, casado com a Rainha Maria II em 1836. Homem culto, e com uma educação muito cuidada, o futuro Rei Fernando II depressa se apaixonou por Sintra. Ao visitar a montanha pela primeira vez, avistou as ruínas do antigo Convento dos Frades Hieronimitas, erguido no reinado de D. João II, e que tinha sido substancialmente transformado pelo rei Manuel I de Portugal. Este , no cumprimento de uma promessa, ordenou a sua reconstrução de raiz, em homenagem a Nossa Senhora da Pena, doando-o de volta à Ordem dos Monges de São Jerónimo.

Com o Terramoto de 1755, que devastou Lisboa e os arredores da capital, o convento da Pena caiu em ruínas.

Foram estas ruínas, no topo escarpado da Serra de Sintra, que maravilharam o jovem príncipe D. Fernando. Em 1838, decide adquirir o velho convento, toda a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e outras quintas e matas circundantes. Iniciou logo a seguir as obras de consolidação do velho convento, dotando-o de novos acessos em túnel. Em 1840, dois anos antes que Varnhagen desse à estampa a sua colecção de artigos sobre os Jerónimos, o príncipe D. Fernando decide a ampliação do Convento de forma a construir um verdadeiro paço acastelado romântico, residência de verão da família real portuguesa.

Palácio de Mafra

O Palácio Nacional de Mafra, foi construído durante o reinado de D. João V, em consequência de um voto que o jovem rei fizera se a rainha D. Mariana de Áustria lhe desse descendência. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara determinou o cumprimento da promessa. Este palácio e convento barroco domina a cidade de Mafra.
O trabalho começou a 17 de Novembro de 1717 com um modesto projecto para abrigar 13 frades
franciscanos, mas o dinheiro do Brasil começou a entrar nos cofres, pelo que D. João e o seu arquitecto, Johann Friedrich Ludwig que estudara na Itália, iniciaram planos mais ambiciosos. Não se pouparam a despesas. A construção empregou 52 000 trabalhadores e o projecto final acabou por abrigar 330 frades, um palácio real, umas das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte. A magnifica basílica foi consagrada no 41.º aniversário do rei, em 22 de Outubro de 1730, com festividades de oito dias.

O palácio só era popular para os membros da família real, que gostavam de caçar na tapada. Hoje em dia decorre um projecto para a preservação dos lobos. As melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, para onde partiu a família real quando das invasões francesas, em 1807. O mosteiro foi abandonado em 1834, após a dissolução das ordens religiosas, e dali saiu também em 1910 o último rei D. Manuel II para o seu iate real.

O maior tesouro de Mafra é a biblioteca, com chão em mármore, estantes rococó e uma colecção de mais de 40 000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro, incluíndo uma primeira edição de Os Lusíadas de Luís de Camões.

Palácio do Buçaco

Este admirável Palácio Real, último legado dos Reis de Portugal situado na Mata do Buçaco, é um conjunto arquitectónico, botânico e paisagístico único na Europa onde está instalado actualmente o Palace Hotel do Bussaco, categorizado como um dos mais belos e históricos hotéis do mundo.
Situado como que magicamente no interior da
Mata Nacional do Buçaco assemelha-se a uma Torre de Belém (Lisboa) rodeada de um extenso oceano verde, uma floresta mágica onde se encontram igualmente capelas, fontes, miradouros, uma Via Sacra e um Convento.
O edifício do actual hotel, em
estilo neo-manuelino, está decorado com painéis de azulejos, frescos e quadros alusivos à Epopeia dos Descobrimentos portugueses, todos eles assinados por alguns dos grandes mestres das artes.

Universidade de Coimbra

A Universidade de Coimbra foi criada em 1290 por el-rei D. Dinis, a Universidade de Coimbra é a mais antiga de Portugal e uma das mais antigas da Europa. A Universidade foi por diversas vezes transferida entre Coimbra e Lisboa até 1537, data em que D. João III a fixou definitivamente em Coimbra. Hoje, a Universidade de Coimbra, conta com oito Faculdades (Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação, Ciências do Desporto e Educação Física), e cerca de 22.000 alunos.

Universidade de Évora

A Universidade de Évora foi a segunda universidade a ser fundada em Portugal. Após a fundação da Universidade de Coimbra, em 1537, fez-se sentir a necessidade de uma outra universidade que servisse o sul do país. Évora, metrópole eclesiástica e residência temporária da Corte, surgiu desde logo como a cidade mais indicada.Ainda que a ideia original de criação da segunda universidade do Reino, tenha pertencido a D. João III, coube ao Cardeal D. Henrique a sua concretização. Interessado nas questões de ensino, começou por fundar o Colégio do Espírito Santo, confiando-o à então recentemente fundada Companhia de Jesus. Ainda as obras do edifício decorriam e já o Cardeal solicitava de Roma a transformação do Colégio em Universidade plena. Com a anuência do Papa Paulo IV, expressa na bula Cum a nobis de Abril de 1559, foi criada a nova Universidade, com direito a leccionar todas as matérias, excepto a Medicina, o Direito Civil e a parte contenciosa do Direito Canónico.A inauguração solene decorreu no dia 1 de Novembro desse mesmo ano. Ainda hoje, neste dia se comemora o aniversário da Universidade, com a cerimónia da abertura solene do ano académico.As principais matérias ensinadas eram Filosofia, Moral, Escritura, Teologia Especulativa, Retórica, Gramática e Humanidades, o que insere plenamente esta Universidade no quadro tradicional contra-reformista das instituições católicas europeias do ensino superior, grande parte das quais, aliás, controladas pelos jesuítas.

