Registo com agrado o facto da CDU Arouca, que actualmente não tem representantes eleitos no Município, vir tomar posição oficial sobre o Ante-projecto para a Regeneração Urbana do Centro Histórico da vila de Arouca, apresentado há já algum tempo pela Câmara Municipal.
Apesar de discordar da ideia que subsiste da leitura, nomeadamente daquela questão de princípio que procura discorrer sobre uma eventual boa aplicação dos dinheiros públicos, para além de ser um contributo para o debate que é necessário continuar a fazer, sob pena de nos fugir o tempo próprio, é um contributo que se exige a todas as forças vivas de Arouca e, nomeadamente, aos demais partidos políticos que, mais tarde ou mais cedo, vão ser chamados a pronunciar-se sobre o Projecto e, dos quais se espera não o façam de algibeira.
Em termos muito gerais, e no que toca ao concreto, subsistem deste contributo duas ou três ideias que se vão assumindo como consensuais e em relação às quais vale a pena tirar boa nota: i) as dúvidas em relação à solução encontrada para a Praça Brandão de Vasconcelos (que toma o nome de António Teixeira Brandão de Vasconcelos, antigo presidente da Câmara Municipal; e não o de seu irmão Inácio Teixeira Brandão de Vasconcelos, que assumiu grande protagonismo na luta pela extinção dos fóros. Estes foram extintos em 1898 e a Praça já era assim denominada desde 1894, em homenagem ao antigo Presidente da Câmara, que veio a falecer em 1897); ii) o apoio à solução proposta para o Largo de Santa Mafalda, antigo Terreiro do Convento; iii) e o desacordo em relação à intervenção pensada para a Alameda Dom Domingos de Pinho Brandão.
Sobre este tema, a discussão no blog Do Meu Mirante
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