terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Biblioteca e Centro de Estudos D. Domingos de Pinho Brandão
domingo, 14 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Ontem e hoje em Espinho
Para já, como se sabe, aquele instituto deixou de ter delegados em todos os distritos, embora mantenha ainda as suas delegações. Aveiro mantém ainda a sua delegação, mas, já sem delegado. É agora delegado também para este distrito o antigo delegado de Castelo Branco que passa a denominar-se Director da Direcção Regional do Centro. Reorganização feita com âmbito territorial correspondente ao nível II da Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) do continente. Ou seja, correspondente à NUTSII Centro.
Uma mobilização e um leilão à moda antiga
Este fim-de-semana, foi com enorme emoção que presenciei uma mobilização sem precedentes na minha freguesia, tendo por objectivo "fazer dinheiro" para a sede do Grupo Cultural e Recreativo de Rossas. As imagens focam parte das dezenas de tractores carregados com a madeira oferecida pela população da freguesia. Mais fotos aqui
Já no próximo sábado, dia 13, no Centro Cultural de Rossas, esta associação, reconhecida, oferece uma representação da peça "3 em Lua de Mel" à população de Rossas, como forma de agradecimento pela colaboração no leilão do passado Domingo. Também com esta actuação, o GCRR, dá por concluída a tournée deste trabalho, aplaudido de pé por muitas centenas de pessoas em várias dezenas de palcos. Fecha-se a cortina para ensaios do novo trabalho que se aguarda com expectativa.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Amadorismo e desconhecimento...
1. É com grande estranheza que vejo esta pergunta, reveladora de um amadorismo e desconhecimento de bradar aos céus, ser feita e reproduzida por este jornal. Principalmente, por este jornal.
2. À semelhança do próprio presidente da FAMA que desconhece tais custos, confesso que gostava de saber que custos tem a sede da FAJDA para a Câmara e qual a competência desta em relação àquela sede. O pressuposto é errado e a competência sugerida é inexistente.
3. A FAJDA é uma federação de âmbito distrital, representativa das associações juvenis do distrito de Aveiro, que nela se encontram federadas. A FAMA, por sua vez, é uma federação de âmbito municipal, representativa das associações do município de Arouca, que nela se encontram federadas. Ou seja, a primeira representa apenas associações juvenis; enquanto a segunda, à luz dos seus actuais estatutos, pode abarcar, como de facto acontece, todo o tipo de associações existentes no concelho de Arouca.
6. Como organismo de carácter distrital que é, a FAJDA tem a sua sede no concelho de Arouca, como a poderia ter num outro qualquer concelho do distrito de Aveiro. E, neste sentido, colocar tal hipótese relativamente à Federação das Associações do Município de Arouca, equivaleria a colocar a mesma hipótese relativamente a todas as outras federações similares existentes noutros municípios do distrito.
7. Porém, a título generoso e gratuito, sem vinculo e/ou compromisso de qualquer natureza, para além das associações federadas, sempre que solicitado e haja disponibilidade de espaço, a FAJDA tem cedido as suas instalações à FAMA, várias associações e grupos informais de Arouca, para reuniões diversas, actos eleitorais, cursos, formações seminários e conferências.
Geoparque de Arouca na capa da «GEOCIENTIST»
Richard Fortey refere que teve «a felicidade» de visitar o Geoparque Arouca, sublinhando que «não existe outro local no mundo onde possamos ver tantos exemplares de trilobites, algumas com cerca de meio metro. Para os amantes e estudiosos de fósseis, é difícil de imaginar um espólio tão fantástico como este».
«Estas maravilhas geológicas serão, agora, protegidas e explicadas pela estrutura gestora do Geoparque», prossegue Fortey, acrescentando que «os cientistas que visitaram Arouca tiveram mesmo direito a provarem as trilobites doces. Já não era sem tempo de as trilobites poderem rivalizar com os dinossauros», remata. in CMA
Ainda sobre o recente acordo de delimitação de Arouca com Vale de Cambra...
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
In memoriam de Maria Adelaide Moreira Brandão
Convidada para Assistente na Universidade do Porto, preferiu aceitar o convite que lhe foi feito para Assistente do Laboratório de Física da Universidade de Coimbra. Foi aí que, a par das aulas práticas e teórico-práticas que regeu, iniciou a sua actividade de investigação científica no domínio da Física Nuclear. A sua determinação em fazer o doutoramento na área da Física das Altas Energias (ou Física das Partículas Elementares), que não existia em Portugal, levou-a a sair do País com uma bolsa do então Instituto de Alta Cultura (IAC). Entrou em Outubro de 1968 no Laboratório de Física Nuclear e Altas Energias da Universidade de Paris VI (Sorbonne). Realizou parte do seu trabalho experimental no CERN – Centre Européan de Recherches Nucleaires. Concluiu o Doutoramento de Estado em Dezembro de 1973, obtendo o grau de Docteur-ès-Sciences Physiques, com a classificação de Très Honorable. Foi equiparada a Doutor em Física pelas Universidades Portuguesas em 1974.
Após o seu regresso ao País (onde chegou precisamente no dia 25 de Abril de 1974), foi convidada para membro da Delegação de Portugal junto da OCDE em Paris, onde ocupou, até 1979, o lugar de Conselheira Científica, responsável pelos comités de Política Científica, Educação e Indústria, Energia e Ambiente e Energia Nuclear. Foi durante este período que participou nas negociações para a entrada de Portugal como membro da Agência Internacional de Energia da OCDE.
Regressada a Portugal em 1980, retomou o seu lugar de Investigadora do INIC – Instituto Nacional de Investigação Científica, onde dirigiu a elaboração de documentos relativos à Política Energética Nacional. No início dos anos 80, e na sequência deste seu trabalho, foi convidada pelo Presidente do então Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (LNETI) a fundar, naquele Laboratório do Estado, um Departamento de Energias Renováveis (DER) tendo como ponto de partida um núcleo de técnicos existente no então Departamento de Energia que já se dedicava ao estudo da utilização de energias renováveis. Dada a crise energética dos anos 70 a sua acção revestiu‑se da maior importância e actualidade.
O DER foi criado para desenvolver actividades de ID&D em domínios que ainda hoje existem no actual DER, designadamente, Energia Solar Térmica e Fotovoltaica, Energia Eólica, Energias da Biomassa, Energia dos Oceanos. A Doutora Maria Adelaide Brandão construiu um Departamento de Investigação Científica, numa área que não existia estruturada em Portugal, definindo as suas actividades, adquirindo equipamentos para o seu desenvolvimento experimental, recrutando recursos humanos e criando incentivos para a sua formação complementar, no país e/ou no estrangeiro, do que resultou a obtenção do grau de doutoramento nestas áreas de parte apreciável do seu pessoal e estabelecendo protocolos e colaborações com Universidades e Centros de Investigação nacionais e estrangeiros.
Em 1991 e por sugestão do seu marido, Prof. António de Pádua Loureiro, do Instituto Superior Técnico, iniciou o Salão Cultural que veio a ser registado como Universitas Gratiae e que teve, e se espera continue a ter, uma actividade cultural intensa e regular na forma de seminários, sessões musicais, poesia, mostras de fotografia e pintura.
Transcrevem-se as suas palavras duma entrevista dada à revista Faces de Eva (Número 18, ano 2007): «A par do meu gosto pelo estudo e da minha determinação, sem a minha capacidade de enfrentar o novo, aquilo que eu penso serem ingredientes de uma mulher livre perante o desafio que é a vida, não teria certamente feito a carreira que fiz».