quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

domingo, 20 de dezembro de 2009




sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Black Spot I, por Wassily KandinsKy
1912

sábado, 12 de dezembro de 2009

Luta de Cavalos no Estábulo, por Eugéne Delacroix
(1860)

Temos o Governo que merecemos?

O director deste semanário perguntou, na passada semana, Onde estão as elites? Eu creio que estão em casa, exiladas e em silêncio, trabalhando no anonimato e querendo manter toda a distância possível da chaga que alastra pelo país.
Podemos condená-las por tal atitude? Penso que não. Que poderiam elas fazer para competir com a horda de gente que ocupa as tribunas e a maioria dos lugares públicos? Se sabem escrever sem erros, se têm competência, se são honradas e não dependem do favor partidário, que motivos terão para se misturar? Estamos a falar de elites e não de classe dirigente. Há épocas, situações, circunstâncias, em que as expressões convergem, mas seguramente esse não é o nosso caso. Talvez isso explique as razões para estarmos como estamos e talvez isso nos faça perceber que, a despeito do que eu próprio sempre acreditei, as culpas não cabem todas na classe política. Quando as elites se exilam e o povo que vota pouco se importa com o facto de eleger pessoas condenadas pelos tribunais, ficamos com uma noção exacta do país em que nos transformámos.
Mas, afinal, qual a causa da nossa surpresa? No período pós-revolucionário varreram-se quadros competentes e sanearam- se cidadãos íntegros; e de então para cá, salvo honrosas excepções, assistimos ao que de pior poderia haver.
O povo parece pouco incomodado com os que roubam, desde que façam obra; a maioria das associações empresariais vivem dependentes do erário público e do favor político; muitos sindicatos estão subordinados aos cofres do Estado; os gurus do regime pulam de conferência em conferência, debitando teorias para o país, apesar de apenas conhecerem certos hotéis de Lisboa, o Palácio da Bolsa, no Porto, e algumas zonas do Algarve; e aqueles que o novo Estado designou, a seguir à revolução, de incultos foram simplesmente substituídos por autênticos patetas pedantes, sem princípios e sem qualquer noção de rigor e de ética.
Não chegámos aqui por acaso. Há causas e todas podem ser identificadas. Houve um tempo em que se afirmava que a maioria tinha sempre razão, mas nesse tempo ainda havia aquilo que Sá Carneiro, em 1976, dizia existir: «Um povo com uma cultura autêntica, não literária, não livresca, mas verdadeiramente humana».
Trinta e três anos depois, onde está esse povo? Uma parte morreu e outra abstém-se, refugia-se, isola-se e pertence a uma maioria silenciosa, que olha à esquerda e à direita e só vê corrupção, com chefes políticos atolados na lama e demasiado comprometidos uns com os outros, para poderem livremente falar.
Esse povo sabe que a cidade definhou, que o mundo rural desapareceu e que o novo sindicato de voto está, essencialmente, nos bairros sociais e no que de mais negativo existe na periferia e nas redondezas suburbanas.
Esse povo sabe que houve um regime onde havia segurança, mas onde faltava liberdade e percebe que vive hoje num regime onde existe liberdade, mas onde falta a justiça. E esse povo, no qual se integram as elites, tem consciência que liberdade sem justiça não é liberdade – é pura ilusão de liberdade. É nesta realidade que vivemos!
Manuel Monteiro, in Sol

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Há oito anos a luta fazia-se em Rossas, Arouca...

Quase, quase, a completarem-se oito anos sobre o começo dos trabalhos do primeiro troço (Ribeira de Tropeço - vila de Arouca) da futura Via Estruturante Arouca - Feira, o Diário de Aveiro dá-nos, mais uma vez, nota de uma contestação idêntica àquela que a população de Rossas travou então relativamente ao traçado que hoje serpenteia o vale desta freguesia do concelho de Arouca. Porém, no caso da freguesia de Branca, e contráriamente ao que então sucedeu em Arouca, é muito distinta a atenção dispensada aos argumentos de quem contesta o traçado.