Quando a conjuntura política e cultural de meados do século XVIII se começou a revelar hostil aos jesuítas, não admira que a Universidade de Évora se tenha facilmente transformado um alvo da política reformadora e centralista de Pombal. Em 8 de Fevereiro de 1759 - duzentos anos após a fundação - a Universidade foi cercada por tropas de cavalaria, em consequência do decreto de expulsão e banimento dos jesuítas. Após largo tempo de reclusão debaixo de armas, os mestres acabaram por ser levados para Lisboa, onde muitos foram encarcerados no tristemente célebre Forte da Junqueira. Outros foram sumariamente deportados para os Estados Pontifícios.A partir da Segunda metade do século XIX, instalou-se no nobre edifício henriquino o Liceu de Évora, ao qual a rainha Dona Maria II concedeu a prerrogativa do uso de "capa e batina", em atenção à tradição universitária da cidade e do edifício.

Templo de Diana, em Évora

O Templo Romano na cidade de Évora (muito impropriamente chamado de Templo de Diana), é um templo de estilo coríntio, construído no início do século I. Durante muito tempo julgou-se tratar de um templo dedicado a Diana, a deusa romana da caça; estudos posteriores demonstraram tratar-se de santuário consagrado ao imperador.
Localizado na freguesia da
Sé e São Pedro, no Largo Conde de Vila Flor, encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóis, pela Biblioteca Pública e pelo Museu.

segunda-feira, 24 de outubro de 2005

CASA MUSEU DOUTOR EGAS MONIZ

No Verão passado, a Casa Museu Doutor Egas Moniz, em Avanca (Estarreja), foi um dos muitos sítios que tenho vindo a visitar para procurar e recolher dados para o meu trabalho sobre Rossas.
Como é sabido, o doutor António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, passou muitas das suas férias junto do seu tio Augusto, na Casa do Outeiro, em Rossas, por isso, o interesse em seguir algumas das suas memórias, nas quais, de resto, não vai esquecer Rossas e, nomeadamente a Casa do Outeiro de que chega a ser proprietário até 1907, altura em que a vende a Domingos de Pinho Brandão, pai do futuro bispo auxiliar de Leiria e do Porto Dom Domingos de Pinho Brandão.
Mas, o meu interesse recaía fundamentalmente, sobre o tio de Egas Moniz, o tal Senhor Augusto, que chegou a integrar a Câmara Municipal de Arouca.
Na visita a esse riquissimo museu, que aconselho a quem não conhece, encontrei um único retrato que não se encontrava identificado. O aspecto do homem retratado, tinha toda a pinta de ser o homem que procurava. Mas, ninguém sabia quem era aquele homem, inclusivé a menina que nos guiava e explicava um pouco acerca da vida do Nobel da Medicina. Insisti! Foi então que em dois telefonemas, a menina lá conseguiu saber de quem se tratava. Era o retrato do tio Augusto que vivera em Rossas, de Arouca.
Assim, a única fotografia que se conhece do tal Senhor Augusto, está hoje integrada na belíssima história da Casa do Outeiro e, associada a uma das mais fantásticas estórias acontecidas em Arouca. Disso dará conta "Rossas - Inventário Natural, Patrimonial e Sociológico", de que tenciono fazer publicar o 1.º Volume em Agosto de 2006.
Sugestão - A Nossa Casa, é um belíssimo livro sobre as suas "memórias", onde se encontram muitas referências à freguesia Rossas em geral, e à Casa do Outeiro em particular.
Antonio Caetano de Abreu Freire nasceu em Avanca, Estarreja, em 29 de Novembro de 1874. Era filho de Fernando de Pina Resende Abreu e Maria do Rosário de Almeida e Sousa, gentes humildes. O seu tio e padrinho, o Padre Caetano de Pina Rezende Abreu Sá Freire viria a insistir mais tarde para que o seu apelido fosse alterado para Egas Moniz, em virtude da sua família descender em linha directa de Egas Moniz, o aio de D. Afonso Henriques. Faleceu em Lisboa, em 13 de Dezembro de 1955.
Completou a instrução primária na Escola do Padre José Ramos e o Curso Liceal no Colégio de S. Fiel, dos Jesuítas. Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde começou por ser lente substituto, leccionando anatomia e fisiologia. Em 1911 foi transferido para a recém-criada Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa onde foi ocupar a cátedra de Neurologia como professor catedrático. Jubilou-se em Fevereiro de 1944.
Egas Moniz contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às
artérias do cérebro. A
Angiografia Cerebral, que descobriu após longas experiências com raios X, tornou possível localizar neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras mal-formações no cérebro humano e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.
As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes neurologistas da época, que admiravam a acuidade das suas análises e observações.

