sábado, 30 de setembro de 2006

28 autocarros rumo a Almada

Por esta hora, estarão cerca de 1400 arouquenses, maiores de 65 anos, a preparar-se para visitar o Cristo-Rei, do lado de lá do rio Tejo.
Fantástico! Esta manhã, passava pouco das 07.00h, saíam 28 autocarros com rumo a Almada, para visitar o Cristo-Rei.
De facto, trata-se de uma iniciativa enorme e a requerer bastante apoio logístico que, ao que me foi dado conhecer, para além dos bombeiros e um médico que acompanham a excursão, é assegurado por duas pessoas em cada autocarro. Na comitiva segue ainda a Rádio Regional de Arouca que, durante o dia, e para além doutras coisas, contribuirá para descansar as familias.
Parabéns à Câmara Municipal pela iniciativa e que tudo corra pelo melhor!

Nicolau Nasoni

Esta manhã regressei à Universidade, para falar da Arquitectura Barroca, mais precisamente dos contributos de Nicolau Nasoni, com os quais o Barroco atinge o seu mais alto expoente, e o Porto se torna mais exuberante.
Também falamos nos Painéis de S. Vicente, de Nuno Gonçalves, e até do pensamento político de Camões na sua obra épica. No entanto, foi àquele que conferi as honras da prelecção.
Para quem não sabe, o italiano Nicolau Nasoni, chega ao Porto em 1725, directamente de La Valetta, onde se encontrava a pintar os tectos do Palácio dos Grão-Mestres da Ordem de Malta, era D. António Manuel de Vilhena Grão-Mestre, para pintar os tectos da Sé do Porto. O chamado arquitecto, que não o é de formação, acaba por ficar no norte, notabilizar-se e imortalizar-se, como é sabido, com produções na área da arquitectura, de que é emblemática a Torre dos Clérigos.
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Dadas as estreitas ligações de Nicolau Nasoni, assim como de Carlos Gimac, à Ordem de Malta, desenvolverei, próximamente, algumas linhas sobre a obra destes dois génios entre nós, em www.ordemdemalta.blogspot.com.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Da janela p'rá minha aldeia...

Uvas
Quinta da Fonte dos Cavalos, Rossas

Coisas que entretanto continuam na mesma (3)

O registo das associações na base de dados municipal ficou-se por quase nada. Será que não existem mais associações em Arouca?
Relativamente aos apoios, e segundo me respondeu o Senhor Presidente da Câmara, quando esteve online no Arouca.biz, o modelo estava a ser pensado e teria por base o contributo das associações para a agenda cultural do municipio. Mais adiantou que dentro de poucos dias (estavamos em Fevereiro) seria transmitido em primeiro lugar aos agentes associativos esse modelo, e só depois o tornavam público.
Espero que, pelo menos os agentes associativos, já o conheçam.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Da janela p'rá minha aldeia...

Campo de Milho
Quinta da Fonte dos Cavalos, Rossas

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Feira das Colheitas' 06

Caíu o pano sobre mais uma edição da Feira das Colheitas. A maior e mais afamada festa do concelho de Arouca, uma das poucas deste género a nível nacional.
Desta feita, e contráriamente ao que sucedeu nos últimos quatro anos, a chuva condicionou todo o certame, obrigou a alterações de última hora e inibiu muitos forasteiros de se deslocar à vila de Arouca. Foi pena!
Na retina, ficou, sem dúvida, a Exposição Agrícola montada no Pavilhão da Casa do Povo. Estava fantástica!
As Bandas da Vila e de Figueiredo proporcionaram um bom espectáculo e os Grupos Folclóricos emprestaram o habitual brilho à Praça Brandão de Vasconcelos. Foi pena que o tempo não permitisse o programado desfile.
Em franco decréscimo qualitativo está a Exposição das Actividades Económicas. São cada vez menos os stand´s e, é cada vez mais notória a falta de empenhamento dos presentes. Assim, até mesmo com a entrada gratuita, não sai compensada a longa caminhada para lá chegar.
Nota negativa, merece ser atribuída à sessão de fogo de artifício de sábado à noite. O local foi péssimamente escolhido. Mal por mal, era melhor atrás da Câmara Municipal, como há uns anos atrás. De resto, arrepiou-me assistir àquela estardalheira por cima do Convento. Não me parece que o IPPAR, que já foi desculpa para tantas outras coisas, permitisse tal coisa.

Coisas que entretanto continuam na mesma (2)

Apesar de terem mudado os órgaos sociais da FAMA, este organismo continua a alinhar pelo rumo traçado pela direcção anterior. Diga-se, em completo arrepio daquelas que foram as intenções dos seus fundadores e em total desrespeito pelos estatutos alinhavados pelos mesmos. Em nada se distingue de uma simples associação, desenvolvendo uma actividade que, não raras as vezes, rivaliza com a actividade das suas associadas. Daí a minha cada vez maior dificuldade em referir-me a este organismo como Federação das Associações do Municipio de Arouca. Porque, na realidade, não o é.
Mas, em última instância, tal como sucede nas associações, a responsabilidade pelo rumo tomado é dos associados, neste caso, das associações federadas. Ou, o que temo mais ainda, de alguns tiques de feudalismo e vassalagem que vão impedindo que isso aconteça, que a coisa tenha vida própria, para além das pessoas.
Um organismo da natureza daquele que consta dos estatutos da FAMA, era muito útil ao associativismo em particular e ao município de Arouca em geral. Mas, não pela linha de rumo que entretanto tomou.
Já agora, e mais uma vez, alerto para o abandono da página na internet, que, para além do mais, induz as pessoas em erro.

sábado, 23 de setembro de 2006

Comentários anónimos

Como já disse algures neste "meu rumo" não aceitarei comentários anónimos que, em meu entendimento, ofendam pessoas, entidades ou instituições a quem, directa ou indirectamente, me refira. E a mim também, claro.
Não me importo que os enviem, mas agradeço que compreendam não os aceitar.

