sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Tomo agora conhecimento, pela SIC, que Manuel Sebastião, "o tal amigo de Manuel Pinho", desempenhas funções ética e legalmente incompatíveis na Ordem dos Economistas e na Autoridade para a Concorrência. Segundo as suas próprias palavras, no seu caso, nenhuma incompatibilidade existe. Dando-se a coisa estupenda de exercer a função de regulado e regulador. Mais um ilustre que se julga acima da lei, digo eu. Mais um ilustre que abusa do poder que tem, goza e ofende os portugueses e, pelo que diz ou não consegue ver, é manifestamente incompetente e irresponsável. Haja alguém que o faça ver o que não consegue e o informe da única consequência possível para o seu caso.
.
Vejo agora alguns trechos da entrevista de Judite de Sousa a Manuel Dias Loureiro. Gostava muito de continuar a ter razões para acreditar naquilo que diz e é. Era uma das personalidades do PSD que se me mostrava credível e pela qual tinha alguma admiração. Porém, é já quase evidente que, relativamente às suas ligações ao BPN, sobre o fez ou não fez, sabia ou não sabia, das duas uma: mente ou foi muito irresponsável enquanto por lá andou. Fica ainda evidente que, num caso ou outro, por acção ou omissão, não deixou de ser bem remunerado e não foi nada mal quando de lá saíu. Espero que se aperceba que não tem condições para voltar à política e/ou tocar na coisa pública. É que à mulher de César não basta sê-lo...
.
Seria pertinente reabrir este caso para aferir e entender melhor as promiscuidades e comprometimentos de quem tem andado a governar-se com a coisa pública. O estado da coisa é tal que nem o governo pode fazer, nem o PS e PSD podem falar e/ou exigir, nem o presidente da República pode falar e/ou aconselhar.
.
Quanto a Oliveira e Costa e, entre muitas outras habilidades, ao pedido e autorização a si próprio para amealhar 90,5 milhões de euros, ainda que de coisa privada, fico expectante sobre o desfecho, porque, agora, de interesse e factura pública.
É importante apertar alguém para ver se as comadres começam a desvendar mais algumas maroscas.

Sem comentários: