segunda-feira, 27 de junho de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

"VOLFRO! Esboço de uma Teoria Geral do "Rush" Mineiro. O Caso de Arouca"

Esta quinta-feira, dia 16 de Junho, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tem lugar a apresentação pública do mais recente trabalho sobre o Volfrâmio e nomeadamente sobre a sua exploração no concelho de Arouca.

"VOLFRO! Esboço de uma Teoria Geral do "Rush" Mineiro. O Caso de Arouca", uma edição da ADPA - Associação para a Defesa do Património Arouquense, é o resultado final decorrente de uma tese de mestrado, com a epígrafe "A Corrida à Riqueza no "Rush" Mineiro - O Caso de Arouca na Segunda Guerra Mundial", da autoria do Eng.º José Miguel Leal da Silva.

Esta publicação, com cerca de 540 páginas, conta com os patrocínios da Direcção Geral de Energia e Geologia, do EDM Empresas de Desenvolvimento Mineiro, da Faculdade de Ciência Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, do IELT Instituto de Estudos de Literatura Tradicional, da Caixa de Crédito Agrícola e do Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal.

Via Estruturante: não há razões para não acreditar que agora vai!

Depois do desfecho das eleições legislativas antecipadas do passado dia 05, das quais saiu vencedor o Partido Social Democrata que, de resto, à semelhança daquilo que aconteceu por todo o país, venceu de forma inquestionável no concelho de Arouca e no distrito de Aveiro, não há agora razões para não acreditar que a curto prazo chegarão as máquinas ao terreno para avançar com o rasgue da 2.ª Fase da ligação Arouca-Feira.
O ponto a que tínhamos chegado pouco antes da queda do Governo era o de que, apesar de todas as promessas feitas por secretários de estado e até pelo primeiro-ministro, que em 2009 se deslocou a Arouca prometer fazer justiça para com os arouquenses, não havia verba orçamental para cumprir com essas mesmas promessas. E de pouco ou nada valeram as empenhadas diligências do presidente da Câmara, que elegeu esta como a mãe de todas as obras. Nem teve grande sucesso a iniciativa levada a cabo por um grupo de cidadãos que lançaram mão de uma petição pública para fazer discutir esta legítima reivindicação na Assembleia da República. Contrariamente ao que se pensava, até o facto de termos em Arouca a mesma cor política que sustentava o Governo, de pouco ou nada serviu.
Ao mesmo passo, ao longo de todo o processo e mais insistentemente nos últimos meses, o PSD, através dos seus dirigentes locais regionais e nacionais, foram fazendo considerações relativamente a esta obra, - sem nunca a prometer é certo, até porque não se encontravam em condições de concretizar promessas -, referindo sempre a necessidade premente e urgente da concretização desta ligação, avançando mesmo com sugestões para o enquadramento e alternativas para o financiamento da mesma, apesar das dificuldades económicas que o país atravessa e da contenção financeira que vivemos, que, no entanto, nunca aceitaram como desculpa da Câmara e do Governo, optando antes por dizer sempre haver alternativas e que se tratava de meras opções políticas.
Chegados a este ponto, nenhuma desculpa existe agora para que a petição pública apoiada de forma empenhada e activa pelo PSD Arouca pouco antes da queda do anterior Governo não tenha sucesso. Tanto mais quando os interlocutores da mesma, são os deputados Amadeu Albergaria e Paulo Cavaleiro que, de resto, conhecem por demais o processo (recorde-se que este último deputado foi o relator de uma iniciativa idêntica anteriormente despoletada por um grupo de cidadãos arouquenses) e, tendo sido agora reeleitos, se encontram em condições de fazer vingar este propósito. Tanto mais quando se trata de «… uma indispensável iniciativa dado estarmos convictos que, com o envolvimento que já se desenha de todas as câmaras municipais das Terras de Santa Maria, de todas as forças políticas e de um grande apoio das pessoas à petição, será possível sensibilizar o governo para a emergência da construção desta estrada de proximidade, fulcral para o desenvolvimento do município, cumprindo-se assim um conjunto de promessas feitas pelos nossos governantes», como sustentou o PSD Arouca, aquando do lançamento desta iniciativa.
Pedro Passos Coelho, líder do PSD e futuro primeiro-ministro, quando se deslocou a Arouca por altura da última edição da Feira das Colheitas, disse «não será por causa do Orçamento de Estado e das restrições financeiras que o Governo não dará luz verde à Via Estruturante», acrescentando que, «independentemente de o Orçamento a ter inscrito ou não como verba prioritária, de todas as palavras e promessas de que este troço iria ser concluído, creio que isso é bastante para que o Governo o possa realizar, e tenho a certeza de que não será por causa do Orçamento de Estado que a obra não avançará», referindo ainda que «o PSD de Arouca tem colocado essa questão com alguma insistência, e ela tem sido levada em conta no Grupo Parlamentar», rematando esta posição com uma mensagem de esperança.
São apenas “… onze quilómetros que faltam para ligar Arouca ao litoral e que fazem toda a diferença para o desenvolvimento do concelho”, como referiu Paulo Portas, presidente do CDS, deputado municipal em Arouca e futuro parceiro de Governo, no debate com Francisco Louçã, no passado dia 19 de Maio. Pelo que não há razões para não acreditar que Paulo Portas, que prometeu lutar por esta obra enquanto deputado municipal e fez o que pôde enquanto deputado à Assembleia da República, não deixará de desenvolver agora as diligências necessárias e fazer a pressão possível para que esta obra avance de imediato.
Trata-se de «uma questão de dignidade (…) sem qualquer impacto nacional», como referiu, no passado dia 27 de Maio, Rui Rio, presidente da Junta Metropolitana do Porto, cuja Grande Área Metropolitana integra o concelho de Arouca. Ao que acresce, na opinião de Couto dos Santos, cabeça de lista do PSD pelo círculo de Aveiro, agora reeleito, considerar tratar-se de «uma das prioridades para o distrito», para a qual, de resto, e em sua opinião, «se podia aproveitar as verbas do QREN para se construir esta obra».
Como escreveu no apelo ao voto André Almeida, presidente do PSD Arouca e candidato a deputado nestas últimas eleições, e que subscrevo, «Não é necessário prometer nem vender ilusões. Os Arouquenses estão saturados de discursos, promessas e ilusões. Não são necessárias mais palavras. Não é de palavras que temos défice. Temos défice é de ser consequentes com as palavras.» Pelo que, não há razões para acreditar que estes dirigentes não serão consequentes com as suas palavras! Não há razões para não acreditar que agora vai!


publicado no semanário arouquense Jornal "Discurso Directo", de 10.VI.2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

FUTURO CENTRO ESCOLAR DE ROSSAS

Estão em curso, e a decorrer em bom ritmo, as obras do Centro Escolar de Rossas. Previsto na Carta Educativa do Município, aprovada em 30 de Outubro de 2006 pelo Ministério da Educação, este centro escolar representa um investimento na ordem dos 2,3 milhões de euros, comparticipado em 80% por fundos comunitários.
A obra prevê a requalificação e ampliação da actual Escola Básica de Rossas, de modo a dotar o edifício de oito salas de aula para o ensino básico e três salas de jardim-de-infância, bem como refeitório.




À primeira vista e apenas pelo que estas imagens permitem adivinhar, simpatizo com a solução. Fico contente por ter sido possível manter e enquadrar o edifício actual, com a traça que nos é familiar e querida. Tal como já havia sido possível com a "Escola Velha", hoje Centro Cultural de Rossas, o futuro Centro Escolar de Rossas, ao manter aquele edifício, ajuda a preservar a memória, a contar as estórias e a "ler" a história. No entanto, preocupa-me o estacionamento. O projecto parece não dar qualquer contributo para este problema. Caberá à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal estudar e viabilizar uma solução para o estacionamento no lugar do Paço, que hoje alberga alguns serviços e se assume como o centro da parte baixa da Freguesia.