quinta-feira, 14 de maio de 2009

"O Parlamento Europeu e a Cidadania"

Ontem, na Sala do Senado da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (UNL), teve lugar um debate intitulado “O Parlamento Europeu e a Cidadania”, organizado pela equipa de Lisboa do Magazine Europeu CaféBabel Internacional.
Na contagem decrescente para as Eleições Europeias de 7 de Junho, o CaféBabel Lisboa, em parceria com o NECPRI (Núcleo de Estudos de Ciência Política e Relações Internacionais), motivou um debate sobre a importância daquele acto eleitoral, focando-se na temática da proximidade entre o Parlamento Europeu e os cidadãos, bem como da percepção destes sobre a influência do Parlamento Europeu sobre as suas vidas.
Foram oradores:
Manuel Monteiro – Fundador do Partido Nova Democracia
Ana Gomes - Candidata do Partido Socialista ao Parlamento Europeu
Paulo Sande – Director do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal
André Freire – Cientista Político/Professor no ISCTE
Maurits Van der Hoofd – Militante do partido holandês D66 (ELDR/ ALDE)

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Deste agradável e interessante debate, que poucos têm a coragem de promover, ficou a ideia que o verdadeiro debate não está ser feito e, por isso, não se estranha o crescente virar de costas dos ditos cidadãos europeus.

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Posição do Partido da Nova Democracia sobre as Eleições Europeias. Um partido sem necessidade de dizer que não anda a brincar com os assuntos... Um partido coerente e com ideias próprias sobre a União Europeia, que não vai a estas eleições, mas, aceita ir a debate por uma Europa diferente...

.Após um período de ponderação sobre a possibilidade de apresentar uma lista às eleições para o Parlamento Europeu, a Direcção Nacional e o Conselho Geral do Partido da Nova Democracia (PND) tomaram a decisão de não apresentar qualquer lista a essas eleições.
Da estratégia saída do 4º Congresso do PND no Porto, em 31 de Janeiro passado, a prioridade da acção política e eleitoral recaiu sobre as eleições legislativas e autárquicas, estando a hipótese de candidatura ao Parlamento Europeu subordinada às eleições nacionais.
Os órgãos directivos do PND consideraram não existir as condições requeridas para que a candidatura ao Parlamento Europeu contribuísse positivamente para a estratégia e prioridades do PND, a saber: eleição de deputados à AR e autarcas.
Indubitavelmente, as eleições para o Parlamento Europeu são, de todas, as menos importantes e que menos interessam aos portugueses, o que se vê, desde logo, pela habitual baixa afluência a essas eleições.Ainda assim, e porque a acção política não começa nem acaba em actos eleitorais, o PND continuará a lutar por uma Europa de Nações livres, ao lado de grupos como a EUD e os deputados do Independence-Democracy, contra o totalitarismo dos partidos federalistas da União Europeia que, mediante chantagens e insistências absurdas, procuram impor aos povos europeus os seus interesses políticos, talvez inconfessáveis, confundindo a União Europeia com a Europa.

Lisboa, 5 de Maio de 2009

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