sexta-feira, 9 de março de 2012

Centro Cultural de Rossas vai ser requalificado

Segundo a edição desta semana do jornal "Discurso Directo", a Junta de Freguesia de Rossas terá pedido ajuda à Câmara Municipal para fazer um projecto de remodelação do Centro Cultural, sito no lugar do Paço.
Desde há muito que defendo que aquele edifício necessita de uma reorganização das valências que alberga e uma melhor redefinição das utilidades e serviços que aí deverão ser colocados ao serviço da população. Tive mesmo oportunidade de deixar algumas ideias/recomendações no período em que integrei a Assembleia de Freguesia. Sou, portanto, a favor de uma reorganização daquele equipamento e de tudo o que vá no sentido de melhorar as suas condições, nomeadamente, para a realização de espectáculos culturais, especialmente de Teatro.
No entanto, e até por uma questão de coesão da freguesia, mas também de credibilidade da própria Junta, parece-me que esta intenção não deveria ter ultrapassado outras
intenções e promessas mais antigas e que deveriam ser prioritárias, nomeadamente a da construção de uma Casa da Cultura no lugar de Provizende.
Com os melhoramentos que estão a ser realizados na parte baixa da freguesia (construção do Pólo Escolar de Rossas, Arranjo urbano do troço Senras - Fonte e da Beneficiação da Avenida da Barroca ao fundo do Paço), parece-me que a altura, pela referida coesão e até por uma questão de justiça para com a parte alta da freguesia, era de chamar algum investimento para aquele que é o lugar mais populoso e mais distante do centro da freguesia de Rossas. Mas, mais do que minha, certamente, esta deveria ser uma visão e preocupação da Junta de Freguesia, uma vontade e reivindicação da população de Provizende!

Na oportunidade, e em face destas novas intenções, impõe-se, portanto, a pergunta: o que foi feito do projecto para a Construção da Casa da Cultura de Provizende que estava quase pronto em 2006 e cuja obra era para arrancar ainda antes do final desse ano?

Mas, a oportunidade é também a de chamar a atenção da própria população da parte alta da freguesia e denunciar a sua aparente demissão de lutar por objectivos legítimos antigos, deixando inclusive de marcar presença assídua e reivindicativa nas assembleias de freguesia, como aconteceu outrora!

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