Coisas que entretanto mudaram (2)

No Futebol Clube de Arouca muitas foram as mudanças entretanto ocorridas. A mais significativa é, sem dúvida, o facto de passar a ter como "sua casa" o Estádio Municipal de Arouca, inaugurado no final da época passada. O velhinho Campo Afonso Pinto de Magalhães acolhe agora apenas as camada jovens do FCA.
Entretanto, também a equipa directiva do FC Arouca mudou. Carlos Pinho, que já havia sido presidente do Arouca, voltou a assumir a presidência do clube.
Mas, a maior surpresa da época havia de estar reservada para a equipa técnica. Jorge Gabriel, conhecido apresentador de televisão, veio integrar a nova equipa técnica na qualidade de treinar-adjunto.
São vários e bons os argumentos para motivar o Futebol Clube de Arouca a alcançar os ambiciosos objectivos a que se propôs.
Oxalá consiga!

Coisas que entretanto continuam na mesma (1)

O Site Oficial da Freguesia de Rossas está na mesma há meio ano. E, aquilo que aqui disse há seis meses serve como se fosse escrito hoje. Fico triste. Se mais não for, porque aquilo tem custos, e, se nem sequer serve para que os «nossos emigrantes e amigos possam acompanharem aquilo que se passa na sua Terra Natal.», de nada serve.
Mas, também pode ser que entretanto nada se tenha feito na freguesia para justificar alguma actualização. Será? Pior ainda!

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Coisas que entretanto mudaram (1)

A chamada Página Oficial do Municipio de Arouca, não tendo mudado o seu aspecto, melhorou de sobremaneira a qualidade das notícias aí publicadas. Eventos que muitas vezes passavam despercebidos ou nada nos diziam por falta de contexto ou enquadramento que os justificasse, tomam agora outra dimensão e requerem mais atenção.
Mas, para que isso passasse a acontecer teve que se encontrar a pessoa certa e colocá-la no lugar certo. Fico contente por isso. Muito se ganhou com esta aposta.
Pena é que alguns ditos, a propósito doutras coisas, se tenham de ter dado por não ditos. Não, o "aqui" já não nos leva a nenhum desabafo. Fico triste por isso. Infelizmente, nos dias que correm, tudo tem um preço, tudo se vende e tudo se compra.

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

AROUCA NA PRAÇA DA ALEGRIA


«A manhã de 21 de Setembro teve especial significado para Arouca. A Feira das Colheitas, como cartão de visita, foi pretexto para a primeira entrevista do programa Praça da Alegria, da RTP. Durante cerca de 30 minutos, logo após a abertura do programa, o presidente da Câmara Municipal, Artur Neves, foi o convidado especial da Praça, que acolheu ainda a recriação de uma desfolhada.
Não fugindo à sua recente ligação a Arouca, Jorge Gabriel não esqueceu as questões do desenvolvimento, falando com o autarca acerca do andamento do projecto de continuação da Via Estruturante, fazendo também a caracterização do concelho e contando um pouco da história da Feira das Colheitas.
A meio da conversa, um grupo constituído por elementos de várias associações do concelho recriou o ambiente vivido nas desfolhadas, com os gestos e os cantos próprios.
Houve tempo, ainda, para falar ao de leve sobre os doces regionais, o programa da Feira das Colheitas e as belezas paisagísticas de Arouca, que os apresentadores não se cansaram de enaltecer. Foram cerca de trinta minutos de antena, vistos um pouco por todo o mundo, que serviram para mostrar um pouco de Arouca, bem como para convidar todos aqueles que queiram visitar o concelho a aproveitar o pretexto da Feira das Colheitas, para que fiquem a conhecer melhor a identidade deste povo.»

Feira das Colheitas

Teve hoje inicio, na vila de Arouca, a 62.ª edição da Feira das Colheitas.
«Certame inovador nesta área, pela dinâmica que imprimiu à agricultura, à economia e à cultura em Arouca, a Feira das Colheitas realiza-se pela 62.ª vez. Pensada no contexto da II Guerra Mundial, com o objectivo primeiro de tornar o concelho auto-suficiente, em termos de produção cerealífera, foi a “mola” que impulsionou o concelho em várias vertentes. Hoje, indiscutivelmente, é um marco na vida de Arouca, e motivo para que a Vila se engalane para receber os visitantes. E cativá-los para que regressem.»
Oxalá volte a contar com o contributo que o S. Pedro lhe tem dado nos últimos anos, porque razões para um bom e agradável fim-de-semana não faltam.
Tal como havia prometido, chegado o Outono, retomo este "meu rumo".
Pese embora raramente espelhe o meu rumo lá de fora, tão pouco almeja tal intento, é um rumo que se faz com pedaços de um passado de que gosto, de um presente que me agrada, desagrada ou inquieta, de um futuro que temo e outro que desejo. Também uma forma de continuar a acompanhar, mesmo à distância, o rumo dos amigos e da terra.
Entretanto, muitas coisas mudaram e aconteceram. Se uma vez por outra se justificar, darei conta de algumas dessas coisas.
Continuemos então, pese embora a disponibilidade d'hoje já não seja mais a de há meio ano atrás.