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

CESÁRIO VERDE NO MEU RUMO

Desde tenra idade, Cesário Verde, ocupa lugar de destaque na minha prateleira de leitura, na minha secretária, enfim... na minha vida literária, se assim me é permitido falar. De resto, encontro muitos reflexos na sua escrita e muita semelhança nos seus sentimentos. Mas, mais curioso é o encontro que com ele tenho sempre que acabo de escrever os meus poemazitos e, o que me vai na alma quando vou do campo para a cidade e desta para aquele.
Oriundo de uma família burguesa abastada, Cesário Verde ocupava o seu tempo pelas duas actividades familiares – a agricultura e o comércio – dedicando apenas uma parte dele às letras. Chegou a frequentar o Curso Superior de Letras não o concluindo. Em 1873 publica a sua primeira composição no Diário de Notícias, fazendo um interregno na publicação de 1880 a 1884, época em que aparece o poema “Nós”, escrito em 1881 ou 1882, revelando já uma enorme maturidade literária. É o real que interessa a Cesário Verde - “a mim o que me rodeia é o que me preocupa” escreve a Silva Pinto – carregando a sua poesia de um amor do real, do que observa à sua volta, do que lhe transmitem os sentidos, sendo esta a característica mais original dos seus textos.
“A sua poesia é a dum artista plástico, enamorado do concreto, que deambula pela cidade ou pelo campo e descreve de modo vivo, exacto, as suas experiências” (J.Prado Coelho, Dicionário de Literatura Portuguesa, p. 1140).
É tido pelos ensaístas que se têm ocupado da sua obra como o percursor de dois heterónimos de Pessoa – Álvaro de Campos, o poeta citadino, e Alberto Caeiro, o camponês – na dupla dimensão urbana e camponesa sem ser bucólica patente nas suas poesias.
O único livro publicado é O Livro de Cesário Verde organizado pelo seu amigo Silva Pinto. Ao contrário do que o organizador afirma, parece que a organização da obra não obedeceu a nenhum outro critério que não o seu, e não a um plano deixado por Cesário Verde e que o seu irmão, Jorge Verde, terá facultado a Silva Pinto.

A POLÍTICA NO MEU RUMO

UMA IDEIA DE PORTUGAL
Todos os que anunciaram a morte de Portugal, enganaram-se. Muitos foram os que fraquejaram nesse erro ao longo de tantos séculos. Quase sempre os factos pareciam dar razão aos mais pessimistas – o território parecia pequeno e desprovido de fronteiras naturais; o solo pouco generoso; a gente era diminuta; os adversários poderosos; as dificuldades assumiam-se intransponíveis.
Mas soubemos ser e permanecer portugueses. A existência de Portugal é o melhor testemunho da força de uma vontade colectiva, da secular vontade de sermos independentes, como proclamava Alexandre Herculano. Não sobrevivemos por acaso, por consentimento alheio ou pela inércia. Continuamos a ser Portugal porque já éramos Pátria antes de sermos Nação ou Estado.
Portugal, mesmo nos seus momentos mais tristes, soube perpetuar-se naquilo que sempre foi: o português que partiu e se reinventou em todos os lugares por onde esteve. Que deixou marca, que fez a diferença. Portugal é o seu povo, a sua língua, a sua tradição, a sua cultura, a sua história. A universalidade de cada português construiu a nossa identidade. É aí, de volta às nossas raízes, que se percebe o caminho do futuro.
Nunca fomos um lugar fechado, demarcado sobre si mesmo. Por isso não queremos uma Europa enclausurada nos seus próprios temores, cercada na ilusão da sua prosperidade. Portugal tem uma lógica intensamente distinta deste projecto de Europa convencionalista que nos querem impor, que se julga abrigada por detrás das muralhas burocráticas do seu super-Estado em construção.
Nunca fomos grandes graças aos outros. Tudo o que conseguimos derivou do nosso projecto autónomo, da nossa capacidade de prosseguir e sermos capazes. As nossas crises resultam sempre da perda do sentido de quem somos e do que devemos fazer. Do mesmo modo que o nosso sucesso não advém de um eventual momento económico mais feliz. Hoje mesmo, nesta hora tão apagada, o desalento de Portugal não decorre das preocupações do défice, nem dos critérios de convergência, embora estes possam constituir o único desígnio de quem nos governa.
O que deixa os portugueses na penumbra é saber que aqueles que os governaram nas últimas décadas perderam a razão de ser do país, pois já não sabem, nem querem saber, se Portugal vale a pena. Portugal descrê de si, porque os seus governantes já não acreditam em nada. Sobretudo descrêem das pessoas. Os portugueses são tradicionalmente menosprezados pela sua camada dirigente. Ninguém pode ser diminuído se não o consentir. A Nova Democracia quer pôr um fim a esta depreciação interna do nosso país. O primeiro gesto que devemos ter na política é não aceitar que Portugal e os portugueses sejam desconsiderados, ofendidos e desdenhados, por aqueles que dirigem os seus destinos. Devemos exigir que se respeite a nossa cultura, a nossa forma de estar e de ser Portugal. Como podem os nossos governantes pretender defender os interesses do país na Europa e no mundo se não o compreendem, nem o aceitam como ele é?
A nossa força tem de ser encontrada em cada um de nós. Nas raízes que vêm da terra que olha para o mar e que nele encontrou o resto do mundo. Nas pessoas que quiseram sempre ser portuguesas quando tudo lhes pedia para deixarem de o ser. Não é preciso inventar Portugal porque este existe naqueles que nunca sonharam em ser outra coisa. Esse é o nosso grande recurso.
Portugal é autonomia no universalismo, auto-subsistência na articulação de um mundo global, uso inteligente daquilo que temos. Sobretudo, temos Homens e temos Mar. Se houver vontade, razão e sentido, poderemos outra vez conquistar a distância. A globalização começou connosco. Foi devido ao nosso esforço que se viu “a Terra inteira, de repente, surgir, redonda, do azul profundo”. A nossa vocação é a centralidade do mundo, é a descoberta e a distância. Pertencemos aos espaços abertos, adaptamo-nos a um mundo sem barreiras porque ele também é o nosso, aquele que ajudamos a fazer.É desta centralidade que aqui testemunhamos, que aqui evocamos, que resulta uma nova estratégia, um novo desafio colectivo, para o qual convidamos os portugueses. Assumir esta centralidade é recusar o isolamento continental, é apostar nas auto – estradas marítimas, dinamizando e modernizando os portos, crescendo e fazendo crescer a indústria naval, recriando a marinha mercante, tornando possível, que continuemos a ser mundo sem deixarmos de ser Nós!
excerto de UMA IDEIA DE PORTUGAL
do Partido da Nova Democracia
......................................
como militante do PND, com Manuel Monteiro na Feira das Colheitas em Arouca (Setembro de 2004)
idem
Ainda como militante do PPD/PSD, com Durão Barroso numa acção de campanha, em 1999.
E com Marques Mendes

