sábado, 28 de agosto de 2010

Aldeia de José Franco, em Sobreiro, Mafra

Do programa fazia parte revisitar apenas (se assim se pode dizer) o Palácio e Tapada de Mafra, mas, alguém disse que não se vai a Mafra sem dar um saltinho à localidade de Sobreiro, visitar a Aldeia de José Franco. Deixada a Tapada e abdicado revisitar o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, fomos então visitar a tal aldeia onde se recolheram e expuseram memórias do tempo dos nossos avós, num espaço agradável e admirável para adultos, mas, principalmente, para as crianças. Uma Aldeia Mágica sobre outros tempos, construída para o nosso tempo. É uma espécie de Portugal dos Pequenitos, mas, com muito mais vida, muito mais memória, onde os adultos se emocionam e os pequenitos muito têm a aprender, sobre etnografia, sobre técnicas, artes e ofícios, sobre as coisas e como elas se faziam, em contacto com os objectos, as peças e alfaias originais desse outro tempo, que ainda hoje vemos dispersas por casa dos nossos avós e pessoas mais velhas, mas, ali se reúnem e posicionam constituindo um caleidoscópio de maravilha.
Vale bem a pena fazer este programa! Para além do mais, come-se muito bem em Mafra, nomeadamente, bom Veado e bom Javali, que foi o que veio para a mesa, ali mesmo em frente ao Palácio!

Tapada de Mafra no rumo de fim-de-semana.




domingo, 15 de agosto de 2010

Notícias de Moçambique...

Esta foto, enviada por Avelino Vieira que, conjuntamente com a Rita Sousa e Carla Oliveira, se encontra numa Missão de Voluntariado na localidade de Lichinga, em Moçambique, testemunha bem o quão gratificante e enriquecedora pode ser uma missão deste género.
Parabéns aos três pela coragem e pelo desafio! Que tudo corra pelo melhor e nos continuem a presentear com estes fantásticos sorrisos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ligação entre Arouca e Feira pode não chegar ao nó da A1

A via estruturante Arouca-Feira, cuja conclusão está por definir depois de o Governo ter suspendido a concessão rodoviária do Vouga, poderá não chegar ao nó da A1 em Santa Maria da Feira, ao contrário do que estava planeado. Após ter conhecimento dessa suspensão, a Câmara de Arouca reclamou a ligação a uma auto-estrada, mais precisamente à A32, no concelho da Feira, a cerca de nove quilómetros do nó da A1.
"Não precisamos de chegar a A1, o que é verdadeiramente prioritário é chegar a uma auto-estrada e, para nós, basta chegar à A32", adianta o presidente da Câmara de Arouca, Artur Neves. "A nossa urgência é que sejam construídos os 13 quilómetros até à A32", acrescenta. O autarca garante que ainda não tem uma posição oficial sobre o assunto e aguarda que a decisão seja comunicada até meados de Setembro. "Estão a estudar uma solução, mas ainda não temos uma decisão definitiva".
Santa Maria da Feira não aceita que a ligação Arouca-Feira fique a meio caminho, até pelos projectos rodoviários que estão desenhados para a EN223. "Não quero acreditar que o Governo, que se comprometeu publicamente a fazer a ligação até ao nó da A1, venha a faltar à palavra dada", refere o presidente da Câmara da Feira, Alfredo Henriques. O autarca assegura que a autarquia e os feirenses "não admitirão" um retrocesso na decisão e critica a postura de Artur Neves. "Estranho muito a posição da Câmara de Arouca. Sempre estivemos juntos neste processo e, de repente, o presidente da autarquia olha para o seu umbigo e quer resolver um problema a meio", aponta.
Em Maio, deu entrada na Assembleia da República uma petição para reapreciação da suspensão da construção da via estruturante Arouca-Feira. O documento salienta que "Arouca é um dos poucos concelhos do país que não tem ligações a auto-estradas". Entretanto, o deputado do PSD Paulo Cavaleiro, eleito por Aveiro e relator da petição, já lembrou o ministro das Obras Públicas da urgência de se resolver a situação, considerando que as informações fornecidas até ao momento são insuficientes. Cavaleiro considera que, se a via estruturante não chegar ao nó da A1, como estava definido, a "região perde uma boa alternativa para resolver o problema da congestionada EN223".
Por Sara Dias Oliveira, in Público