Os partidos, afinal, deverão poder existir mesmo sem ter os 5000 militantes. O PS está disponível para riscar essa alínea da Lei dos Partidos em vigor, cedendo assim aos protestos dos dirigentes de vários dos chamados "pequenos partidos". É, no mínimo, sensato e mais democrático que assim suceda.
Desde o começo da polémica que defendo a substituição pelo requisito de um número mínimo de votos nas eleições parlamentares. E defendo concretamente um mínimo de 50.000 votos numa das três primeiras eleições parlamentares a que concorra. Pelo que, apesar de integrar um (ainda) pequeno partido, mas não padecer dos mesmos medos denunciados por Vital Moreira, subscrevo-o.
Será que os partidos da velha Democracia se aperceberam que também não era desta forma que iriam silenciar, nomeadamente, o Partido da Nova Democracia, e estão, agora, a procurar atenuar o impacto da apresentação de 5000 militantes ao Tribunal Constitucional por parte deste partido, com o qual, cada vez mais, se revelam incomodados? Tarde de mais! Oxalá não revele este pequeno partido mais legitimidade para existir, que muitos que por aí andam desde Abril.
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