Já lá vão nove anos!

Há precisamente nove anos era eleita a primeira Direcção da FAMA - Federação das Associações do Município de Arouca.

A convite de alguns dos fundadores, principalmente de Óscar Brandão, aceitei candidatar-me ao cargo de presidente da Direcção. Foi com honra que me candidatei e com imenso gosto que exerci dois mandatos como presidente da Direcção desta Federação, procurando sempre e da melhor forma que soube, conjuntamente com os restantes membros das duas Direcções, «representar as Associações do Município de Arouca, defender as suas aspirações, lutar pela resolução dos seus problemas e carências, e promover o associativismo como instrumento de participação cívica de formação e de desenvolvimento local.»

O Encontro de Associações de Arouca; as várias edições do Torneio Municipal de Jogos Tradicionais; o Catálogo de Folclore Arouquense; os cinco números do Jornal das Associações e as várias entrevistas, inquéritos e reivindicações neles contidas, assim como os Prémios da Fama, entre outras actividades, foram alguns dos eventos realizados com vista a prosseguir aqueles objectivos.

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XXI)

1257.VIII.01 – D. Afonso III, rei de Portugal e sobrinho de Dona Mafalda, ordena ao Juiz de Bouças, Cabanões e Antuã, que se entregue ao Mosteiro de Arouca o que era devido à rainha D. Mafalda.
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Nesta mesma data, D. Afonso III, reconhece ao Mosteiro de Arouca todos os seus direitos na terra de Arouca e ordena ao abade de Pedroso e a seu meirinho Gonçalo Mendes, entre outros, que delimitem o seu termo dos das terras de Santa Maria, Fermedo, Cambra, Lafões, Paiva e Alvarenga.
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1784.VII.31 – António Luís Soares Ferreira Pinto é confirmado Capitão-Mor de Ordenanças, posto criado de novo, para ter jurisdição nas três Companhias dos concelhos de Alvarenga, Parada e Cabril, da comarca de Lamego.
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1792.VII.27 – Pelas suas virtudes, Dona Mafalda é beatificada por breve do Papa Pio VI.
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1793.VIII.02 – Cristóvão Almeida de Azevedo e Vasconcelos, Fidalgo da Casa Real, é nomeado Coronel do Regimento de Milícias de Arouca.
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1809.VII.31 – Feliciano António de Vasconcelos, natural de Rossas, recebe a patente de Alferes de 4.ª do Regimento de Milícias de Arouca.
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1817.VIII.01 – D. João VI, rei de Portugal, nomeia José Alves de Almeida para Monteiro-Mór do Concelho de Fermedo, cargo que vagou pela morte de seu pai Diogo António Alves de Almeida.

1932.VII.29 – Dá-se o falecimento do arouquense Vidal Oudinot, poeta inspirado, romancista apreciável, pedagogo notabilíssimo que teve a glória de dirigir o primeiro jornal desportivo que se publicou no nosso país: “O VELOCIPEDISTA”, surgido no Porto em 1893.III.01.

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1968.VII.28 – É inaugurada a nova Residência Paroquial de Mansôres, numa cerimónia presidida pelo Reverendíssimo Bispo do Porto.

1999.VII.30 – É publicada no Diário da República a Ordenação heráldica do brasão e bandeira da freguesia de Canelas.

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2000.VII.30 – António Jorge Brandão de Pinho, de Rossas, é eleito o primeiro presidente da Federação das Associações do Município de Arouca.
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2001.VII.28 – Inauguração da Casa da Cultura de Fermêdo, pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural.

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2002.VII.30 – É publicada no Diário da República a Ordenação heráldica do brasão e bandeira da freguesia de Arouca.

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2007.VIII.02 – Jorge Gabriel, conhecido apresentador de televisão, estreia-se como treinador principal do Futebol Clube de Arouca, num jogo amigável frente à Académica de Coimbra.

André Almeida presta contas do seu exercício.

"O deputado de Arouca" André Almeida, presta contas de quase dois anos de mandato na Assembleia da República.

A minha opinião pessoal é comum, estou certo, à da maioria dos Arouquenses, muitos Aveirenses e Portugueses: Foi uma boa prestação, a de André Almeida no Parlamento.

Acompanhei com muito gosto este seu exercício como deputado à Assembleia da República e posso testemunhar o quanto se empenhou para que fosse possível concretizar os compromissos que assumiu com os Arouquenses, Aveirenses e Portugueses.

