Assinala-se hoje o 25.º Aniversário
do falecimento de Dom Domingos de Pinho Brandão, o último dos três bispos que
Arouca deu à Igreja. Aproveitamos, pois, o ensejo para evocar a memória deste
nosso tão ilustre e renomado conterrâneo.
Homónimo de
seu pai, Domingos de Pinho Brandão foi o primeiro varão dos seis filhos
sobreviventes de Domingos de Pinho Brandão, natural da Casa de Cimo de Vila,
freguesia de Rossas, e de Luciana Joaquina de Jesus Martins, natural de Nabais,
freguesia de Escariz. Nasceu na Casa do Outeiro, na freguesia de Rossas, no dia
09 de Janeiro de 1920 e foi baptizado na igreja matriz desta paróquia, no dia
15 do mesmo mês, pelo padre Luís de Almeida Aguiar, sob testemunho e
apadrinhamento dos tios maternos António Francisco da Silva Martins e Clara
Joaquina de Jesus.
Domingos, cujo
nome era também já uma tradição de boa memória na família, personalizada pelo
seu pai e pelos seus antepassados Pe. Domingos de Pinho Brandão e Domingos
Manuel de Pinho Brandão, recebeu apenas os apelidos paternos. Era então também ainda
uma tradição reservada aos filhos varões das principais famílias, mas, neste
caso, o apelido composto Pinho Brandão era ainda mais significativo e
preservado que aquela tradição. A formação deste tão estimado apelido deu-se quase
trezentos anos antes, no lugar de Terçoso, desta mesma freguesia, onde nasceu
José de Pinho Brandão, filho de Domingos Brandão e Antónia de Pinho. Em
21.VIII.1717 José contraiu matrimónio com Maria Vaz, filha de António Vaz e
Isabel Jorge, da Casa de Cimo de Vila, onde residiram e deram continuidade aos
Pinho Brandão, cujos ramos se propagaram a muitas outras casas da freguesia,
onde ainda hoje se contam muitos descendentes deste composto apelido.