PORTUGAL NO MEU RUMO I

(Para dar outra luz sobre os sítios visitados, acrescento alguns textos, quase na integra, tirados do wikipédia)

Pôr do Sol na parte ocidental da ilha de S. Miguel (Açores)

A Lagoa das Sete Cidades, na ilha de S. Miguel (Açores)

A lagoa das Sete Cidades é o maior lago de água doce dos Açores, ocupando uma área de 4,35 km quadrados na parte oeste da ilha de São Miguel. A lagoa das Sete Cidades é um duplo lago composto pelas lagoas Verde e Azul, ligadas por canal pouco profundo atravessado por uma ponte baixa sobre a qual passa a estrada de acesso à freguesia das Sete Cidades. O cumprimento máxima do lago, no sentido norte-sul, é de 4,2 km, por uma largura de 2,0 km. A profundidade máxima é de 33 m.

1439?-1444? — Erupção vulcânica nas Sete Cidades, São Miguel - Não há notícias seguras sobre esta erupção nem uma data precisa para a sua ocorrência. Segundo Gaspar Frutuoso, os navegantes que se dirigiam a São Miguel, logo após a sua descoberta, encontraram a topografia da parte oeste da ilha modificada e no mar flutuavam troncos e pedra pomes. Os colonos que ficaram na Povoação sentiram estrondos e tremores de terra: "morando os descobridores em suas cafuas de palha e feno, ouviram quase por espaço de um ano tão grande ruído, bramidos e roncos que dava a terra com grandes tremores ainda procedidos da subversão e fogo do pico antes sumido".
1460? — Erupção vulcânica nas Sete Cidades, São Miguel - Não há notícias seguras sobre esta erupção, não se conhecendo a localização precisa e os efeitos produzidos.

1563 — Erupção vulcânica na Lagoa do Fogo, São Miguel - A erupção iniciou-se a 29 de Junho, sendo precedida de pelo menos 5 dias de violentos sismos que provocaram enorme destruição na ilha de São Miguel. A actividade foi do tipo pliniano, de extrema violência, cessando a 3 de Julho, não sem ter causado muitas mortes e enorme destruição. As emissões eram projectadas a uma altura tal que eram visíveis do Grupo Central, a cerca de 200 km de distância.

1630 — Erupção das Furnas, ilha de São Miguel: o "ano do cinzeiro" - A erupção, do tipo pliniano, iniciou-se a 3 de Setembro de 1630, precedida por violentos sismos. Há notícia de terem morrido 191 pessoas e de ter havido enorme devastação devido aos sismos e à deposição de material pomítico. A nuvem de cinza foi tão densa que foram necessárias tochas durante o dia e em todas as ilhas ficou a vegetação recoberta de cinza (mesmo nas Flores a 360 km de distância). A pedra pomes flutuante impedia a navegação nas proximidades da ilha de São Miguel. A erupção foi acompanhada de manifestações vulcânicas no mar e na zona onde hoje se localiza o lugar do Fogo e as fumarolas da Ribeira Quente. Provocou também gigantescos escorregamentos de terras na costa sul da ilha de São Miguel.
1630 — Escorregamento do Castelo, ilha de São Miguel - Em 1630 ocorreu um gigantesco escorregamento de terras naquilo que hoje é a extremidade oeste da "fajã" onde se localiza a povoação da Ribeira Quente, ilha de São Miguel. O escorregamento de terras atingiu o mar em torno do lugar hoje denominado Castelo e deu origem à actual Ponta da Albufeira. Este escorregamento está associado à erupção das Furnas, do mesmo ano.

Parte oriental da ilha de Santa Maria (Açores)

Santa Maria foi a primeira ilha do Arquipélago dos Açores a ser oficialmente descoberta e povoada. Foi Diogo de Silves quem a descobriu, certamente numa das viagens de regresso da Ilha da Madeira, decorria o ano de 1427.
Esta ilha tem uma superfície de 97.5 km2 e uma população de 6 500 habitantes. A capital da ilha,
Vila do Porto é a mais antiga das vilas açorianas, onde se podem ainda observar vestígios de velhas casas, que alegadamente pertençeriam ao seu 1.º Capitão-donatário com janelas do Século XV.
Santa Maria, é a única ilha dos Açores com grandes proporções de terra de origem sedimentar, onde se podem encontrar fosseis marinhos.
As casas estão espalhadas por toda a ilha fazendo lembrar casas alentejanas algarvias, com grandes chaminés. As terras são muito férteis e a paisagem rural é de grande beleza.
A ilha produz muitos artigos de artesanato, entre os quais produtos de olaria e de gastronomia. A pesca também é factor importante na vida da ilha.
A ilha está dividida em duas regiões:
- Um planalto, com solo muito seco, que ingloba a Vila do Porto e um Aeroporto civil. Foi construido em 1941, como uma base aéria dos EUA até ao final da II Guerra Mundial. Em 1946, o Aeroporto é aberto à aviação civil. Serviu de pista de escala técnica de voos intercontinentais e é sede do Centro de Operações do Atlântico Norte. Nele será instalado a Estação de Rastreio Móvel de Satélites.

Santa Maria é agora uma das zonas mais visitadas dos Açores, com particular incidência no Verão, altura em que a Praia Formosa e Praia de São Lourenço são dois apetecíveis destinos balneares. Para além da qualidade das praias, muito contribui a realização do festival Maré de Agosto, e de Blues.

O ponto mais elevado é o Pico Alto, com 590 metros de altitude. As nuvens que flutuam por perto do pico dão à área condições para a existência de uma vegetação rica e de alguma agricultura.

Os Açores, oficialmente designados por Região Autónoma dos Açores, são um território da República Portuguesa, sito no Atlântico nordeste, dotado de autonomia política e administrativa consubstanciada no Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores. Os Açores integram a União Europeia com o estatuto de região ultraperiférica do território da União, conforme estabelecido no artigo 299.º-2 do Tratado da União Europeia.

O ASSOCIATIVISMO NO MEU RUMO

na Federação das Associações do Município de Arouca
Presidente da Direcção de 2001 a 2004




na visita do Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Dr. Herminio Loureiro, à zona do futuro Estádio Municípal de Arouca

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Os números do Jornal das Associações e o Catálogo de Folclore Arouquense

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no Grupo Cultural e Recreativo de Rossas
Presidente da Direcção de 1998 a 2001
Presidente da Assembleia Geral de 2001 a .....


Quatro dos "bustos" que integram a "prateleira" dos oito presidentes eleitos do G.C.R.R.: Fernando Antunes (1993-1994), António Jorge (1998-2001), José Mário Brandão (2001-2003), Zulmira Teixeira (2003-2005) e Sandra Rocha (actual presidente).


Ladeado pela Sara Soares e Rui Miguel Brandão, na tomada de posse dos órgãos sociais para o biénio 2005-2007.

numa caminhada e visita aos marcos que delimitam a freguesia de Rossas, em 2003.

Os meus rumos pela história e pelo património...

Palácios:
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Castelos:
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Fortes:
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Catedrais:
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Conventos e Mosteiros:
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Panteão Nacional, Lisboa; Cristo Rei, Almada;
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Universidades:
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Sítios:
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Outros:

quarta-feira, 19 de outubro de 2005


Começa aqui o "meu rumo"!
Na certeza de que "Os grandes navegadores devem a sua reputação aos temporais e tempestades."

segunda-feira, 10 de outubro de 2005

"Percurso"

Habilitações Literárias 2001-2006 Licenciatura em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto. 2012-2013 Pós-Graduação em Direito das Sociedades Comerciais, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa. 2014-2015 Pós-Graduação em Direito das Sociedades Abertas e do Mercado (Cotadas).

Outras habilitações 2008-2009 Curso de Mediação de Conflitos, pela Associação de Mediadores de Conflitos (Lisboa) e pela Sacro - Safeguarding Communities - Reducing Offending. Inscrito na Lista de Mediadores de Conflitos do Ministério da Justiça. 2014-2015 Curso de Heráldica, pela FCSH - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Experiência Profissional 2005-2007 Auditor no Centro Comercial Norteshopping (Sonae Sierra), Matosinhos. 2006-2007 Gestor Externo de Processos no Departamento de Crédito Habitação Norte do Banco BPI, Porto. 2006-2008 Advogado Estagiário na Sociedade de Advogados Marinho Magina & Associados, Matosinhos. 2007-2008 Administrativo Externo na Agência de Júlio Dinis do Banco Santander Totta, Porto. 2008 (de Abril a Outubro) Jurista no Grupo Reditus e (externo) no Banco Santander Totta, Alfragide, Lisboa. 2008-2015 Jurista no Grupo Reditus e (externo) no Departamento de Empresas da Caixa Geral de Depósitos, Edifício Sede, Lisboa. 2013- Docente Convidado, de Direito Bancário e Societário, na Porto Business School, Matosinhos. 2015-2017 Jurista na Hitachi Consulting e (externo) no Banco Santander, em Lisboa. 2017 Retoma a Advocacia no escritório de Lisboa da sociedade de Advogados, Sousa Guedes, Oliveira Couto & Associados.


