quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sevilha, no rumo de uma semana de férias.




Esquecido o Futebol, regressei a Espanha! Sempre que tenho oportunidade, gosto de visitar cidades espanholas. São cidades interessantes a vários níveis, mas, principalmente no que toca ao seu património histórico edificado, sempre devidamente conservado e asseado. Cidades que recuperam e preservam as suas tradições mais belas e fazem disso quase uso e costume diário.
Desta feita, regressei a Sevilha, que em 92 ficou ofuscada pela Expo. Apesar de se notarem ainda vários espaços abandonados pelo Exposição de 92, deste lado do rio Guadalquivir, a cidade vai recuperando e ocupando estes espaços com novas valências. Quanto a este particular, Lisboa andou melhor preparando o espaço da Exposição para depois desta.
Já quanto à cidade e, principalmente ao seu centro histórico, não temos hipóteses! A conjugação dos imóveis e dos espaços quase desde a época tartésica, passando pela romana, visigoda, moura, idade média, séculos XVII, XVIII, XIX, XX e XXI, é quase imperceptível e parece que todas as épocas se ergueram e manifestaram, esperando realizar-se no conjunto. Não se notam atropelos, nem agressões. Tudo é limpo e cuidado. Toda a cidade tem consciência do seu potencial turístico!
Vale bem a pena sair de manhã cedo e passar o dia todo em Sevilha. Fica a apenas 150 Km da fronteira Algarvia.
Desta feita, o roteiro iniciou-se pelo milenar Palácio Real Alcázar e pelos seus agradáveis jardins. Depois, não podia deixar de ser, visitei a majestosa Catedral de Sevilha, maior catedral gótica do Mundo e terceiro maior templo, logo depois da Igreja de São Pedro no Vaticano e São Paulo em Londres, e subi à Giralda que conta cerca de 97 metros de altura, que até à parte visitável, a cerca de 75 metros, se fazem a caminhar por rampas sem degraus. Não estivesse já em excelente estado de conservação, há manutenção e limpeza constante em vários pontos do interior e exterior do edifício, mas, nunca impeditivo de visita. Aliás, também estas empreitadas são dignas de observação. Seguiu-se uma pequena e rápida visita à grandiosa Praça de Espanha, cujo espaço central se encontra em obras.
A parte da tarde, ficou reservada à diversão na Isla Mágica. Um agradável e interessante parque, aonde vale bem a pena passar o dia, mas, que se torna uma chatice se existirem filas para as diversões. É pena que em Portugal não haja um espaço assim!

Sem comentários: