quarta-feira, 31 de março de 2010

Viver a Páscoa no torrão natal...

Manifestações de fé, música e o anúncio da ressurreição marcam o período da Semana Santa e da Páscoa, em Arouca. As comemorações começam a 27 de Março, com um concerto que recorda a Via-Sacra de Cristo até ao Calvário. Seguem-se as celebrações religiosas e as tradicionais procissões. A 4 de Abril, o Compasso anuncia, em todos os lugares, a ressurreição de Cristo. Arouca vive, assim, de forma intensa, a Páscoa cristã. Todos estão convidados para esta passagem da morte à vida.

domingo, 28 de março de 2010

Graffiti, no acesso superior à Estação do Rossio, Lisboa
Homem-estátua, na Rua Augusta, Lisboa
Pregador, na Rua Augusta, Lisboa
Família Canina, na Rua Augusta, Lisboa

quinta-feira, 25 de março de 2010

AOS MILITANTES DO PSD

Amanhã o PSD vai a votos. A escolha de alguns milhares de filiados do PSD com as quotas em dia vai reflectir-se na vida do País durante os próximos 2 anos. Eu não sou (nem serei) filiado no PSD. Mas já votei e espero poder vir a votar novamente nesse partido – porque uma das missões estratégicas mais importantes do PSD (tantas vezes não cumprida) é ser alternativa às políticas socialistas.
Nos últimos anos, o PSD deu um triste espectáculo de si próprio: mal liderado e defeituosamente pensado, o PSD cometeu quase todos os erros do catálogo político. Ofereceu uma maioria absoluta a Sócrates. Desempenhou a tarefa de Oposição de forma errada, insuficiente e politicamente canhestra. Não teve talento para tirar vantagem da má governação socialista e dos factos aterradores que se foram desvendando acerca da figura do primeiro-ministro.
Amanhã é o dia de mudar. De vez. De enterrar este péssimo momento do PSD. De construir uma liderança forte, segura e actual, que seja capaz de restituir confiança aos portugueses e de derrotar este mau Governo em eleições.
Para isso é preciso votar para mudar. De caras e de tudo. De escolher gente que não esteve ligada à direcção de Ferreira Leite. Que não embarcou nos irrealismos de Pacheco Pereira. Que não se calou quando o PSD bradava pela ‘verdade’ e apoiava o Preto. Que não se conforma com os cenários de Marcelo Rebelo de Sousa (que passou três anos e tal a garantir que Sócrates era imbatível). Que está farta do vai-não-vai-agora-não-talvez-para-a-próxima de Rui Rio. Que não achou graça aos permanentes disparates de António Borges, à insuperável inocuidade de Mota Pinto (filho) e à aborrecida mediocridade de Arnaut. Que já não está disposta a aceitar um partido dirigido sempre pelos mesmos dirigentes profissionais que estão, inquestionavelmente, ao serviço dos mesmos interesses oficiais desde há 25 anos.

A escolha é simples: se os militantes do PSD gostam do partido como está, votem em Paulo Rangel ou em Aguiar Branco. Se acreditam que o PSD foi bem liderado e que fez política como deve ser, escolham os candidatos da continuidade, Rangel ou Branco e tudo ficará como dantes.
Mas se quiserem mudar, quer o PSD quer o País, a sua opção só pode ser Pedro Passos Coelho.
por Carlos Abreu Amorin, in Blasfémias

quarta-feira, 10 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

ÓRGÃOS SOCIAIS DA ADPA, BIÉNIO 2010-2012

Realizaram-se ontem, dia 06 de Março, as eleições para os Órgãos Sociais da ADPA – Associação para a Defesa do Património Arouquense, biénio 2010-2012, que ficaram assim constituídos:
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ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE: António Jorge Brandão de Pinho, Rossas
SECRETÁRIO: António Dias Madureira, Alvarenga
VOGAL: Adílio Ferreira da Silva, vila de Arouca
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DIRECÇÃO
PRESIDENTE: Filomeno Amaro Soares da Silva, vila de Arouca
VICE-PRESIDENTE: João Oménio Pedro Pereira, Quinta do Pomarinho, Arouca
TESOUREIRO: Alberto de Pinho Gonçalves, vila de Arouca
SECRETÁRIO: Alberto Carreira Brandão de Vasconcelos, Casa de Alhavaite, Burgo
VOGAL: José Augusto Gonçalves dos Santos, vila de Arouca
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CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE: Zeferino Duarte Brandão, Várzea
SECRETÁRIO: António de Pinho Gonçalves, vila de Arouca
VOGAL: António David Gonçalves da Silva, Rossas

segunda-feira, 1 de março de 2010

Viveiros da Granja e antigas casas florestais ao abandono

Já foi um lugar muito procurado pelos arouquenses e forasteiros nas décadas de setenta e oitenta, pela beleza do seu espaço e enquadramento paisagístico. Era um local onde famílias inteiras se reuniam na Primavera e Verão para ali conviverem numa comunhão perfeita com a natureza. A multiplicidade de espécies vegetais ali existentes (daí o nome de viveiros) tornava o espaço numa admirável palete de cores e aromas que perfumavam e davam um brilho especial àquele local bem presente na memória colectiva do povo de Arouca. Actualmente, o quadro é bem mais sombrio e desolador, onde o abandono e o desrespeito pela natureza são evidentes. O local que já foi um ex-líbris do município, do qual os arouquenses tinham orgulho, hoje não passa de um desleixado e desordenado espaço florestal.
Os próprios edifícios adjacentes aos Viveiros da Granja - então bem cuidados e funcionais - hoje não passam de verdadeiras casas assombradas à mercê de pilhagens. Outros exemplos semelhantes proliferam pelo concelho, como é o caso da casa florestal situada perto da Senhora da Mó.
Quando Arouca acabou de integrar a rede internacional de Geoparques, onde o seu património natural teve, certamente, um peso importante na obtenção daquela marca, mais caricata e incompreensível se revela a situação que se vive presentemente nos Viveiros da Granja, um local sinalizado nas informações municipais como zona de lazer.
Pedro Pereira, morador na Granja e grande apaixonado pela Serra da Freita e de toda a área envolvente éum homem desolado e revoltado com a forma como as autoridade têm votado ao abandono os Viveiros da Granja. «Este espaço está completamente ao abandono, está a saque, antigamente faziam-se trabalhos espectaculares de pedra nas lareiras e nos estábulos, e como podemos ver nestes edifícios, já pouco sobra dessas estruturas», denunciou. É notório no seu discurso uma grande estupefacção pelo aspecto a que chegou os Viveiros da Granja, «custa-me ver o estado lastimável a que os Viveiros chegaram depois de ter sido durante muitos anos um dos espaços mais aprazíveis e bem tratados de Arouca. É inconcebível o que se está a passar aqui. Não se compreende que quem tutela este espaço odeixa degradar-se da forma acelerada como se tem vindo a verificar para tristeza e revolta daqueles que adoram a Serra da Freita», sublinhou. «Mais lamentável ainda se torna a situação quando aqui nos Viveiros temos alguns pontos de referência do Geoparque de Arouca e de caminhos pedestres», afirmou ainda Pedro Pereira.
Neste momento é praticamente impossível as pessoas deleitar-se naquele lugar em momentos de convívio e lazer (piqueniques, por exemplo) como acontecia outrora, pois existem lenhas velhas que se encontram espalhadas em grande quantidade pelo perímetro dos Viveiros, há ainda o perigo iminente de derrocada dos próprios telhados dos edifícios que ali existem, bem como os soalhos que estão completamente podres. JCS in Roda Viva Jornal