Associativismo 1998-2002 Presidente da Direcção do GCRR - Grupo Cultural e Recreativo de Rossas, concelho de Arouca, distrito de Aveiro. 2000-2004 Presidente da Direcção da FAMA – Federação das Associações do Município de Arouca, distrito de Aveiro. 2002-2003 Vice-presidente para as Actividades Académicas da ELSA - The European Law Students' Association – Universidade Lusíada do Porto. 2002-2004 Membro da Comissão Alargada da Comissão para a Protecção de Crianças e Jovens do Concelho de Arouca. 2002-2009.XI Presidente da Mesa de Assembleia-Geral do Grupo Cultural e Recreativo de Rossas, c. Arouca, d. Aveiro. 2002-2005 Vogal da Direcção da FAJDA – Federação das Associações Juvenis do Distrito de Aveiro. 2004-2005 Presidente do Conselho Fiscal da Associação Académica da Universidade Lusíada do Porto. 2004-2007 Conselheiro da Delegação Regional de Aveiro Instituto Português da Juventude (IPJ), em Aveiro. 2005 Co-Fundador da IUSLUSÍADA – Associação de Estudantes de Direito da Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto. 2006-2010 Vice-presidente da Direcção da FAJDA – Federação das Associações Juvenis do Distrito de Aveiro. 2010-2013 Presidente do Conselho Fiscal da FAJDA - Federação das Associações Juvenis do Distrito de Aveiro. 2007-... Presidente da Mesa de Assembleia-Geral da ADPA - Associação para a Defesa do Património Arouquense. 2013-2015 Presidente do Conselho Fiscal da Cruz de Malta - Associação Humanitária e Social. 2015-2019 Assessor do Tesoureiro do Conselho da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta. 2015 Associado do Círculo Mais Democracia, Arouca.

Organismos e Entidades Inscrito na Ordem dos Advogados, desde 2006, com a Cédula Profissional n.º 28922-P. Irmão da Real Irmandade Rainha Santa Mafalda de Arouca, desde 2011. Cavaleiro da Ordem Soberana Militar de Malta, desde 2012 e Membro do Conselho da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses, desde 2015. Membro do IPCG - Instituto Português de Corporate Governance, desde 2016.

Política 1998-2000 Vice-presidente da Comissão Política Concelhia de Arouca da JSD. 2002-2003 Membro da Assembleia de Freguesia de Rossas, Arouca, eleito pelas listas do PPD/PSD. 2002-2003 Delegado à Assembleia Distrital de Aveiro do PPD/PSD. 2002 Fundador do NESDULP – Núcleo de Estudantes Social Democratas da Universidade Lusíada do Porto. 2003 Membro fundador do Partido da Nova Democracia (PND). Em 9 de Novembro deste mesmo ano, no Congresso de Vila Nova de Famalicão, é eleito Conselheiro Nacional do Partido. 2004.VII.09-2006 Membro da Comissão Coordenadora Distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia. 2005.II.20 Candidato à Assembleia da Republica (9º), pela Lista do Partido da Nova Democracia – Círculo de Aveiro. 2005.V.17-2007 Conselheiro Geral Nacional do Partido da Nova Democracia. 2005.V.12 Fundador e Membro do Círculo “NOVAS GERAÇÕES” – Juventude Politica do Partido da Nova Democracia. 2005 Responsável pelo pelouro das Políticas de Juventude do Círculo "Novas Gerações" do PND. 2005.V.14 Presidente da Mesa da Convenção Distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia 2005-2007 Membro da Comissão Coordenadora do Distrito de Aveiro do Partido da Nova Democracia. 2007.V.20 Presidente da Mesa do Congresso Distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia. 2007-2008 Presidente da Assembleia-Geral do Círculo Eleitoral de Aveiro do Partido da Nova Democracia. Interinamente, entre XI.2007 e IV.2008, acumulou as funções de Coordenador do Círculo Eleitoral de Aveiro e Conselheiro Nacional do Partido da Nova Democracia. 2009 (de Março até Outubro) Membro da Direcção Nacional do Partido da Nova Democracia. Coordenador Nacional Autárquico do Partido da Nova Democracia. 2009.V.08 Presidente ad hoc da Assembleia-Geral Eleitoral do Círculo Eleitoral de Aveiro do Partido da Nova Democracia. 2009 (de Maio até Outubro) Presidente da Assembleia-Geral do Círculo Eleitoral de Aveiro do Partido da Nova Democracia. 2009.IX.27 Candidato à Assembleia da República, pelo Partido da Nova Democracia - Círculo de Aveiro. Outubro de 2009 Desfiliação do Partido da Nova Democracia e interrupção da militância partidária.

