quinta-feira, 1 de maio de 2008

Novo jornal semanário em Arouca

Com data de 2 de Maio, ontem, dia 30 de Abril, chegou �� maior parte dos domic��lios arouquenses aquele que se prop��e ser o novo seman��rio de Arouca, motivado pela suspens��o de publica����o do antigo jornal "Defesa de Arouca".
Toma o nome de "Discurso Directo", e segundo os seus respons��veis ��pretende ser um ��rg��o de comunica����o social imparcial, imperme��vel a press��es pol��ticas e econ��micas, atento e profissional, cumpridor de todas as normas ��ticas e deontol��gicas que a pr��tica jornal��stica obriga.��

Antes de mais, saudar os respons��veis por este projecto, principalmente o seu director Victor Mendes e a respons��vel pela redac����o Cl��udia Oliveira, desejando-lhes entusiasmo e felicidade para levar por diante este empreendimento.

Existe agora espa��o para o surgimento de um novo jornal seman��rio em Arouca e, atendendo ao h��bito de longos anos criado pela ���Defesa de Arouca���, uma necessidade dos arouquenses em receber nas suas casas informa����o semanal do que acontece no Munic��pio, a prop��sito dele e dos seus. Pelo que est�� nas m��os desta equipa conseguir, no m��nimo, entrar nas caixas de correio onde entrava o jornal ���Defesa de Arouca���.

Quanto ao pretender ser ��um ��rg��o de comunica����o social imparcial, imperme��vel a press��es pol��ticas e econ��micas, atento e profissional, cumpridor de todas as normas ��ticas e deontol��gicas que a pr��tica jornal��stica obriga��, estamos j�� em face de caracter��sticas com uma forte carga subjectiva. S�� o conseguiria ser verdadeiramente se se limitasse a reproduzir entrevistas, reportagens e noticias qua tal, sem o m��nimo de considerandos ou opini��o. N��o �� por a��! N��o dever��o ser os pr��prios a arrogar-se a essas caracter��sticas. Isso, �� j�� fazer pol��tica! Caracter��sticas dessa natureza, s��o coisa para os eleitores reconhecer. De nada vale ao jornal dizer que �� uma determinada coisa, se ao leitor parecer uma outra.

Para j��, sendo certo que o caminho se faz caminhado e tudo vai do come��ar, o primeiro n��mero �� muito fraco. Lembra os jornais de par��quia que existiram um pouco por todo o concelho nos come��os da segunda metade do s��culo passado. At�� se tolerava que o conte��do n��o fosse nada por a�� al��m, mas, j�� a mesma condescend��ncia n��o se poder�� ter quanto �� falta de estrutura����o e organiza����o, tanto mais, quando se trata de um projecto que, segundo os seus respons��veis, j�� estava a ser preparado h�� algum tempo. Muito mau sob este aspecto!

Depois, o pr��prio t��tulo. ��Discurso Directo��, para al��m de n��o ter nada de nosso, torna demasiadamente esguia a linha redactorial do jornal. A n��o ser que a coisa venha a ter pouco que ver com o nome. ��Discurso Directo�� apela-nos para artigos de opini��o e entrevistas. N��o apela para not��cias, reportagens e apontamentos hist��ricos, por exemplo. Com este t��tulo, jamais poder�� tomar o ep��teto de ���Defensor dos Interesses do Concelho���. Manifestamente, �� essa a fun����o que se requer para um jornal desta natureza. Outra linha de rumo, poder�� aumentar a conta e risco dos seus respons��veis.

Oxal�� me engane, porque sucesso �� coisa que lhes desejo!

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ADENDA

Hoje, dia 22 de Maio, deitei os olhos sobre o terceiro n��mero do "Discurso Directo". S��o significativas as melhoras! Tanto ao nivel da estrutura����o, como dos conte��dos, j�� se pode considerar um jornal razo��vel, tanto mais quando se trata de um seman��rio.

Neste caso concreto, a critica produziu bons frutos! Fic��mos todos a ganhar!

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