terça-feira, 26 de junho de 2018

Inauguração da Sala D. Domingos de Pinho Brandão

Conforme aqui dei nota, teve lugar no passado sábado, dia 23 de junho, a inauguração da Sala dedicada a D. Domingos de Pinho Brandão no Museu de Arte Sacra e Arqueologia do Porto, anexo à igreja dos Grilos e Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição.

Cónego Pe. José Alfredo Ferreira da Costa no uso da palavra
A cerimónia foi presidida por D. Manuel Linda, Bispo do Porto, tendo nela marcado presença a Doutora Fernanda Ribeiro, Directora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, entre outras personalidades ligadas ao Museu, ao Seminário, à Faculdade e a D. Domingos de Pinho Brandão, todos recebidos pelo Cónego Pe. José Alfredo Ferreira da Costa, Reitor do Seminário e Director do Museu.

com o Sr. Cónego Pe. José Alfredo Ferreira da Costa
Esta Sala, dedicada ao fundador do Museu, é a concretização de uma iniciativa do actual Reitor do Seminário e Director do Museu, com o intuito de homenagear o Senhor D. Domingos e ajudar na interpretação da origem e fundação deste Museu. O qual é constituído, essencialmente, por achados arqueológicos e bens de arte sacra recolhidos e cedidos pelas paróquias da Diocese do Porto, a pedido do próprio Senhor D. Domingos, em meados do século passado, quando era ainda padre e professor do Seminário.

Perspectiva de uma das alas do Museu
Serviu também esta iniciativa para reunir num só e mesmo espaço os antigos painéis que pertenceram à igreja paroquial de Rossas, em Arouca, terra da naturalidade do Senhor D. Domingos.
Este, de resto, tal como a referenciação, nomeadamente com a indicação do local de origem, era um dos dois objectivos perseguidos por mim desde que, há já alguns anos, se encontraram e identificaram os referidos painéis.
Neste particular e a este propósito, tudo o que tem sido feito lá, no Porto, desde que se encontraram e identificaram os painéis, deve-se ao amigo Senhor Cónego Pe. José Alfredo. Rossas deve estar-lhe, pois, muito grata e os rossenses não podem deixar de ir visitar aquele Museu.
Oxalá que a paróquia e/ou freguesia de Rossas sejam agora sensíveis ao assunto e diligenciem pela produção de réplicas, colocando-as, devidamente referenciadas, na igreja ou no museu paroquial de Rossas.

Sem comentários: