sexta-feira, 30 de maio de 2008

AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA II

No pr��ximo s��bado, 31 de Maio, estar�� em Arouca o Arqt��. Fernando Abrunhosa de Brito, para o lan��amento do II Volume do trabalho AS DOZE PORTAS DE GERA����ES DE AROUCA. Um trabalho de muitos anos que, agora, finalmente, ser�� partilhado integralmente.
Trata-se de um trabalho not��vel a v��rios n��veis, mas, mormente no que �� genealogia destas doze casas de Arouca diz respeito e, tamb��m assim, pelo per��odo a que remonta (1500-1800) muito diz da ascend��ncia de muitos arouquenses, hoje dispersos por muito mais "portas".

Pelo que n��o podia deixar de manifestar parab��ns sinceros ao Arqt��. F. Abrunhosa de Brito pelo II Volume, agora dado �� estampa e, tamb��m assim, ao Instituto de Genealogia e Her��ldica da Universidade Lus��fona do Porto, por possibilitar a publica����o.

Partilho uma pequena troca de mensagens com o autor, neste blog, logo depois da publica����o do I Volume (na imagem), h�� quase dois anos.
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Caro Ant��nio Jorge Brand��o de Pinho,
A est��ria do escravo Virgolino! Ainda n��o a tinha ouvido t��o completa e contada com tanta gra��a. No vol. II de AS DOZE PORTAS DE GERA����ES DE AROUCA, ter�� vez a QUINTA DE TER��OSO.
A transposi����o do escravo Virgolino para o sec. XVI ser�� liberdade liter��ria.
ANT��NIO VIRGOLINO SARAIVA DE VASCONCELOS que foi "senhor de uma grande fortuna em Ro��as onde viveu de 1832 at�� 1836, regressou �� ��frica, onde morreu solteiro" (1); na sacristia do Mosteiro de Arouca existe um acervo de Procura����es e, entre estas, uma de ANT��NIO VIRGOLINO SARAIVA DE VASCONCELOS, passada em 1838.
Cumprimentos de muito apre��o,
Fernando Brito
(1) - SIM��ES J��NIOR ��Jornal Defesa de Arouca��, de 17-2-1995.

A.J.Brand��o de Pinho disse...
Caro Fernando Abrunhosa de Brito,
Antes de mais, manifestar-lhe a minha admira����o pelo trabalho que h�� muitos anos se encontra a realizar e do qual j�� deu �� estampa um 1.�� Volume. De resto, muito interessante, completo e um auxiliar precioso para quem dedica algum tempo a estas coisas.
Soube que se deslocou a Rossas h�� alguns dias com o meu amigo Alberto Gon��alves. Espero que a visita tenha sido prof��cua.
Relativamente �� est��ria do escravo Virgolino, e �� sua localiza����o no tempo, n��o se trata de liberdade liter��ria, mas sim de uma gralha. Emprestei uma boa dose de liberdade liter��ria, isso sim, ��s circunst��ncias.
De resto, sobre ANT��NIO VIRGOLINO SARAIVA DE VASCONCELOS, tenho j�� mais alguns dados:��Ant��nio Virgolino Saraiva Mendes de Vasconcelos e Cirne, senhor do Morgado de Ter��oso, deve ter vindo para Portugal em princ��pios de 1832, vivendo alguns anos na Quinta de Ter��oso. De resto, pouco tempo depois, e na qualidade de padrinho, est�� presente nos baptisados de Teot��nio (n.4.IV.1834) e Ant��nio (n.17.V.1835), filhos do Capit��o Ant��nio Teixeira Brand��o de Vasconcelos e de Dona Margarida Am��lia Aranha Brand��o de Vasconcelos, e, entretanto, tamb��m de Leonardo (n.20.IV.1835), filho de Bernardino Jos�� de Almeida, todos do lugar da Felgueira. Em 11 de Mar��o de 1837 �� demandado num processo por alegada falta de pagamento do Real de Vinho, a correr no Ju��zo de Paz, com sede na Casa de Telarda.
Mais tarde, romou novamente a Africa. Em 1840, era administrador do prazo Boror, confirmado em 1�� vida a Maria Ant��nia por carta r��gia de 15 de Novembro de 1813, pagando 74.500 reis de foro e 20.000 reis de d��zimos, o que nos d�� uma p��lida ideia da sua import��ncia. Eram-lhe ainda atribu��dos 100 colonos e 70 escravos. Ter�� morrido nessa ilha no correr do ano de 1840��.
Os meus mais sinceros cumprimentos,
A.J.Brand��o de Pinho
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An��nimo disse...
Caro Ant��nio Jorge Brand��o de Pinho,
N��o repare no meu sil��ncio: tenho andado atrapalhado com o fecho do volume. Mas cheio de coisas novas. Obrigado pelas informa����es, a somar a TER��OSO. Depois falamos.
Um abra��o,
Fernando Brito

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