Partidos à parte, nestes dois anos, os Arouquenses, mais do que representados, sentiram-se bem representados na Assembleia da República.

Oxalá o seu partido partilhe desta ou melhor opinião e, se for essa a sua intenção, o faça integrar em lugar elegível da lista por Aveiro às próximas Eleições Legislativas.

Manuel Brandão não se candidata à Câmara

A CDU já apresentou os cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal de Arouca. Não os conheço. No entanto, para além desta candidatura fazer bem à democracia local de Arouca, são meritórias algumas das causas pelas quais esta lista promete bater-se.

É com muita pena que constato a não candidatura de Manuel Brandão, que em 2005 obteve uma das melhores votações de sempre da CDU em Arouca. Faz falta a eloquência e elevação do discurso deste meu ilustre conterrâneo e ex-presidente da Câmara de Coruche.

Óbidos, no roteiro deste fim-de-semana

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XX)

1296.VII.20 – D. Dinis, rei de Portugal, passa uma carta pela qual protege todos os bens e pessoas do Mosteiro de Arouca, ordenando ainda a devolução dos bens retirados por inquirição, em 14.IX.1289, 12.XI.1292, 10.I.1293 e 17.I.1293.
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1749.VII.24 – A Abadessa do Mosteiro de Arouca, conjuntamente com Dona Joana Sofia de Miranda, Prioresa, e Dona Paula Teresa de Lima, Sub-Prioresa, passam procuração ao Doutor Frei António Caldeira, monge de S. Bernardo, Mestre Jubilado na Sagrada Teologia e Doutor em Teologia pela Universidade de Coimbra, para se iniciar o Processo da Beatificação de Dona Mafalda.
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1814.VII.20 – António José Mendes é confirmado Capitão da 2.ª Companhia de Ordenanças para o concelho de Alvarenga, que vagou por morte de Manuel Duarte.
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1854.VII.21 – Alexandre Herculano, na qualidade de Comissário da Real Academia das Ciências de Lisboa, visita o mosteiro de Arouca, afim de averiguar o estado dos arquivos eclesiásticos. Será nesta estadia que irá descrever Arouca nos seguintes termos: «A encosta e o vale igualam em beleza a Sintra, e excedem-na na vastidão».
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1890.VII.25 – D. Carlos I, rei de Portugal, cria e atribui o título de Visconde de Albergaria de Souto Redondo a Manuel Camossa Nunes Saldanha, nascido na freguesia de Mansores em 1837.V.24.
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1950.VII.21 – É descoberta a necrópole de Alvariça, na freguesia de Espiunca. O Comércio do Porto, de 23.VII.1950, dava notícia da descoberta nos seguintes termos: «Em Arouca, foi descoberto um cemitério Romano do século IV ou V»
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1976.VII.26 – Dá-se o falecimento do ilustre arouquense Eng.º Alfredo Vaz Pinto, que entre outros cargos, desempenhou o de Presidente do Conselho de Administração da Rádio-Marconi, da T.A.P. e da Shell Portuguesa. Foi ainda Ministro de Estado no Governo formado por Marcelo Caetano.

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1985.VII.22 – A Repartição de Finanças e a Tesouraria da Fazenda Pública transferem-se para as actuais instalações, na Avenida das Escolas. Até aqui funcionaram no edifício dos Paços do Concelho.

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1985.VII.25 – Banda Musical de Arouca é oficializada juridicamente, através da outorga de escritura pública. É uma associação com grau de Utilidade Pública. Tem como principal distinção, a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro. A sua fundação remonta ao primeiro quartel do século XIX (ano de 1825). Tendo sido seu fundador Joaquim Soares, que também foi seu primeiro regente.

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2003.VII.20 – Dá-se a estreia do Rancho Folclórico Infantil Juvenil de Mansores.

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2007.VII.20 – É lançado o livro “Problemática da Sexualidade Humanizada”, da autoria do Professor Doutor Adriano Brandão, residente na freguesia do Burgo.

Palmas aos "Recreativos de Rossas"!

De êxito em êxito, e a prémio de muitas palmas, o Grupo Cultural e Recreativo de Rossas, vai fazendo com que se cumpra uma das mais antigas e mais nobres tradições da freguesia de Rossas e afirmando-se como uma colectividade impar e de justificada utilidade pública no panorama cultural Arouquense.

