segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Quim, no seu 46.º Aniversário, com o presidente da Câmara
na Sala das Sessões dos Paços do Concelho
(foto de
Ivo Brandão)
O senhor "Abel da Casinha" e esposa, no seu automóvel.
(foto de Manuel Valério)

domingo, 16 de outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011




Baía de Cascais

sábado, 8 de outubro de 2011

Vidal Oudinot - Um conterrâneo esquecido e ignorado!

Nasceu em Arouca, em 09 de Março de 1869. Foi considerado um poeta estimável, um pedagogo altamente abalizado e um jornalista corajoso e lúcido. Todavia, nas enciclopédias, onde se refere quase toda a gente, Vidal Oudinot não se encontra catalogado e permanece ignorado.


Escreveu diversas obras destinadas às crianças, inclusivamente uma peça teatral, e, já quando inspector do ensino primário, organizou numerosas festas escolares, sem excluir as da «Árvore».
Dirigiu a revista «Os Novos» e também «O Velocipedista», sendo esta publicação a primeira, de índole desportiva, editada em Portugal.
Foi autor dos volumes de versos «Melancolias», «Silvestres», «Musa Aldeã», «Pelos Campos», «Natureza» e «Três Sóis».
Antes de enveredar pela carreira de professor, exerceu farmácia em Aveiro.
Faleceu no Porto em 29 de Julho de 1932.


Fonte: Aveiro e o seu Distrito, n.º 21, 1976.

Antigo projecto de instalação eléctrica de Arouca

Muito interessante este projecto de instalação e produção de energia eléctrica em alta tensão, a partir da queda de água da Frecha da Mizarela, no rio Caima, naquele lugar da freguesia de Albergaria da Serra, então das Cabras, na Serra da Freita.
Para prosseguir com o mesmo, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Arouca, na sua reunião de 08 de Abril de 1933, deliberou contrair um empréstimo no montante de 350.000$00.


Foi este que obrigou à elaboração de uma memória descritiva mais pormenorizada e documentada com plantas, para obtenção da devida autorização dos Ministérios do Interior e das Finanças, que hoje possibilita usufruir de dados relevantíssimos para a história de Arouca. Mesmo sendo sobre a história que não se fez! ;)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011



Jardim do Palácio das Galveias, Lisboa

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ainda sobre a Praça Brandão de Vasconcelos... e a falta de intervenções arqueológicas atempadas.

Sendo um dado consumado para as entidades responsáveis pelas intervenções na Praça Brandão de Vasconcelos e Terreiro de Santa Mafalda, que aquelas vão avançar e tal qual foram projectadas, estranho que há muito não esteja no terreno uma ou mais equipas de arqueólogos a desenvolver intervenções preliminares e preventivas, quiçá de emergência, evitando assim a ferocidade das máquinas e o aperto dos prazos de obra. Não vi sequer, em tempo ou fora dele, qualquer posição da Divisão Arqueológica do Museu Municipal (se é que ela existe!?) e do Núcleo Arqueológico de Arouca (se é que este ainda existe!?) Confesso que não sei se ainda existe! Mas, o estado em que se encontram os achados e sítios arqueológicos de Arouca, leva-me a querer que não.

Não se compreende, assim, como é que dois espaços cujas últimas intervenções significativas, mas, ao que se sabe sem grande profundidade e ainda despidas da sensibilidade histórica e arqueológica dos nossos dias, datam de finais do séc. XIX, início do séc. XX, não suscitaram outra responsabilidade e maior curiosidade por parte dos responsáveis por estas intervenções.

Uma intervenção como esta e em locais cuja memória e tradição de outras existências e actividades é tão rica, não se compadece com um mero acompanhamento de um responsável ou até mesmo de uma equipa de arqueólogos!

Desenganem-se aqueles que pensam encontrar alguma coisa sobre o assunto no sítio da regeneração!

Ainda sobre a Praça Brandão de Vasconcelos... e as posições políticas.

Embora não pareça, este meu apontamento gerou alguma controvérsia offline, alegadamente por ser injusto e porque, nomeadamente a CPC do PSD nada mais podia fazer uma vez adjudicada a intervenção na Praça. Pois o mais recente comunicado da CPC do PSD confirma que era possível fazer mais e mais ficou por fazer em tempo, mesmo antes da adjudicação, em consonância com aquilo que vinha a ser defendido pelos vereadores Manuel Artur Miler e Paulo Teixeira. De resto, a dada altura foi mesmo manifesta a necessidade daqueles vereadores em ver algum eco político da luta que vinham a travar nas reuniões de Câmara. Neste particular a passividade transformou-se em inevitabilidade e as culpas que se atribuem podem mesmo transformar-se em culpas próprias.

Esse mais recente comunicado da CPC do PSD foi suscitado pelo chumbo liminar de uma moção sobre as obras previstas para a Praça, apresentada pelos grupos social democrata e centro democrático e social. Concordo em absoluto com a critica que o PSD Arouca faz relativamente ao comportamento da maioria dos membros com assento na Assembleia Municipal.

Aproveito para referir que me revejo igualmente em parte substancial da posição defendida pela CC do PCP ao longo de todo este processo e enquanto muita gente permanecia adormecida, mas, por evidente menor peso político e falta de qualquer representatividade nos órgãos próprios de tomada de posição, menor se torna a exigência para com este partido. Mas, não tem passado despercebido o seu comportamento e tomadas de posição, mesmo tendo em conta a sua condição política concelhia. A contrastar mesmo com outros partidos representados nos órgãos autárquicos.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Resultados preliminares dos CENSOS'11... na base da reforma autárquica.

De entre muitas das conclusões dos resultados preliminares dos CENSOS 2011, resulta a reclassificação das freguesias de Arouca, em Rurais, Urbanas e Mistas, sendo que apenas a freguesia de Arouca (sede do concelho) é considerada Urbana (APU); Burgo, Chave, Urrô e Várzea, são consideradas Mistas (AMU), e as restantes 15 consideradas Rurais (APR).

Porém, em minha opinião, e apenas com base na minha visão aerofotogrametrica do concelho, é uma classificação falaciosa que, para além do mais, não se evidencia no terreno, nomeadamente por recurso a simples comparação.

Por exemplo, a freguesia de Rossas (considerada APR), atenta a sua dimensão não é mais rural que a freguesia de Urrô (considerada AMU), e tem mesmo mais cerca de 500 habitantes, numa dimensão pouco maior. Mas, muitos mais exemplos se poderiam confrontar, como Escariz (também considerada APR), significativamente mais populosa, pese embora a sua relativa maior dimensão.

Mas, o pior, é que, ao contrário daquilo que defendi em tempo, são estes os dados que estão sobre a mesa da reforma autárquica, numa qualquer divisão da Direcção-Geral das Autarquias Locais, "sem janelas para o exterior"...

Espero, sinceramente, que os autarcas de Arouca estejam responsávelmente atentos, activos e empenhados, procurando prosseguir a vontade maioritária dos fregueses que representam! Já que, mais uma vez, os partidos políticos se demitiram de liderar um debate necessário e, este sim, verdadeiramente político!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

HISTÓRIA DE AROUCA EM DATAS

Com a prestimosa colaboração da Directora do Arquivo Histórico do Ministério das Obras Públicas, juntei hoje mais 22 factos históricos à minha HISTÓRIA DE AROUCA EM DATAS, sobre o rasgue das estradas que durante muitos anos serviram e continuam a servir o concelho de Arouca, hoje mais conhecidas por EN224 e EN326.