Na próxima terça-feira, dia 5 de Janeiro, pelas 17h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, é apresentado o ante-projecto da Regeneração Urbana do Centro Histórico de Arouca que, segundo a Câmara Municipal, pretende intervencionar, entre outros espaços, a Praça Brandão de Vasconcelos, Travessa da Ribeira, Avenida 25 de Abril e Largo de Santa Mafalda até às imediações do Mercado Municipal.
O tema volta agora à discussão (com dados concretos) depois de, já em meados do ano passado, muito se ter discutido e especulado, nomeadamente, sobre um alegado rebaixamento da placa central da Praça Brandão de Vasconcelos no âmbito desta empreitada que, como é sabido, decorre da aprovação de uma candidatura conjunta ao Polis XXI por parte da Câmara Municipal, Real Irmandade Rainha Santa Mafalda e Direcção Regional de Cultura do Norte.
Sendo certo que já muito se investiu nos últimos anos, nomeadamente, na Praça Brandão de Vasconcelos, Travessa da Ribeira, Avenida 25 de Abril e Parque Municipal, o facto é que a placa central da principal Praça de Arouca, o espaço situado nas traseiras da Caixa de Crédito Agrícola, o Largo de Santa Mafalda e a zona do Campo de Futebol São João Bosco - alguns destes os espaços mais importantes da vila de Arouca - foram ficando para trás e há muito reclamam e justificam uma intervenção de recuperação, modernização e regeneração.
Oxalá o ante-projecto que agora vai ser apresentado incida essencialmente sobre estes espaços e, para além do mais, tenha em vista, nomeadamente, um condicionamento do trânsito automóvel que, em minha opinião, deveria ser mesmo proibido na zona do Campo São João Bosco e Largo de Santa Mafalda, à entrada do qual não se deveria perder a oportunidade de reimplantar o antigo Portão do Terreiro.
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