Este fim-de-semana voltou a acontecer Teatro no Centro Cultural de Rossas, com a estreia, apoteoticamente aplaudida, de "Uma Bomba chamada Etelvina". Mais três actos de boa disposição, resultado de largas dezenas de horas de solitários ensaios, quase gratuitamente oferecidos pelos brilhantes actores daquela associação.

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Últimos trabalhos do Grupo de Teatro: "Teatro em Revista", "Branca de Neve e os 40 Ladrões" e "Jantar de Palermas"

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"Uma Bomba chamada Etelvina" volta a subir ao palco do Centro Cultural de Rossas, no próximo dia 14 de Agosto.

"Torre dos Mouros"

«Se nos fosse dado sugerir uma valor patrimonial edificado para servir de ex-libris à freguesia e cidade de Lordelo, a nossa escolha recairia, sem hesitações, sobre a designada "Torre dos Mouros", a arruinada estrutura baixo-medieval, erguida em posição desafogada sobre ténue colina dominando o pequeno Rio Ferreira (em um algo tortuoso trecho do seu curso), surge aos olhos do visitante como feérico testemunho de um tempo há muito ausente de senhoriais domínios fundiários, cavaleiros e servos.» AUF

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Esta construção terá tido uma função, sobretudo, habitacional integrada nas Torres senhoriais do Entre-Douro e Minho nos finais da Idade-Média.

Situa-se em Lordelo, concelho de Paredes, e foi considerada Imóvel Interesse Público, pelo Decreto n.º 45/93, Diário da República 280 de 30 de Novembro de 1993.

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Sobre a "Torre dos Mouros" de Lourosa de Campos, freguesia do Burgo (Arouca).

A propósito da Universidade de Verão em Arouca

«Embora estes Cursos da Universidade de Verão em Arouca se destinem a um determinado público e não se possam resumir a meras conferências, abertas a qualquer género de pessoas, a verdade é que se notou a ausência de pessoas ligadas, não só à defesa do património arouquense, à organização de recriações históricas, ou à conservação do Museu de Arte Sacra, como também de responsáveis da autarquia pela promoção turística e cultural do Concelho.

É pena que os responsáveis por tais sectores não tenham aproveitado deste louvável esforço da Universidade do Porto em descentralizar os pólos de ensino e de cultura, indo ao encontro das realidades locais, no sentido de as promover e desenvolver.
Mas só investe o seu tempo e dinheiro nestas actividades quem não se considera detentor de todo o saber e quer sempre aprender mais e melhor.»

José Cerca, in Do Meu Mirante

Pedido ao embrionário Movimento Fotográfico de Arouca

Organizem um concurso de fotografia sobre o património edificado de Arouca e façam chegar à Câmara Municipal fotos que, no mínimo, dêem uma ideia dos imóveis a que aqui se faz referência no seu estado integral e actual.

Normalmente, as fotografias favorecem as paisagens e imóveis fotografados. Aqui, acontece o contrário.

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XIX)

1254.VII.16 – Uma Bula do Papa Inocêncio IV concede a Dona Mafalda a graça e privilégio de não poder ser excomungada sem especial mandato da Sé Apostólica, por letras que do mesmo Indulto não fizessem expressa menção.

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1521.VII.16 – D. Manuel I concede o ofício de escrivão das propriedades do Mosteiro de Arouca a Fernão Rodrigues.

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1605.VII.14 – Dom Martim Afonso de Melo, bispo de Lamego, confirma a Irmandade dos Reverendos Sacerdotes do Vale de Arouca.

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1889.VII.18 – São entregues à guarda e administração da Real Irmandade Rainha Santa Mafalda os paramentos, alfaias, relíquias, imagens, outros objectos de culto, etc. do mosteiro. (Diário do Governo, n.º158, dessa data).
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1958.VII.14 – Dá-se o falecimento do Pe. José Alves dos Santos, natural de Bustelo, freguesia de Moldes.

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1978.VII.13 – É fundada a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Arouca.

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1981.VII.18 – É inaugurado o Lar-Internato do Centro de Promoção Social Rainha Santa Mafalda.

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1989.VII.13 – Dá à estampa, pela mão de Óscar Gomes da Silva, o primeiro número do Jornal “RODA VIVA”.

Na senda dos anónimos e encapuçados...

Será que já não conheço bem a minha terra ou a maior parte dos membros que faz a defesa da honra do PSD Arouca nos blogs e fóruns (e, pelas afirmações que fazem, não podem comigo) não têm um rosto que se associe ao nome? Porque será?

O mais recente toma o nome de Filipe Dias e, embora menos erudito, quase se assemelha ao Sousa doutras núpcias. Surpreendentemente, mas, igualmente coincidente, não se revelam directamente vinculados ao PSD e aparecem à vez como que em exercício de mandato.

Comendador Luiz Bernardo de Almeida

Chegados a Macieira de Cambra, a meia dúzia de quilómetros do centro da cidade de Vale de Cambra, passo para a esquerda ou para a direita, esbarramos com obra de Luiz Bernardo de Almeida. Um filho da terra com pouco mais de metro e meio de altura, mas, com uma obra imensa e notável. Uma personalidade formada na escola do trabalho e da vida e que à noite foi buscando as primeiras letras e a elevação do seu espírito. Uma personalidade que desenvolveu a virtude da solidariedade e da importância da instrução, norteando assim a sua acção.

Em Macieira de Cambra e depois de regressar do Brasil, numa postura de jubilação e simultaneamente de grande inovação, entre muitas outras obras e acções, mandou construir a Escola Primária de Macieira de Cambra, que no ano de 1913, ofereceu ao Estado; dotou a Escola Primária de Vale de Cambra com carteiras escolares; subsidiou a Banda de Música de Macieira de Cambra e motivou a construção do Centro Recreativo, Musical e Literário; mandou construir em colaboração com o seu primo, António Almeida Pinho, o edifício, que hoje se encontra em ruínas, a ex-casa de Saúde Almeida Pinho, construído com a ideia de instalar um hospital. Funcionou como seminário e posteriormente como casa de saúde de apoio aos tuberculosos; forneceu, durante longos anos e gratuitamente, medicamentos aos pobres mais necessitados da freguesia, poupando-os a doenças graves que não teriam possibilidades de enfrentar por falta de recursos; durante alguns anos estabeleceu mensalidades em dinheiro para muitos pobres da freguesia, minorando a essa classe de desprotegidos da sorte situações angustiosas; fez o primeiro abastecimento de água à sede do concelho de Vale de Cambra; mandou construir um fontanário em Macieira de Cambra; procurou em tempos, com a criação de uma escola nocturna para menores e adultos, no lugar de Macieira-a-Velha, atenuar o elevado grau de analfabetismo que aí existia; forneceu por diversas vezes, gratuitamente, material didáctico e batas aos alunos da escola que mandou construir; pela admiração que lhe mereciam as belezas da sua terra, mandou tirar milhares de postais ilustrados que distribuiu gratuitamente pelos estabelecimentos para serem vendidos a um centavo, revertendo o produto a favor dos indigentes; e, para completar a sua gigantesca obra, legou por disposição testamentária a sua fortuna de milhares de contos para a Fundação “Asilo Luiz Bernardo de Almeida”, actualmente, Fundação Luiz Bernardo de Almeida, vocacionada para apoiar as “pessoas inválidas e desvalidas de ambos os sexos”, conforme consta do seu testamento. Ainda antes de 1924 fundou a “Empresa de Transportes Progresso”, que começou por fazer carreira para Estarreja e mais tarde também para as cidades do Porto e Aveiro. Motivou e subsidiou a estrada de Macieira de Cambra à Pena, em Algeriz, facilitando o acesso aos concelhos de Arouca e Castelo de Paiva. Deu 80 contos para rasgar o troço da estrada que liga Vale de Cambra a São João da Madeira. Emprestou ainda a quantia necessária e sem cobrar juros, para rasgar a ligação entre Vale de Cambra, Oliveira de Frades e S. Pedro do Sul, superando o rio Teixeira.

Será possível que um benemérito desta envergadura tenha chegado ao século XXI, onde ainda se projecta a sua obra, praticamente esquecido?

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Fonte: MOREIRA DE ALMEIDA, Adelino Augusto, LUIZ BERNARDO DE ALMEIDA, 1.ª Edição, Vale de Cambra 2007

Paulo Portas candidato à Assembleia Municipal de Arouca

A possibilidade está a ser adiantada com mais certeza por vários Twitter's de Arouca e, segundo os mesmos, tem apresentação oficial agendada para a próxima segunda-feira.

A lista do CDS-PP à Câmara Municipal de Arouca será encabeçada pelo professor José Maria Costa Gomes que, em 2005, integrou a lista da coligação PSD/CDS/PPM ao mesmo órgão.