Teatro (no Grupo de Teatro Amador do Grupo Cultural e Recreativo de Rossas) 1996-1997 Felisberto, em "O Grande Hotel de Sarilhos", comédia em 3 actos. 1997-1998 Roque, em "Dispa essa Farpela!", comédia em 2 actos. 1998-1999 Turista Inglês, em "A Hospedaria do Tio Anastácio", comédia em 3 actos. 1999-2000 Carlos Latino, em "Fábrica de Malucos", comédia em 3 actos. 2000-2001 Patrício, em "Por Causa de Um Clarinete", comédia em 3 actos.

Jornalismo, Internet e Rádio 1998 Colaborador do Jornal “O Cliente”, editado por um Grupo de Jovens da Escola Secundária de Arouca. 1998-2008 Colaborador do Jornal semanário “Defesa de Arouca”, no qual fez publicar diversas notícias, artigos de opinião, e as colunas "Esta Semana na Nossa História" e "Sobe&Desce". 2000-2004 Redactor e Editor dos cinco números do “Jornal das Associações”, editado pela FAMA - Federação das Associações do Município de Arouca. 2005-2012 Autor dos blogs "meu rumo", “Património de Arouca” e "Ordem de Malta", o primeiro, sobre assuntos seus e da sua terra; o segundo, sobre o património de Arouca; e o terceiro, sobre a Ordem de Malta e, principalmente, sobre a sua presença em Portugal. 2009.X a 2010.II Autor do "Apontamento Histórico Semanal", nas Crónicas da TSM - Rádio Terras de Santa Mafalda. 2011.IV- Colaborador do Jornal semanário "Discurso Directo", Arouca, com vários artigos de opinião e a coluna "Esta Semana na História de Arouca", baseado no seu trabalho "A História de Arouca em Datas".

Publicações e Colaborações 1998 Realiza, aquando da Homenagem aos Antigos Actores de Teatro de Rossas, feita pelo Grupo Cultural e Recreativo de Rossas, uma Exposição de Pintura e Escultura com trabalhos realizados entre 1996 e 1998. 2002-2004 Compõe, para a Federação das Associações do Município de Arouca, o “Catalogo de Folclore Arouquense” e os 5 números do "Jornal das Associações". 2004-2005 Dá início à recolha de datas históricas relativas ao Concelho de Arouca, afim de compor um trabalho intitulado “A HISTÓRIA DE AROUCA EM DATAS”. Que, durante o ano de 2005, fez publicar no Semanário “Defesa de Arouca”, sob o título “ESTA SEMANA NA HISTÓRIA” e, durante o ano de 2012, fez publicar no Semanário "Discurso Directo", sob o título "ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA". 2007 Elabora um Apontamento Histórico sobre a presença da Ordem de Malta em Frossos, c. de Albergaria-a-Velha, a solicitação da respectiva Junta de Freguesia, para as Comemorações da atribuição da Carta de Foral à Vila de Frossos. 2015.VI. Artigo "Quinta da Alcaidaria-Mor, propriedade da Ordem de Malta, de D. Nuno Álvares Pereira ao 1.º Barão de Alvaiázere", publicado na FILERMO - Revista da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta, Volume 16, Porto 2014, pp.37-66. 2015.VIII. Livro "Senhora do Campo. Fé, Devoção, História e Tradição", ADPA - Associação de Defesa do Património Arouquense, 238 páginas, Arouca, 2015. 2015.XII. Livro "Rossas e a Ordem de Malta", ADPA - Associação de Defesa do Património Arouquense, 400 páginas, Arouca 2015.
2015- Colaboração na investigação para a Dissertação, epigrafada "Estudo científico e técnico-material de conservação e restauro da pintura sobre tela O Cavaleiro da Ordem de Malta, pertencente ao espólio artístico da Venerável Ordem Terceira de São Francisco do Porto", da autoria da Dra. Andréa Carolina Fernandes Teixeira, no âmbito do Mestrado em Conservação e Restauro de Bens Culturais (Pintura), pela Universidade Católica do Porto.
2015- Colaboração na investigação para a Dissertação, epigrafada "A conservação e restauro da pintura A Circuncisão do Menino Jesus da colecção particular do Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição do Porto", da autoria da Dra. Susana Catarina da Silva Mendes, no âmbito do Mestrado em Conservação e Restauro de Bens Culturais (Pintura), pela Universidade Católica do Porto (link).
2017.VIII. Livro "A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses", Chiado Editora, Lisboa, 426pp (link).

Participação Cívica (Causas e Movimentos) 2000 Participação no Movimento de Oposição ao traçado da 1.ª Fase da Via Estruturante Arouca-Feira. 2010 Participação no Movimento Pela 2.ª Fase da Via Estruturante Arouca-Feira.