EP manifesta disponibilidade para reavaliar traçado da A32
Responsável da EP de Aveiro diz que o processo “não está fechado”. Presidente da Câmara de Albergaria solidário com luta da população da Branca
A Estradas de Portugal (EP) está disponível para reavaliar o traçado previsto para a Auto-estrada 32, na freguesia da Branca, em Albergaria-a-Velha, que há mais de um ano tem vindo a ser contestado pela população, adianta a agência Lusa. A informação foi transmitida anteontem pela directora da Delegação Regional de Aveiro da EP, Ângela Sá, aos responsáveis da Associação do Ambiente e Património da Branca (AURANCA), que promoveu uma caravana automóvel entre Albergaria-a-Velha e Aveiro. O protesto, que juntou perto de uma centena de viaturas, serviu para, mais uma vez, contestar a decisão do Governo e da EP de manter o traçado da A32 a nascente daquela freguesia, denominado de “alternativa 5”. “O processo não está fechado. Nós [EP] estamos sensíveis com a vossa luta e estamos disponíveis para reavaliar o traçado”, disse Ângela Sá. Antes do encontro, em Aveiro, com a responsável da EP, os manifestantes foram recebidos, em Albergaria-a-Velha, pelo presidente da autarquia local, João Agostinho. O autarca, recentemente reeleito pelo PSD, reafirmou a solidariedade da Câmara com o protesto, realçando que o actual traçado “vai destruir irreversivelmente toda uma paisagem maravilhosa que existe na Branca, além de um conjunto arqueológico, e vai prejudicar o tecido empresarial”. João Agostinho criticou ainda a existência no projecto de “um viaduto megalómano, com quase um quilómetro, que vai passar por cima de um conjunto de habitações e vai trazer um impacto visual àquela freguesia muito mau”.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O pluralismo sempre foi negado por aqueles que querem destruir o passado e construir utopias. Não devemos permitir que isso aconteça na Europa
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Os juízes de Estrasburgo proibiram a exposição de crucifixos nas escolas. Na Turquia proibiriam a meia-lua e em Israel a estrela de David. Há já quem peça a supressão do Natal e, segundo a mesma lógica, do Yom Kippur e do Ramadão. Tudo em nome da laicidade do Estado. O que se passa é que, no mundo, o Estado não significa apenas Estado central. Também são "Estado" as regiões, os concelhos, as comunidades autónomas, as associações religiosas e culturais em que são delegadas funções públicas de acordo com o princípio da subsidiariedade.
Numa Europa multiétnica e multirreligiosa continuam a ser importantíssimas as velhas nações e as formações que têm por base valores, normas e símbolos tradicionais. Proibi-los por irritarem, perturbarem e incomodarem alguém significa impedir que comunidades inteiras continuem a ser elas mesmas; é negar o pluralismo.
A história mostra-nos que o pluralismo sempre foi negado por aqueles que querem destruir o passado e construir utopias. Os espanhóis anularam as civilizações pré-colombinas, a Revolução Francesa até mudou o nome dos anos e dos meses. Os comunistas soviéticos impuseram o ateísmo. Nos estados islâmicos totalitários, quem mostrar uma Bíblia vai preso. A utopia leva ao totalitarismo.
Significará isto que os filósofos e os juristas dos direitos humanos têm uma mentalidade totalitária? Se quiserem realizar a utopia de impedir que qualquer indivíduo possa ser perturbado pelo comportamento real ou simbólico de outro indivíduo, sim.Para conseguirem contentar toda a gente têm de proibir tudo: usos e costumes, valores, até mesmo as línguas de outros povos. Enquanto os grandes impérios persa, romano e britânico deixavam viver os cultos, as tradições e as línguas, os nossos visionários são impiedosos. E não apenas em relação às dimensões das ervilhas e das laranjas, mas também aos símbolos religiosos e até à linguagem. Em determinados países não se pode dizer "sexo"; tem de se dizer "género", para não ofender ninguém.
Após os totalitarismos jacobino, marxista, nazi e muçulmano, pode vir a nascer um totalitarismo eurocrático. Acena com promessas utópicas, destrói as instituições do passado e impõe o seu poder. Ensinados pela história, tentamos impedir que isso aconteça, estamos atentos e somos desconfiados. É certo que somos europeus, mas, por favor, conservemos as nossas tradições, as nossas línguas, e até mesmo as nossas fraquezas e os nossos preconceitos. E, se tentarem impor-nos alguma coisa à força, devemos dizer que não.
Francesco Alberoni, Jornal I

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

Queen pelos Marretas...

(clicar na imagem)

sábado, 21 de novembro de 2009

Até sempre Jorge Ferreira!

A lutar há já alguns meses contra doença prolongada, morreu hoje, em Lisboa, aos 48 anos, Jorge Ferreira, Advogado, antigo líder parlamentar do CDS-PP e fundador do Partido da Nova Democracia (PND), que me fez o favor de ser meu amigo, me deu o privilégio de algumas boas discussões e me fazia a boa vontade de acompanhar regularmente este "meu rumo".
Obrigado por tudo e até sempre Jorge!

Nas palavras do seu amigo Manuel Monteiro, que lamentou a morte do seu “braço-direito” político: “Se é verdade que há pessoas que se preocupam mais com o ter do que com o ser, Jorge Ferreira não se preocupava sequer em aparentar ser. Ele era autêntico, verdadeiro, leal e combativo. Foi das pessoas mais inteligentes que tive a oportunidade de conhecer em toda a minha vida”, “era um homem brilhante, que lutou até ao fim”. “Mesmo sabendo que a morte se aproximava, nunca desistiu da vida”.
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Entre outros blogs, era autor do Tomar Partido e do Aveiro, no qual publicou o seu último artigo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

João "Rita", o pequeno grande realizador.

Hoje, amanhã e depois, decorre o VII Arouca Film Festival, cujo fundador e director, João "Rita", figura aqui ao lado do sérvio Emir Kusturica e do mestre Manoel de Oliveira.
Ano após ano, edição após edição, com entusiasmo, empenho e ambição quanto baste, este meu conterrâneo e amigo lá vai conseguindo afirmar o "seu" Festival (o Festival de Cinema de Arouca como se denominou na primeira edição, nos idos 28 de Fevereiro de 2003) e contribuindo grandemente para que Arouca seja boa noticia.

Parabéns João e entusiasmo para que possas realizar e filmar tanto e, pelo menos, durante tanto tempo como Manoel de Oliveira.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

HISTÓRIA DE AROUCA EM DATAS

O trabalho que mantenho inacabado e que, para além do mais, já se transformou numa boa desculpa para o acompanhamento do que vai acontecendo pelo concelho de Arouca e a propósito dele, foi já actualizado com mais 54 datas relativas aos últimos meses.
Está também já mais ilustrado e mais rico com algumas fotos antigas e recortes de jornais, que se recolheram entretanto.
A recolha continua e, por isso, também se continuam a aceitar sugestões e/ou contributos.
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A propósito de datas e da sua importância, o Sociólogo Francesco Alberoni, fez publicar o seguinte artigo no jornal I de 10 de Novembro de 2009:
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Não se aprendem datas, há desordem no pensamento e isso reflecte-se no uso da língua
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Nos últimos 40 anos, os pedagogos quase destruíram as bases do pensamento racional e os fundamentos da nossa civilização. E fizeram-no com a ajuda de uma única decisão: eliminando as datas, acabando com a obrigatoriedade de apresentar os factos por ordem cronológica.
Agora é normal ouvir dizer que Manzoni viveu no século XVI. Não há razões para espanto porque na escola já não se ensinam os acontecimentos pela respectiva ordem temporal, dizendo, por exemplo, que Alexandre Magno viveu antes de César, que, por sua vez, viveu antes de Carlos Magno, e só depois vem Dante e, em seguida, Cristóvão Colombo.
Esta pedagogia foi importada dos Estados Unidos, um país sem história que tenta anular as raízes históricas dos seus habitantes para que se tornem cidadãos norte-americanos. Aplicá-la a Itália, produto de uma estratificação histórica com 3 mil anos, e ao resto da Europa, que tem raízes culturais gregas, romano e judaico-cristãs, é equivalente a destruir-lhes a identidade. Ao contrário de nós, as civilizações islâmica e chinesa estudam obstinadamente a sua história, para se conhecerem melhor e se reforçarem.
Perder a capacidade de ordenar cronologicamente os acontecimentos significa igualmente perder a identidade pessoal. Quando perguntamos a alguém "Quem és?", essa pessoa conta-nos o que fez e o que faz nesse momento. Quando procuramos trabalho, apresentamos o nosso currículo. Quando nos apaixonamos, contamos a nossa vida à pessoa que amamos. Hoje vemos muita gente que já não sabe ordenar aquilo que viveu e vê o passado apenas como uma sucessão caótica de acontecimentos.
A desordem no pensamento reflecte-se na língua. A escola já não ensina gramática, análise cronológica ou consecutio temporum. Há quem não distinga o passado próximo do passado remoto, quem não perceba a lógica do conjuntivo e do condicional e alguns confundem até o presente com o futuro. É a desagregação mental, a demência.
Cara ministra Gelmini, peço-lhe que me dê ouvidos e afaste todos os pedagogos desta corrente nefasta. E depois, por favor, obrigue todos os professores a fazerem um curso de História com datas e um curso de Gramática. Finalmente, mande instalar em todas as salas de aula um grande cartaz horizontal onde estão assinalados, por ordem cronológica, todos os episódios significativos da história, para que os nossos jovens possam habituar-se à sucessão temporal. Uma muleta para o cérebro.
Vale a pena pensar nisto!
«É que não basta vir a Arouca, em plena campanha eleitoral, afirmar que ”Arouca não tem a mesma oportunidade do que outros, porque foi deixado para trás no investimento público em termos de acessibilidades, por parte de todos os governos” e ainda que ”Arouca merece muito mais para se poder desenvolver”.
É urgente que as palavras tenham concretização prática na realidade.»

Zeferino Duarte Brandão, in
Vou estar aqui

domingo, 15 de novembro de 2009

Franz Ferdinand no Campo Pequeno. Agendado!

Franz Ferdinand, no Campo Pequeno, Lisboa
02 de Dezembro de 2009

Arouca é dos piores concelhos para se viver (apenas para quem quer que assim seja)

O título é comprido, mas o ponto de vista é curto. Têm surgido vários textos em que se debate um estudo feito recentemente, que «define» Arouca como um dos piores concelhos para se viver. As questões que se colocam são: que parâmetros foram tidos em conta? Qual o objectivo do estudo? Qual a definição de «viver bem»? Que municípios estiveram em comparação? E muitas outras questões poderiam ficar a pairar no ar. Mas, questões à parte, o que me parece estranho é que sejam os próprios arouquenses a apontar o dedo, no fundo, para si próprios (até porque quando apontamos um dedo a alguém temos, no fundo, três a apontar para nós). Se todos contribuirmos com um pouco de nós, Arouca só será um dos piores concelhos para se viver para aqueles que quiserem que assim seja.
Por Ivo Brandão, in A Minha Agenda

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Capela da Paróquia de Alvarenga assaltada.

Desconhecidos furtaram seis estátuas da capela da Nossa Senhora do Monte, no passado fim-de-semana, em Alvarenga. Duas das estátuas são consideradas obras de arte sacra de grande valor. Depois de arrombarem duas pequenas clarabóias no tecto, os assaltantes introduziram-se no interior da capela e abriram a porta principal. Levaram a imagem da Santa padroeira (Senhora do Monte) em madeira e com cerca de 1,20 metros; uma imagem em Madeira da Santa Barbara, com cerca de um metro; duas outras mais pequenas, uma de um Santo não identificado e a outra de Nossa Senhora de Fátima e, ainda, mais duas réplicas em barro da padroeira, com cerca de 80 centímetros. "Devem ter sido roubadas no domingo à tarde ou durante a madrugada" afirmou o padre Miguel Almeida, responsável pela paróquia. Explica que se trata de um "sitio muito isolado e remoto" o que terá facilitado a tarefa dos ladrões. O pároco lembra que as estátuas da Senhora do Monte, com cerca de 150 anos, e de Santa Barbara têm "um valor incalculável". A padroeira tinha sido restaurada há cerca de seis anos. "As outras não tinham grande valor como obras de arte sacra" adiantou.
Miguel Almeida recorda que a casa de apoio à capela tinha sido assalta há um ano e que na ocasião levantou a hipótese de retirar estas duas estátuas da capela. Mas está pretensão não terá recebido a concordância dos paroquianos. (DR) in Roda Viva
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Oxalá exista inventário dessas peças na paróquia de Alvarenga ou tenha já esta capela sido visitada pelos inventariantes da Diocese do Porto.
Infelizmente, esta ocorrência, que se soma a muitas outras do género, vem dar razão àqueles que defendem a substituição de imagens e peças mais valiosas por réplicas, recolhendo aquelas em espaços mais seguros. É pena, porque as peças, independentemente do seu valor, querem-se no sítio para onde foram concebidas e/ou adquiridas. Oxalá sejam recuperadas!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

AROUCA FILM FESTIVAL

Nos dias 20, 21 e 22 de Novembro decorrerá, no edifício do cinema "Globo d'Ouro", em pleno centro de Arouca, a sétima edição do Arouca Film Festival, organizada pelo Cine Clube de Arouca, associação fundada em Fevereiro de 2009. A falta de apoios privados levou a uma redução significativa do orçamento, no entanto, o Festival promete manter a sua estrutura e qualidade, apresentando ainda inúmeras novidades. "Com uma programação centrada nos filmes recentes do circuito mundial, daremos ao público a possibilidade de conhecer obras cinematográficas não distribuídas comercialmente", refere João Rita, Director deste Festival.
Na cerimónia de abertura (20 de Novembro), marcarão presença ilustres convidados ligados ao mundo da sétima arte, entre eles, destacámos Mário Augusto, conceituado jornalista da SIC e crítico de cinema, Luís Mota, Director Geral da Lusomundo e ainda Luís Ismael e J. D. Duarte, actores e produtores de filmes como "Balas e Bolinhos". A sessão de abertura ficará ainda marcada pela actuação de um conceituado grupo de músicos arouquenses.
Durante três dias e ao longo de três sessões competitivas, serão exibidos 44 filmes, provenientes de Portugal, Espanha, Brasil, Alemanha, Bélgica, E. U. América, Argentina e Inglaterra, que foram avaliados por um comité de selecção composto por personalidades conceituadas do cinema, tendo por base a inovação e a criatividade. De destacar o número crescente de participações de jovens realizadores arouquenses, facto que, segundo a Direcção do Festival, revela a concretização de alguns dos seus principais objectivos, estimulando a produção cinematográfica local. Os filmes serão avaliados por um júri composto por George Felner cineasta e actor que realizou entre outros, o filme "Manô", Costa Valente, Professor na Universidade de Aveiro, realizador e produtor de cinema e ainda Director do Cine Clube de Avanca, Soraia Ferreira produtora da Yellow Films e do recente filme "Star Crossed" - "Amor em Jogo", Fernando Pinho jornalista que exerce funções de coordenador da EDV Informação e de colaborador da Agência LUSA, António Teixeira designer gráfico e sócio-gerente da "Comunicação Visual" e José Miranda produtor de inúmeros filmes e programas realizados para as principais estações televisivas nacionais.
Nesta sétima edição estará também em destaque, à semelhança das últimas edições, uma forte aposta na formação, através da realização de Workshops e Palestras orientadas por profissionais do cinema nacional e que terão lugar na tarde de Sábado. Salientamos o Workshop de "Produção Cinematográfica", orientado por Soraia Ferreira, Produtora da "Yellow Films", e a Palestra "Cinema Digital", com o Director Geral da Lusomundo, Luís Mota.
Paralelamente serão desenvolvidas algumas actividades em parceria com outras instituições e entidades concelhias, nomeadamente, o Movimento Fotográfico de Arouca, que divulgará , de forma original, algum do seu trabalho. Para além da fotografia estarão também presentes outros campos artísticos como o teatro, através do Clube de Artes Cénicas da Escola Secundária de Arouca que fará uma animação diária, a música e dança com uma homenagem a Mickael Jackson, protagonizada por um grupo de músicos arouquenses e ainda uma agradável surpresa trazida pelo Grupo Cultural e Recreativo de Rossas.
De realçar ainda a 1ª Mostra de Filmes Escolares, na secção "O Cinema nas Escolas", que contará, entre outros, com a estreia da mais recente obra produzida pelo Clube de Artes Cénicas, sendo esta o resultado de um projecto de continuidade orientado por João Rita, Director do Arouca Film Festival.
Por todos estes factores, aqui fica uma boa sugestão para o seu fim-de-semana: convidámo-lo a conhecer e desfrutar das paisagens e encantos arouquenses, ao mesmo tempo que se delicia com esta "Festa do Cinema". AFF in Roda Viva
Mais informações em Arouca Film Festival

terça-feira, 10 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Diocese faz inventário do património cultural

Arouca, Vale de Cambra, Espinho, Ovar, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Castelo de Paiva são os municípios do distrito contemplados
A Diocese do Porto, que abarca oito concelhos do Norte do distrito de Aveiro, tem em curso um processo de inventariação dos seus bens culturais. O trabalho, iniciado em 2006, envolve as mais de mil igrejas existentes em 26 concelhos, assim como todos os edifícios pertencentes às suas 477 paróquias, nomeadamente centros e residências paroquiais. Arouca, Vale de Cambra, Espinho, Ovar, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Castelo de Paiva são os municípios do distrito de Aveiro contemplados.
Este inventário abrange somente uma parte dos bens móveis da Diocese, nomeadamente as peças de ourivesaria, paramentaria, escultura e pintura. “Ficam de fora muitos outros bens, nomeadamente a talha, que é considerada como sendo parte dos edifícios, o mobiliário, em que temos peças notáveis, e a cerâmica, incluindo azulejos e peças em faiança e porcelana, que ficará para outra fase”, afirmou o padre Manuel Amorim, responsável pela Secretaria do Património Cultural da Diocese do Porto. O projecto – que consiste na criação de uma ficha exaustiva e de registos fotográficos de cada objecto – envolveu até agora um investimento entre 500 a 600 mil euros, revelou. “Temos já apresentadas candidaturas aos fundos comunitários disponíveis, estamos a aguardar a decisão”, disse o sacerdote, que está à frente da vasta equipa que se encontra a realizar a inventariação. Mais de duas dezenas de técnicos superiores e meio milhar de voluntários, organizados em equipas em cada paróquia e especialmente formados para o efeito, colaboraram até agora neste processo.
Neste momento, quando se está a concluir a terceira fase do projecto, estão já inventariadas 51.157 peças em 574 imóveis. Segundo Manuel Amorim, a conclusão do trabalho de relação das peças carece de um investimento “pelo menos” igual ao já efectuado até agora. O padre estima, por outro lado, que serão precisos “mais quatro anos” para dar o serviço por concluído. O responsável pelo projecto conta com fundos comunitários mas também com o mecenato. “Temos estado a sensibilizar os párocos para os conseguirem localmente”, disse. “Começámos a partir do interior, porque está mais desertificado e, portanto, em maior risco de abandono, progredindo progressivamente no sentido da costa, acrescentou. Trata-se de um projecto pioneiro a nível nacional, embora existam outras dioceses do Norte a trabalhar nesta área, embora em estágios incipientes, comentou. in Diário de Aveiro

09 de Novembro de 1989

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ELEIÇÕES NO "RECREATIVO DE ROSSAS"

Faz no próximo dia 11 de Novembro dois anos, era eleita uma nova e promissora Direcção do Grupo Cultural e Recreativo de Rossas. Volvidos vários e profícuos mandatos, eis que um dos fundadores desta associação, nos idos 11 de Junho de 1981, assume o leme da mesma prometendo e ambicionando “rasgar águas”, afirmar um rumo e “ancorá-la em porto próprio e seguro”.
Continuar a fazer correr os panos dos palcos de teatro, dar novos fôlegos à área da música, criar condições para novas práticas culturais e desportivas e, principalmente, conseguir um espaço próprio para albergar todo o imenso património desta colectividade e criar as condições mínimas para continuar a dar oportunidade ao imenso potencial dos associados dos Recreativos de Rossas, foram objectivos sempre presentes ao longo do mandato que agora chega ao fim.
Mário Teixeira Soares e a equipa que elegeu para o auxiliar neste pequeno percurso de dois anos, acaba por fazer um dos melhores mandatos desta associação, assegurando a realização das suas mais tradicionais actividades e concretizando mesmo o sonho antigo de adquirir um terreno para a associação, deixando já desenhados os contornos daquela que, a curto prazo, virá a ser a futura sede do Grupo Cultural, mais um espaço social, cultural e recreativo na freguesia de Rossas.
Ao fim destes dois anos, deitando os olhos sobre tudo o que se fez e conseguiu, contas saldadas, fica a sensação de um percurso que termina a meio, de uma viagem que “pára em alto mar”… A quem muito faz, exige-se sempre mais!
As eleições para os órgãos sociais e para um novo mandato estão já agendadas para o próximo Domingo, 08 de Novembro, e, na qualidade de “representante dos associados e superiores interesses” do Grupo Cultural e Recreativo de Rossas, entendo caber a cada um dos associados em particular e a todos em geral, reclamar e mobilizar-se em torno de uma nova candidatura que, espero, Mário Teixeira Soares venha a protagonizar ou patrocinar, por forma a que seja assegurado o bom rumo até aqui traçado.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

CRÓNICA SEMANAL NA RÁDIO TSM

Foi hoje para o ar a primeira das cinco crónicas semanais da TSM - Rádio Terras de Santa Mafalda. O desafio feito por Franklin Ferreira, Director da Rádio, a mim próprio, ao Ivo Brandão, João Almeida, Pedro Sousa e André Almeida, consiste em cada um dos "Comentadores", abordar um tema à escolha em um minuto e meio, que será transmitido quatro vezes por dia, de segunda a sexta-feira.
Na Crónica inaugural, de um minuto certinho, proponho-me fazer um pequeno apontamento a partir da efeméride que eleger mais relevante na respectiva semana.
Confesso que a coisa não me soou nada bem ao ouvido, mas, o que mais importa é o contributo para o arranque do conceito e para a afirmação do projecto. Oxalá para a próxima corra um bocadito melhor... Até pr'á semana! ;)

POSSE DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS...

... vista pelo social-democrata Ivo Brandão e pelo socialista Pedro Sousa.
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«Termino nesta sessão 35 anos de vida política activa. Vou agora estar atento ao futuro da variante e da regionalização.»
Zeferino Brandão, presidente cessante da Assembleia Municipal de Arouca

«Arouca é uma terra lindíssima, com um património extraordinário, que não está assim tão longe dos centros de progresso, mas que está muito longe do desenvolvimento».
«O problema chama-se interioridade e a solução chama-se vias de acessos, que são a minha prioridade absoluta».
Paulo Portas, membro da Assembleia Municipal de Arouca

domingo, 1 de novembro de 2009

1 de Novembro de 1755

Causado pelo Terramoto de 1755 que a 1 de Novembro daquele ano destruiu Lisboa e várias outras cidades do sul de Portugal e do Norte de África gerou-se um poderoso maremoto que percorreu o Atlântico Norte causando danos na Madeira e Açores e ainda nas Caraíbas e na costa leste dos Estados Unidos da América. in Wikipédia

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Há um ano e um mês que rumo para aqui...






Edificio Sede da Caixa Geral de Depósitos, Lisboa

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

URGE REFLECTIR O MOVIMENTO ASSOCIATIVO E AS POLÍTICAS DE JUVENTUDE EM AROUCA

Numa altura em que os eleitos para a Câmara Municipal já devem estar a estruturar o seu programa de acção, de acordo com as linhas de orientação que levaram aos arouquenses, ainda que a título de meras promessas, será importante que se interroguem sobre o papel do movimento associativo no desenvolvimento do concelho e eventuais contributos que deste possam resultar para a sua vitalidade, dinâmica e vanguarda.
Há justamente quatro anos, a Câmara presidida pelo mesmo presidente agora reeleito, reconhecendo o importante papel de várias associações como parceiras da própria Câmara na realização de um diverso leque de actividades, assim como a importância destas para a dinâmica cultural, recreativa e desportiva de Arouca, começou por pretender fazer alguma coisa na área do associativismo para, desde logo, alterar um estado de coisas que, segundo os próprios autarcas, originava algumas dificuldades quanto aos apoios disponibilizados pelo município e, por outro lado, não fazia justiça às associações que, de facto, vinham realizando uma actividade constante e já a dar o seu contributo desinteressado para a dinâmica cultural, recreativa e desportiva do município. Podem começar exactamente por se interrogar sobre o que mudou com essa sua eventual acção na área do associativismo? Qual o estado da coisa, em comparação com o estado encontrado há precisamente quatro anos?

Mas, para que a resposta não fique já viciada neste ponto, devem ter em linha de conta que, contrariamente ao que, em parte, vem sendo feito, o papel da Câmara Municipal deve ser, única e simplesmente, o de criar condições para que as associações realizem as suas actividades, o de permitir aos jovens manifestar as suas potencialidades e contribuir para que se realizem nas suas aptidões.
Num concelho como o de Arouca, é inadmissível que uma Câmara chame a si a realização individual de actividades culturais, recreativas e desportivas. Tal inadmissibilidade também deve constituir uma preocupação para as associações e agentes associativos e motivar uma reflexão séria por parte destes. Por outro lado, a extensa lista de associações beneficiárias de apoios do município não joga bem com a parca actividade cultural, recreativa e desportiva de que fazem eco.

Há pouco mais de nove anos fundou-se em Arouca uma Federação com o propósito de, em patamar superior a elas, promover as associações do município e as actividades por estas realizadas, assim como representar as mesmas na defesa e reivindicação dos seus legítimos interesses colectivos. Poucos anos volvidos, o objecto que motivou a fundação deste organismo, manifestamente, não se cumpre. A Federação não conseguiu afirmar-se no papel pretendido pelos seus fundadores e primeiros dirigentes. Nos últimos anos divergiu mesmo da orientação traçada pelo seu objecto social. O que é feito da Federação e o que foi feito nestes últimos tempos em cumprimento daquele seu objecto social, por ela ou por qualquer outra entidade?

Mais recentemente chegaram à Câmara Municipal orientações legais no sentido de se prover a constituição de um Conselho Consultivo Municipal de Juventude. No entanto, a matéria não sensibilizou a Câmara Municipal e foi remetida para a gaveta com alguma depreciação. Ainda aí se encontra e promete continuar sem de lá sair enquanto tal organismo for visto como uma certa ameaça e dificuldade para a acção da Câmara, e enquanto não se entender que, se assim for, também faz parte.
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Assim, e pelo que se acaba de discorrer, “extractos” de uma eventual hierarquia funcional do associativismo no município e de um eventual canal transmissor, numa das orientações, das necessidades e anseios de uma fatia esmagadora da população activa e empreendedora, predominantemente jovem, encontram-se desorganizados, à nora e à mercê de atenções pontuais, medidas avulsas, tratamento discricionário e todo um conjunto de procedimentos desorientados de uma linha de rumo que não existe.

domingo, 25 de outubro de 2009