A confirmar-se aquela candidatura e apresentação de Paulo Portas à AM, temos o CDS-PP na linha da frente quanto ao trabalho de casa, sem que se tenha visto qualquer fumaça ou haja conhecimento de qualquer estilhaço.

Grupo Cultural e Recreativo de Rossas estreia "Uma Bomba chamada Etelvina"

Imagine que Dona Etelvina, uma famigerada megera, vai ser sogra de um tal Rodrigues. Imagine ainda que, há uns meses atrás, o Rodrigues andou por Espanha onde teve uma aventura com Silvana, uma dançarina de cabaret a quem também prometeu casamento.

Os problemas começam quando na véspera do casório, Silvana aparece na casa da Dona Etelvina para chantagear o Rodrigues.

Sem saber o que fazer, Rodrigues inventa que Silvana é mulher do ilustre Doutor Ulisses Peixoto, um professor seu amigo que virá no dia seguinte ao casamento. Para seu desespero, o professor aparece inesperadamente instalando o caos na casa de Dona Etelvina. Como se não bastasse, acaba por aparecer também a verdadeira esposa do professor.

Uma comédia de enganos e trapalhadas, escrita por Henrique Santana e Ribeirinho, capaz de proporcionar momentos verdadeiramente hilariantes!

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A estreia é já no próximo sábado, 18 de Julho, no Centro Cultural de Rossas. Toda a informação aqui e aqui.

Casa do Comendador Luiz Bernardo de Almeida

O roteiro deste fim-de-semana levou-nos a Vale de Cambra, concelho vizinho de Arouca. Compromissos associativos motivaram a estadia de dois dias em Macieira de Cambra, na Quinta da Progresso, antiga Casa do Comendador Luiz Bernardo de Almeida, cuja personalidade e obra fizemos questão de conhecer e, por tão extraordinária, merece abordar nos próximos dias.

A Estalagem da Progresso e o Restaurante Comendador, óbviamente, recomendam-se.

Cidadão politicamente independente...

Ao fim de trinta anos constato que nunca me candidatei a qualquer cargo associativo ou político por livre e espontânea vontade. Sempre fui desafiado e/ou convidado entre os meus a dar uma ajuda e sempre fui encaixando uma ou outra actividade, um ou outro cargo, com um (apercebo-me agora) esquisito espírito de missão e colaboração. Por ser um percurso essencialmente derivado de confiança, aposta e reconhecimento por parte de terceiros, é com uma certa vaidade que o constato. Espero ter conseguido corresponder sempre com entusiasmo, dedicação, abnegação, independência e desinteresse.
Com aquele mesmo espírito, exerço, ainda e actualmente, os cargos de presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Grupo Cultural e Recreativo de Rossas, presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Associação para a Defesa do Património Arouquense e Vice-presidente da Direcção da Federação das Associações Juvenis do Distrito de Aveiro. Também com espírito idêntico exerço o cargo de presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Circulo Eleitoral de Aveiro do Partido da Nova Democracia e integro a Direcção Nacional deste mesmo partido. E, tudo isto, para além de tudo o mais.
Nos últimos dias, e por força dos actos eleitorais que se aproximam, vi-me forçado a decidir sobre dois convites e novos desafios. Ao mesmo tempo, perguntei a mim mesmo se não era chegada a altura de assumir uma candidatura a algum órgão autárquico, por livre e espontânea vontade.
Não, ainda não é chegada a hora e não vou ser candidato ao quer que seja por iniciativa própria, assim como já declinei os dois amáveis convites que me fizeram, para integrar uma lista às Legislativas e um outro para integrar uma lista a uma Assembleia de Freguesia. Talvez a forma e o modus com que a politica interessada e interesseira se processa nos dias que correm, me estejam a fazer perder o entusiasmo. É tudo muito desonesto e pouco verdadeiro. Como disse Eça de Queirós no já longínquo ano de 1871 «O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos já não se crê na honestidade dos homens públicos...»

A actividade profissional e até os pequenos hobbies têm-se revelado bem mais interessantes. De tal maneira que, independentemente de qualquer resultado eleitoral, fixo o dia 11 de Outubro próximo como o fim de um ciclo e o dia em que passarei a ser um cidadão politicamente independente.

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Post scriptum - A talhe de foice, um artigo de JPP sobre a causa das coisas...

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XVIII)

1256.VII.06 – É confirmada documentalmente a morte da Rainha Dona Mafalda.
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1256.VII.06 – D. Afonso III, rei de Portugal e sobrinho de Dona Mafalda, ordena ao Juiz de Bouças que entregue ao Mosteiro de Arouca o Mosteiro de S. Salvador de Bouças, a herdade de Bouças e a vila de Vilar de Sando, que lhe ficaram por morte de sua tia.

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1265.VII.10 – D. Afonso III, rei de Portugal, manda Nuno Martins de Chacim, seu meirinho-mor, devolver ao Mosteiro de Arouca a igreja de Cela, que lhe fora tirada em favor do Convento de Paço de Sousa.

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1515.VII.08 – É reconhecido ao Mosteiro de Arouca o privilégio dos Corregedores das Comarcas da Beira e Estremadura não entrarem nas suas terras para fazerem correições, salvo por especial mandato régio.

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1640.VII.10 – Dá-se o falecimento do arouquense Pedro de S. João Garcez, cónego secular de São João Evangelista, doutor em Teologia e deputado do Santo Oficio. Havia tomado o hábito no Convento de Vilar.

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1886.VII.10 – São aprovados os primeiros estatutos da Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda, ao que se adivinha, elaborados ainda antes da morte da última monja residente no mosteiro e, com o intuito de acautelar o futuro do espólio ali existente.

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1967.VII.10 – É fundada a “Casa de Arouca” no Brasil. Mais tarde, muda-se de Tijuca para a Barra da Tijuca, passando a denominar-se “Arouca Barra Clube”.

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1972.VII.06 – Dom Domingos de Pinho Brandão, Bispo de Filaca e Auxiliar do Prelado de Leiria, é nomeado Bispo Auxiliar do Porto.
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1990.VII.07 – Tem inicio o I Torneio de Futebol de Onze, organizado pelo Grupo Desportivo de Chave.
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1992.VII.06 – Realiza-se a I Meia Maratona de Arouca.

José Vaz é candidato à Câmara de Ilhavo

Partidos à parte, assinalar a candidatura do meu amigo José Vaz à Câmara de Ilhavo e desejar-lhe as maiores felicidades.

Parabéns Maria!

Vila Franca no roteiro de fim-de-semana...

Hoje, amanhã e depois em Arouca

«É aqui que se abre a porta do tempo, para uma viagem ao passado. Junto ao Mosteiro de Arouca, camponeses e artesãos convidam-nos a apreciar o cheiro, a cor e o sabor da fruta e da doçaria conventual. Há sons de um povo que trabalha. Ferreiros, sapateiros e carpinteiros mostram as suas peças. Passam nobres, de carruagem puxada a cavalo, para visitarem familiares no Mosteiro, deixando a esmola aos mendigos. No interior do Mosteiro, as freiras tecem um silêncio devoto, por entre orações, cânticos e trabalhos, e recebem os «filhos da roda».»

«A Abadessa do Mosteiro de Arouca felicita-o por estar entre os que vão participar nesta refeição, ocorrida num qualquer dia dos finais do século XVIII. Sente-se respeitosamente depois da Abadessa, e aprecie os Quartos Traseiros de Porco, o Caldo Crespo, a Charcada de São Bento, a Bola de São Bernardo, a fruta da região e outros mimos gastronómicos.»

«Mais tarde, vivem-se momentos de pânico, a que só a intervenção divina de Santa Mafalda porá fim. O Mosteiro, o coração de Arouca, está em chamas, e é preciso salvar este tesouro. É aqui que se abre a porta do tempo, para uma viagem ao passado.

Em cada ano, há uma nova cena do quotidiano e da história. Desta feita, Santa Mafalda salva Arouca da catástrofe, e permite que o Mosteiro permaneça em todo o seu esplendor.»