Presença em Seminários e/ou Conferências 2002 (9 e 10 de Setembro) Orientação do seminário “Teatro na Escola” realizado na Escola Secundária de Arouca. 2002 (14 de Dezembro) Participação na organização do 9.º Encontro de Associações Juvenis do Distrito de Aveiro, organizado pela FAJDA e realizado no concelho de S. João da Madeira. 2003 (4 de Abril) Participação no Seminário “Integração: Realidade ou Utopia?” promovido pela AICIA – Associação para a Integração de Crianças Inadaptadas de Arouca e pelo CPPSRSM – Centro Paroquial de Promoção Social Rainha Santa Mafalda, realizado em Arouca. 2003 (26 de Maio) Participação no colóquio “O Papel de um Jovem na Sociedade”, realizado na Universidade Lusíada do Porto. 2003 (25 de Outubro) Participação na organização do 10.º Encontro das Associações Juvenis do Distrito de Aveiro, organizado pela FAJDA, realizado no concelho de Águeda. 2003 (29 e 30 de Novembro) Participação no 6.º Encontro Nacional de Associações Juvenis Locais, realizado em Olhão. 2004 (18 e 19 de Março) Colaboração na organização do 1º Encontro Luso-Espanhol de Direito do Trabalho (O Código do Trabalho), realizado pelo Instituto Lusíada de Direito do Trabalho da Universidade Lusíada do Porto. 2005 (25, 26 e 27 de Fevereiro) Participação no 5.º Congresso de Associações Juvenis dos Açores, realizado na Ilha de Santa Maria. 2005 (10,11 e 12 de Junho) Participação na organização da 1.ª Mostra de Associações Juvenis do Distrito de Aveiro, organizada pela FAJDA e realizada no concelho de Arouca. 2005 (12 de Junho) Participação na organização do 11.º Encontro das Associações Juvenis do Distrito de Aveiro, organizado pela FAJDA e realizado em Arouca. 2006 (25 e 26 de Março) Participação no 8.º Encontro Nacional de Associações Juvenis, realizado em Cascais. 2006 (6, 7 e 8 de Abril) Participação no Seminário “Crise na Justiça: Contributos e Reflexos do Processo Penal”, realizado na Universidade Lusíada do Porto. 2007 (21 e 22 de Julho) Participação na organização da 2.ª Mostra de Associações Juvenis do Distrito de Aveiro, organizada pela FAJDA e realizada em Carregosa, concelho de O. de Azeméis. 2007 (15 e 16 de Setembro) Participação no 9.º Encontro Nacional de Associações Juvenis Locais, realizado em Lisboa. 2008.VI.03 Presença na 1ª Conferência sobre a temática "Dever de Reserva", realizada no Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados. 2008.XII.07 e 08 Participação na organização do 12.º Encontro de Associações Juvenis do Distrito de Aveiro, organizado pela FAJDA, em Espinho. (em actualização).

2011.VI.16 - Integrou a Mesa de Apresentação do Livro "VOLFRO - Esboço de Uma Teoria Geral do "Rush" Mineiro. O Caso de Arouca", do Mestre José Miguel Leal da Silva, na Faculdade de Ciência Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 2011.VIII.13 - Integrou a Mesa de Apresentação do Livro "VOLFRO - Esboço de Uma Teoria Geral do "Rush" Mineiro. O Caso de Arouca." do Mestre José Miguel Leal da Silva, na sede da ADPA - Associação para a Defesa do Património Arouquense. A que se seguiu a Palestra sobre Doenças derivadas da Exploração do Volfrâmio, com as intervenções do Médico Dr. Fernando Noronha e do Cientista Professor Doutor Sobrinho Simões. 2012-2014- Membro da Comissão Organizadora dos 900 Anos da Bula Papal de Pascoal II, pela qual reconheceu o Estatuto e Soberania da Ordem de Malta. 2013.II.09- Participou na Cerimónia Comemorativa dos 900 Anos da Bula Pie Postulatio Voluntatis de Pascoal II, fundadora da OSMM, a que se seguiu a audiência plenária concedida por Sua Santidade o Papa Bento XVI, no Vaticano. 2013.IX.27- Presença no Colóquio "900 Anos ao serviço de uma convicção humanista. História, Cultura e Soliariedade", organizado pela Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana Militar de Malta. 2013.XI.19 - Participação como orador na palestra "A Ordem de Malta na Heráldica Municipal: O Priorado do Crato", organizada pela Casa da Comarca da Sertã, em Lisboa (link). 2013.XII.07 - Participação como orador na palestra "História e Devoção na Antiga Comenda de Rossas da Ordem de Malta", em Rossas, Arouca. 2014.II.22 - Orador principal na conferência "De Leça ao Crato: História e Legado Patrimonial da Ordem de Malta em Portugal", organizada pela Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa, Câmara Municipal do Crato e Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da OSMM, na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa, Crato. 2015.III.08 - Intervenção nas Cerimónias de Inauguração da Biblioteca Memorial D. Domingos de Pinho Brandão, subordinada ao tema "Os contributos de D. Domingos de Pinho Brandão para a história da freguesia de Rossas. 2016.I.23 e 24 - Participação na Conferência "O Novo Código de Processo Civil", realizada na Sociedade de Geografia, em Lisboa. 2017 - Participação na Cerimónia de Comemoração do 50.º Aniversário da Ordenação Episcopal de D. Domingos de Pinho Brandão, no Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição, Porto.