(clicar na imagem)

ESTA SEMANA NA HISTÓRIA DE AROUCA (XVII)

1234.VI.29 - Dom Pedro Salvador, Bispo do Porto, assistiu, em Rossas, às capitulações de pazes, por 60 anos, ordenadas por Dona Mafalda, por motivo de um bando ou briga entre criados dela e certos cavaleiros (da Ordem do Hospital) de que era cabeça Estêvão Vasques Dantas.
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1292.VI.29 – Dom João, bispo de Lamego, confirma a apresentação, por parte do Mosteiro de Arouca, do clérigo João Peres, para a igreja de S. Salvador de Várzea de Arouca.
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1610.VII.05 – É instituída a Santa Casa da Misericórdia de Arouca.
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1940.VI.29 - O Secretário Geral dos Serviços Florestais e Aquicolas, do Ministério da Agricultura, solicita ao Secretário Geral do Ministério do Interior que diligencie no sentido de se delimitarem os concelhos de Arouca, Vale de Cambra e S. Pedro do Sul, de maneira a prosseguir com o Plano de Povoamento Florestal, no perímetro da Serra da Freita.
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1949.VI.30 – Dão-se por concluídos os trabalhos de encanamento e cobertura do Rio Marialva, que atravessa pelo centro da vila de Arouca, numa extensão de 601m.
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2004.VI.30 - O Decreto-Lei n.º 156/2004, no seu artigo 7.º, designa por zonas críticas as manchas florestais das freguesias de Urrô, Albergaria da Serra, Santa Eulália, Moldes, Arouca, Canelas, Cabreiros e Alvarenga, onde se reconhece ser prioritária a aplicação de medidas mais rigorosas de defesa da floresta contra incêndios face ao risco de incêndio que apresentam e em função do seu valor económico, social e ecológico.
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2006.VI.30 – Com o fim do ano lectivo, quinze escolas do 1º Ciclo do ensino básico fecham definitivamente as suas portas. Albergaria, Bouça (Chave), Espiunca, Fuste (Moldes), Gamarão (Canelas), Lázaro (São Miguel do Mato), Parada (Santa Eulália), Ribeira (Tropeço), Rio de Frades, Soutelo (Chave), Souto Redondo (Urro), Santa Maria do Monte (Santa Eulália), Telhe (Moldes), Vila Nova (Alvarenga) e Vila Viçosa.
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2006.VII.01 – É inaugurado, na exploração de ardósias da empresa Valério & Figueiredo, o Centro de Interpretação Geológica de Canelas, uma unidade museológica para albergar o raro e valioso património geológico que encontra naquela freguesia, uma das suas maiores jazidas.

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Nesta mesma data foi lançado o livro «Trilobites gigantes das ardósias de Canelas», um catálogo descritivo dos fósseis recolhidos na pedreira. Este trabalho foi coordenado pelos professores Artur Abreu Sá, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e Juan Carlos Gutiérrez Marco, da Universidade Complutense de Madrid.
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2006.VII.01 – É hasteada a Bandeira Azul na praia fluvial do Areinho, freguesia de Alvarenga.

Não irá muito longe um país que faz correr tanta tinta sobre o acessório e não se dá ao trabalho de fazer discorrer duas ou três linhas sobre o essencial.

Via Estruturante de Arouca à Feira em perigo...

Segundo relatos do Arouca.biz, na última sessão da Assembleia Municipal de Arouca, realizada na freguesia de Canelas, o presidente da Câmara Municipal deu a conhecer a intenção do governo de Sócrates em não lançar a Via Estruturante que ligará Arouca à Feira a concurso, confessando o que já não se consegue esconder e muitos suspeitavam.

Pessoalmente, como será conhecido, estive contra o traçado que hoje se estende pelo vale de Arouca até à Ribeira de Tropeço. Mas, como já várias vezes o referi, nunca estive contra a Via Estruturante. Trata-se de uma das mais importantes obras para Arouca e para os Arouquenses.

Neste sentido, não posso deixar de apoiar e estar solidário com todas as iniciativas possíveis e imaginárias que a Câmara Municipal de Arouca venha a desenvolver com vista a garantir o lançamento a concurso desta obra.

Mais entendo que todas as pessoas, forças vivas e políticas do concelho de Arouca, não deixando de fazer o aproveitamento interno que esta derrota do actual executivo camarário impõe, devem estar solidárias com a Câmara Municipal e unidas na exigência ao Governo para lançamento desta obra a concurso. Estou certo que a maturidade democrática dos arouquenses, forças vivas e políticas de Arouca, possibilitará levar por diante um e outro exercício com elevação e responsabilidade.

É o desenvolvimento de Arouca e a qualidade de vida de todos os arouquenses que o impõe!

Artur Neves diz que vai fazer greve de fome...

Segundo Óscar Brandão, membro da Assembleia Municipal de Arouca, eleito pelo PSD, este Governo não vai fazer a ligação de Arouca à Feira e o presidente da Câmara de Arouca diz que vai fazer greve de fome à porta do Primeiro-Ministro.